Nessas duas últimas semanas passamos momentos bem tensos em relação a saúde do Pietro.
Aliás, esse ano foi cheio de gripes e viroses que ele pegou na creche, e pra encerrar, na semana passada teve um princípio de pneumonia.
Achei que era só mais uma dessas gripes com catarro, e quando parecia que ele finalmente estava se curando, apareceu uma febre de 39.5 com dor no peito.
Fizemos a radiografia no pronto-socorro e o pediatra de plantão diagnosticou a pneumonia.
Fiquei indignada porque não o deixo na friagem, no sereno. Nem tinha dado sorvete pra ele, e olha que o calor estava insuportável! Enfim, não teve jeito. Foi a primeira vez que ele teve que tomar antibiótico, além do expectorante.
Hoje fomos na consulta com o pediatra e de acordo com o médico, os pulmões estão limpos, sem chiados. O Pietro não perdeu peso, está ativo e se alimentando normalmente. Assim que começou o tratamento já apresentou melhoras.
Conversei com o pediatra sobre a transição do Pietro para o vegetarianismo, e ele falou para oferecermos muitas "folhas verdes" como brócolis, couve, etc por causa da absorção do ferro. Disse que a carne é uma grande fonte de ferro, mas que pode ser substituída tranquilamente por folhas verdes. Também seria desnecessário fazermos quaisquer exames de sangue agora, então faremos daqui uns 6 meses se for o caso. Mas não viu nenhum problema. Aliás, o que mais gosto nesse pediatra é justamente o fato dele não ficar receitando um milhão de remédios e exames desnecessários. Mesmo a radiografia não foi necessário refazermos, pois ele examinou o Pietro e mais radiação não seria legal.
Nessa idade - 4 anos - as crianças têm um ritmo de crescimento menos acelerado do que quando eram bebês, e o Pietro com 15,900kg e 1m5cm está dentro do considerado normal. Aliás, a altura está um pouco acima, no padrão de 5 anos.
Enfim, passamos por mais um susto e esse foi o ano pra se criar imunidade, com certeza.
12 de dezembro de 2013
8 de dezembro de 2013
O mais novo Vegetariano
Como já comentei por aqui, meu marido e eu nos tornamos vegetarianos pela razão de amarmos animais. Tanto ele quanto eu já tínhamos "ensaiado" essa transição há tempos atrás mas foi no final de 2011 que finalmente concretizamos essa mudança nas nossas vidas. Porém, nunca impus essa atitude ao Pietro. Gostaria que a coisa fosse gradual pra ele, sem pressão, como foi pra gente.
Desde então parei de cozinhar carnes em casa, e fomos aprimorando nossa alimentação vegetariana. Como meu marido gosta de cozinhar, ele mesmo vai descobrindo novas receitas.
Quando o Pietro pergunta por quê a gente não come carne, eu sempre explico com jeitinho que a gente não come mais bichinho morto, porque a gente prefere que eles vivam felizes. Nunca precisei mostrar fotos chocantes, vídeos e nem quero. Acho que vale muito mais educar, explicar do que chocar a criança. Além disso ele geralmente participa das manifestações junto comigo a favor da causa animal.
Apesar de não proibir o Pietro de comer carne, nunca mais fizemos em casa, então ele comia na creche e na casa de parentes. Comia, porque há quase um mês ele decidiu não comer mais carne.
Outro dia ele chegou em casa com fome, devorando a pipoca que eu tinha estourado pra ele. Perguntei se ele não tinha comido na escola, e disse que não. Porque só tinha ravióli de carne e ele não queria comer carne. Achei que fosse uma coisa de momento, então não liguei muito e só falei pra ele que se quisesse poderia comer já que nunca o proibimos.
Dias depois, chegando da escola, perguntei o que tinha comido na escola e ele respondeu que tinha sido pão com manteiga. "E só tinha isso pra comer, filho?" - perguntei.
"Não, mamãe. Tinha pão com carne, mas falei que sou vegetariano e fizeram pão com manteiga pra mim."
A partir daí percebi que a coisa era séria, e apesar de estar explodindo de orgulho por dentro, procurei não fazer muito alarde para ele não se sentir pressionado. Depois que o vi rejeitando uma bolachinha de presunto na casa da minha mãe, pude concluir que realmente o Pietro virou vegetariano. E assim tem sido desde então.
Não sei se vai durar muito, se vai ser pro resto da vida ou não. Mas me sinto feliz por estar ensinando através de exemplo, e semeando uma mudança que para nossos irmãos animais faz muita diferença sim.
Aliás, não só para eles, mas em termos de qualidade de vida com alimentação um pouco mais saudável, acho que todos temos a ganhar.
Deixo aqui alguns links interessantes sobre crianças e vegetarianismo :)
Primeira escola dos EUA a adotar cardápio 100% vegetariano comemora rendimento dos alunos
Brasileirinho de 3 anos se recusa a comer animais e vira fenômeno mundial
Nutrição para Crianças Vegetarianas - Parte 1
Médica pediatra fala sobre maternidade vegana
Desde então parei de cozinhar carnes em casa, e fomos aprimorando nossa alimentação vegetariana. Como meu marido gosta de cozinhar, ele mesmo vai descobrindo novas receitas.
Quando o Pietro pergunta por quê a gente não come carne, eu sempre explico com jeitinho que a gente não come mais bichinho morto, porque a gente prefere que eles vivam felizes. Nunca precisei mostrar fotos chocantes, vídeos e nem quero. Acho que vale muito mais educar, explicar do que chocar a criança. Além disso ele geralmente participa das manifestações junto comigo a favor da causa animal.
Apesar de não proibir o Pietro de comer carne, nunca mais fizemos em casa, então ele comia na creche e na casa de parentes. Comia, porque há quase um mês ele decidiu não comer mais carne.
Outro dia ele chegou em casa com fome, devorando a pipoca que eu tinha estourado pra ele. Perguntei se ele não tinha comido na escola, e disse que não. Porque só tinha ravióli de carne e ele não queria comer carne. Achei que fosse uma coisa de momento, então não liguei muito e só falei pra ele que se quisesse poderia comer já que nunca o proibimos.
Dias depois, chegando da escola, perguntei o que tinha comido na escola e ele respondeu que tinha sido pão com manteiga. "E só tinha isso pra comer, filho?" - perguntei.
"Não, mamãe. Tinha pão com carne, mas falei que sou vegetariano e fizeram pão com manteiga pra mim."
A partir daí percebi que a coisa era séria, e apesar de estar explodindo de orgulho por dentro, procurei não fazer muito alarde para ele não se sentir pressionado. Depois que o vi rejeitando uma bolachinha de presunto na casa da minha mãe, pude concluir que realmente o Pietro virou vegetariano. E assim tem sido desde então.
Não sei se vai durar muito, se vai ser pro resto da vida ou não. Mas me sinto feliz por estar ensinando através de exemplo, e semeando uma mudança que para nossos irmãos animais faz muita diferença sim.
Aliás, não só para eles, mas em termos de qualidade de vida com alimentação um pouco mais saudável, acho que todos temos a ganhar.
Deixo aqui alguns links interessantes sobre crianças e vegetarianismo :)
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Brasileirinho de 3 anos se recusa a comer animais e vira fenômeno mundial
Nutrição para Crianças Vegetarianas - Parte 1
13 de novembro de 2013
Os Simpsons, Amamentação e Attachment Parenting.
Sou "Simpsonmaníaca" desde criança. Já assisti a maioria dos episódios e ontem, um em especial me chamou a atenção.
O nome do episódio é "O dia em que a Terra ficou bacana" (The day the Earth stood cool) e na história Homer tenta ser um pai bacana, moderno e descontraído, imitando um homem que acabou de conhecer e virou seu vizinho.
Duas partes me chamaram a atenção: uma cena em que Marge fica constrangida por não amamentar em meio a um círculo de amigas que amamentam no peito. Ela acaba revelando que dos 3 filhos, a Lisa foi a unica que mamou no peito quando era bebê, até os 9 meses.
É claro que como um desenho que faz sátiras, as outras mães que amamentam ficam parecendo mais uma "seita" do que qualquer outra coisa rs.
O segundo ponto que achei mais interessante foi como Homer descreve a função dos pais. De acordo com ele, pais não são feitos para serem legais.
O episódio aborda básicamente as formas de criar filhos, satirizando tanto a Criação com Apego como as formas mais "tradicionais" de criação.
Quem conhece Os Simpsons sabe que não se deve levar tudo no sentido literal de como é exposto nos desenhos. Os criadores usam a sátira como principal forma de contestar ou simplesmente ironizar comportamentos da própria sociedade estado-unidense e de outros países também.
Senso-crítico e bom-humor são necessários pra não se acabar perdendo a diversão. - E a reflexão ;)
Dá pra assistir o episódio online aqui. Boa diversão!
O nome do episódio é "O dia em que a Terra ficou bacana" (The day the Earth stood cool) e na história Homer tenta ser um pai bacana, moderno e descontraído, imitando um homem que acabou de conhecer e virou seu vizinho.
Duas partes me chamaram a atenção: uma cena em que Marge fica constrangida por não amamentar em meio a um círculo de amigas que amamentam no peito. Ela acaba revelando que dos 3 filhos, a Lisa foi a unica que mamou no peito quando era bebê, até os 9 meses.
É claro que como um desenho que faz sátiras, as outras mães que amamentam ficam parecendo mais uma "seita" do que qualquer outra coisa rs.
O segundo ponto que achei mais interessante foi como Homer descreve a função dos pais. De acordo com ele, pais não são feitos para serem legais.
O episódio aborda básicamente as formas de criar filhos, satirizando tanto a Criação com Apego como as formas mais "tradicionais" de criação.
Quem conhece Os Simpsons sabe que não se deve levar tudo no sentido literal de como é exposto nos desenhos. Os criadores usam a sátira como principal forma de contestar ou simplesmente ironizar comportamentos da própria sociedade estado-unidense e de outros países também.
Senso-crítico e bom-humor são necessários pra não se acabar perdendo a diversão. - E a reflexão ;)
Dá pra assistir o episódio online aqui. Boa diversão!
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3 de outubro de 2013
Maternagem ativa - parto e amamentação
Como mãe, tenho me envolvido (lógicamente) com assuntos ligados à maternidade e que são discutidos em grupos nas redes sociais. Através disso, tenho tido contato com mulheres de várias partes do Brasil e algumas informações são alarmantes.
A primeira delas é sobre a questão das vias de parto. Eu, por uma escolha mal-informada, decidi que faria uma cesariana, não encontrando restrições da parte da minha obstetra. Além do mais, como o Brasil é recordista em cesareanas no mundo, não haveria de encontrar mesmo.
Ao mesmo tempo, vejo um número muito grande de mulheres que desejam o parto normal e têm suas expectativas destruídas pelos motivos mais supérfluos possíveis. Ou então chegam a parir, mas sofrem inúmeras intervenções que podem ser consideradas como violência obstétrica!
Onde está nosso direito de ter um acompanhamento saudável e também um parto assim?
Então, para sermos respeitadas e recebermos um atendimento humanizado precisamos pagar, sendo que já estamos pagando nossos impostos (ou vocês acham que o SUS é realmente "de graça")?
Não vou me aprofundar mais nessa questão agora porque primeiramente não me considero (ainda) uma ativista pela humanização do parto. Sou apenas uma mulher que "se tocou" do perigo a que expus meu filho e que tem procurado estar mais informada. Por isso vou colocar aqui um link com as REAIS indicações para se fazer uma cesareana, além da vontade da mulher, sempre consciente dos riscos também para o bebê - riscos de uma cirurgia de grande porte!
Outra questão alarmante - e nessa me considero uma ativista sim - é a amamentação.
O aleitamento materno é natural (como o parto normal deveria ser), é de graça, é a melhor fonte nutricional e de anticorpos para o desenvolvimento saudável da criança, MAS... Novamente a falta de informação ATÉ dos profissionais de pediatria acaba com o sonho de muitas mulheres. Por isso precisa de divulgação e incentivo.
A medicina moderna a cada dia divulga pesquisas comprovando a eficácia do aleitamento materno, mas mesmo assim tem gente que ainda acha que colostro, rachaduras nos seios, choro do bebê, estética, e mais um monte de coisas sem comprovação científica são motivos para o desmame precoce.
Em nosso país, 40% dos bebês mamam exclusivamente até os 6 meses. A Organização Mundial de Saúde recomenda amamentação exclusiva até os 6 meses, e continuada até os 2 anos ou mais. Porém, a média de amamentação no Brasil é de 51 dias.
Procuro sempre compartilhar aqui e no meu perfil do Facebook as informações acerca dos benefícios da amamentação, então não vou me extender muito nesse post mas vou deixar aqui alguns links importantes:
Contra-indicações temporárias:
Existem certas situações em que as mães não devem amamentar os seus bebés, até essas mesmas situações estarem resolvidas; por exemplo, mães com algumas doenças infecciosas como a varicela,
herpes com lesões mamárias, tuberculose não tratada ou ainda quando tenham de efectuar uma medicação imprescindível. Durante este período de tempo, os bebés devem ser alimentados com leite artificial por copo ou colher, e a produção de leite materno deverá ser estimulada.
Contra-indicações definitivas:
As contra-indicações definitivas do aleitamento materno não são muito frequentes, mas existem.
Trata-se de mães com doenças graves, crónicas ou debilitantes, mães infectadas pelo vírus da
imunodeficiência humana (VIH), mães que precisem de tomar medicamentos que são nocivos para os bebés e, ainda, bebés com doenças metabólicas raras como a fenilcetonúria e a galactosemia.
Empoderar-se significa munir-se de informação suficiente para exigir nossos direitos e lutar por melhores condições.
Só assim poderemos fazer a diferença na vida de nossos filhos, e na de outras famílias também.
Ser mãe/ pai ativos é atuar para que hajam melhoras em todos os aspectos.
Agir para criarmos seres humanos mais conscientes e responsáveis, mais amorosos e solidários.
A primeira delas é sobre a questão das vias de parto. Eu, por uma escolha mal-informada, decidi que faria uma cesariana, não encontrando restrições da parte da minha obstetra. Além do mais, como o Brasil é recordista em cesareanas no mundo, não haveria de encontrar mesmo.
Ao mesmo tempo, vejo um número muito grande de mulheres que desejam o parto normal e têm suas expectativas destruídas pelos motivos mais supérfluos possíveis. Ou então chegam a parir, mas sofrem inúmeras intervenções que podem ser consideradas como violência obstétrica!
Onde está nosso direito de ter um acompanhamento saudável e também um parto assim?
Então, para sermos respeitadas e recebermos um atendimento humanizado precisamos pagar, sendo que já estamos pagando nossos impostos (ou vocês acham que o SUS é realmente "de graça")?
Não vou me aprofundar mais nessa questão agora porque primeiramente não me considero (ainda) uma ativista pela humanização do parto. Sou apenas uma mulher que "se tocou" do perigo a que expus meu filho e que tem procurado estar mais informada. Por isso vou colocar aqui um link com as REAIS indicações para se fazer uma cesareana, além da vontade da mulher, sempre consciente dos riscos também para o bebê - riscos de uma cirurgia de grande porte!
Outra questão alarmante - e nessa me considero uma ativista sim - é a amamentação.
O aleitamento materno é natural (como o parto normal deveria ser), é de graça, é a melhor fonte nutricional e de anticorpos para o desenvolvimento saudável da criança, MAS... Novamente a falta de informação ATÉ dos profissionais de pediatria acaba com o sonho de muitas mulheres. Por isso precisa de divulgação e incentivo.
A medicina moderna a cada dia divulga pesquisas comprovando a eficácia do aleitamento materno, mas mesmo assim tem gente que ainda acha que colostro, rachaduras nos seios, choro do bebê, estética, e mais um monte de coisas sem comprovação científica são motivos para o desmame precoce.
Em nosso país, 40% dos bebês mamam exclusivamente até os 6 meses. A Organização Mundial de Saúde recomenda amamentação exclusiva até os 6 meses, e continuada até os 2 anos ou mais. Porém, a média de amamentação no Brasil é de 51 dias.
Procuro sempre compartilhar aqui e no meu perfil do Facebook as informações acerca dos benefícios da amamentação, então não vou me extender muito nesse post mas vou deixar aqui alguns links importantes:
- Como ajudar as mães amamentar - PDF Fio Cruz
- Lista de medicamentos compatíveis com a amamentação - Fio Cuz
- Manual Amamentação e Uso de Medicamentos e Outras Substâncias- Ministério da Saúde
Contra-indicações temporárias:
Existem certas situações em que as mães não devem amamentar os seus bebés, até essas mesmas situações estarem resolvidas; por exemplo, mães com algumas doenças infecciosas como a varicela,
herpes com lesões mamárias, tuberculose não tratada ou ainda quando tenham de efectuar uma medicação imprescindível. Durante este período de tempo, os bebés devem ser alimentados com leite artificial por copo ou colher, e a produção de leite materno deverá ser estimulada.
Contra-indicações definitivas:
As contra-indicações definitivas do aleitamento materno não são muito frequentes, mas existem.
Trata-se de mães com doenças graves, crónicas ou debilitantes, mães infectadas pelo vírus da
imunodeficiência humana (VIH), mães que precisem de tomar medicamentos que são nocivos para os bebés e, ainda, bebés com doenças metabólicas raras como a fenilcetonúria e a galactosemia.
Empoderar-se significa munir-se de informação suficiente para exigir nossos direitos e lutar por melhores condições.
Só assim poderemos fazer a diferença na vida de nossos filhos, e na de outras famílias também.
Ser mãe/ pai ativos é atuar para que hajam melhoras em todos os aspectos.
Agir para criarmos seres humanos mais conscientes e responsáveis, mais amorosos e solidários.
4 de setembro de 2013
Já se passaram 4 anos! :)
Why do birds suddenly appear
Everytime you are near?
Just like me, they long to be
Close to you
Why do stars fall down from the sky
Everytime you walk by?
Just like me, they long to be,
Close to you
On the day that you were born
The angels got together
And decided to create a dream come true
So they sprinkled moondust in your hair
And golden starlight in your eyes of blue
That is why all the girls in town
Follow you, all around
Just like me, they long to be
Close to you
On the day that you were born
The angels got together
They decided to create a dream come true
So they sprinkled moondust in your hair
Of gold and starlight in your eyes of blue
That is why all the girls in town
Follow you, all around
Just like me, they long to be
Close to you
Just like me, they long to be
Close to you
|
(Close to you - The Carpenters)
25 de agosto de 2013
Quer ser mãe? Informe-se!
Se me pedissem pra dar um conselho para as mulheres que vão ser mães, eu diria: informem-se.
Também poderia dizer que seu sono nunca mais será o mesmo - pura verdade - mas isso também tem a ver com informação.
Fazemos coisas, criamos expectativas e tomamos decisões muitas vezes baseadas em mitos, conselhos alheios e naquela velha justificativa de que " fulana fazia assim e os filhos dela sobreviveram"...
Eu mesma não tenho a mesma cabeça de quando engravidei. Não tinha ideia sobre muitas coisas importantes, tinha muito medo. Talvez porque não achava que seria mãe algum dia (nunca sonhei com isso). Achei que seria a "louca dos gatos"! Mas se pudesse voltar no tempo, teria me informado mais, com certeza.
Teria me informado mais sobre parto, sobre amamentação...
E então fui aprendendo algumas coisas "na marra", nas dificuldades que foram aparecendo - e ainda aparecem. Mas descobri que a tecnologia pode ajudar e muito quando se trata de informação.
É claro que nem toda informação é boa e verdadeira. E é aí que entra o tal instinto materno. Ele é aquela vozinha lá no fundo que diz: "Será mesmo que preciso fazer isso? Não acho que vai ser bom pro meu filho...".
Daí você descobre que existem vários estudos comprovando que o melhor para mães e bebês é simplesmente o mais natural possível. Legal não?
É importante entender que a maternidade não tem uma fórmula pronta e padrão, que serve para todas as mulheres.
Você precisa se armar de informação, muita paciência (respirar fundo tá valendo muito!) e acreditar em si mesma. Essa confiança vai se abalar várias vezes, você vai se sentir perdida... E essa vai ser a hora de respirar fundo e ouvir a tal "vozinha" lá no fundo, falando de novo dentro de você. Usar os sentidos para entender toda essa transformação. E a vida é feita de transformações, de ciclos e aprendizado, o que a torna mais interessante ainda.
Também poderia dizer que seu sono nunca mais será o mesmo - pura verdade - mas isso também tem a ver com informação.
Fazemos coisas, criamos expectativas e tomamos decisões muitas vezes baseadas em mitos, conselhos alheios e naquela velha justificativa de que " fulana fazia assim e os filhos dela sobreviveram"...
Eu mesma não tenho a mesma cabeça de quando engravidei. Não tinha ideia sobre muitas coisas importantes, tinha muito medo. Talvez porque não achava que seria mãe algum dia (nunca sonhei com isso). Achei que seria a "louca dos gatos"! Mas se pudesse voltar no tempo, teria me informado mais, com certeza.
Teria me informado mais sobre parto, sobre amamentação...
E então fui aprendendo algumas coisas "na marra", nas dificuldades que foram aparecendo - e ainda aparecem. Mas descobri que a tecnologia pode ajudar e muito quando se trata de informação.
É claro que nem toda informação é boa e verdadeira. E é aí que entra o tal instinto materno. Ele é aquela vozinha lá no fundo que diz: "Será mesmo que preciso fazer isso? Não acho que vai ser bom pro meu filho...".
Daí você descobre que existem vários estudos comprovando que o melhor para mães e bebês é simplesmente o mais natural possível. Legal não?
É importante entender que a maternidade não tem uma fórmula pronta e padrão, que serve para todas as mulheres.
Você precisa se armar de informação, muita paciência (respirar fundo tá valendo muito!) e acreditar em si mesma. Essa confiança vai se abalar várias vezes, você vai se sentir perdida... E essa vai ser a hora de respirar fundo e ouvir a tal "vozinha" lá no fundo, falando de novo dentro de você. Usar os sentidos para entender toda essa transformação. E a vida é feita de transformações, de ciclos e aprendizado, o que a torna mais interessante ainda.
4 de agosto de 2013
Semana Mundial do Aleitamento Materno 2013 e o meu relato
Começou hoje, dia 1/08/2013, em 170 países, a Semana Mundial do Aleitamento Materno.
No Brasil, o Ministério da Saúde lançou uma campanha para incentivar o aleitamento até os 2 anos de idade, e o envolvimento de toda a família. E o tema desse ano é "aconselhamento".
Mas qual a importância disso?
O leite materno salva vidas, pois é insubstituível em nutrientes para os bebês. E além de alimento, também é aconchego.
O tema desse ano da SMAM tem tudo a ver com minha experiência de mãe mamífera. Se não fossem os conselhos que recebi do Grupo Virtual de Amamentação (quando ainda era no Orkut) e minha intuição de mãe, aliada ao apoio do meu marido, não teria tido sucesso no maior investimento na saúde do meu filho: a amamentação.
Meu filho nasceu de uma cesárea eletiva, e assim como sobre muitas outras coisas, não tinha informação alguma sobre amamentação.
No final da gravidez comecei a notar colostro vazando dos meus seios. Acordava com a camisola um pouco molhada, mas nem imaginava como seria amamentar e ainda mais com peitos tão pequenos rsrs.
Logo após o nascimento, colocaram o Pietro ao meu lado na sala de pós-operatório, e comecei a entrar em desespero ao vê-lo sugando as mãozinhas, como se estivesse com fome.
A enfermeira me disse que assim que a anestesia começasse a passar, e quando eu conseguisse mexer minhas pernas, poderia então amamentá-lo.
Pra quem não sabe, a sensação da anestesia da cesareana é como se você tivesse ficado paraplégica. Bem perturbadora. E esses minutos pareciam durar séculos, até que finalmente consegui mexer o dedão do pé e avisei a enfermeira, pois queria amamentar.
Vieram duas enfermeiras me ajudar a colocar o Pietro no peito. Uma apertou bastante meu seio pra ver se saía colostro (aff como doeu) e a outra o colocou na posição. E assim, ele saiu sugando.
Confesso que foi a sensação mais estranha que já tive na vida, pelo menos até hoje. Mas com o tempo fui me acostumando.
Não tive problemas com rachaduras, só um pouco de sensibilidade na pele, afinal de contas meu organismo estava se adaptando.
No hospital fiquei com o Pietro no colo praticamente o tempo todo, porque as enfermeiras começaram a medir a glicemia dele e disseram que estava baixa. Se não aumentasse, teríamos que passar mais um dia no hospital. Desesperada, fiquei com ele no peito quase que as 72 horas inteiras.Chegando em casa, sem descansar e muito menos dormir, continuei com ele no colo. Ainda bem que tinha meu marido pra me ajudar, e bem que ele tentou fazer o Pietro dormir várias vezes para eu poder descansar, mas o Pietro só pegava no sono quando estava no meu peito.
Depois de alguns dias quase caindo desmaiada de sono durante a madrugada, resolvi amamentar deitada. Santa cama compartilhada!
Me contaram várias "histórias de terror" sobre os perigos da cama compartilhada, mas meu marido e eu sempre tomamos muito cuidado. Além disso, logo que o Pietro completou 4 meses, tive que voltar a trabalhar. Portanto ia tirando minhas dúvidas e trocando experiências com outras mães do grupo no Orkut e com minha amiga Carol, que teve a filha alguns meses antes do Pietro nascer.
Nunca tivemos problemas em relação ao crescimento dele. Assim que saiu da maternidade ganhou peso rápido, apesar de ter nascido bem miúdinho. Em alguns momentos tivemos um pouco de insegurança pra saber se ele estava dentro da curva de crescimento normal, mas era pura insegurança de pais de primeira viagem.
O único "problema" maior era que ele tinha muita necessidade de ficar no meu colo. Hoje eu entendo muito melhor, mas quando você acabou de ter um filho e está cheia de incertezas misturadas ao cansaço e falta de informação útil, pode acabar cedendo e fazer coisas que não queria realmente fazer. Por exemplo, eu não queria dar chupeta pro Pietro. Principalmente porque o uso da chupeta não trouxe coisas positivas pra mim. Mas acabamos achando que seria uma solução para a necessidade de sucção dele, e oferecemos. A sorte é que ele não gostou da chupeta, e a cuspiu.
Também chegamos a oferecer leite artificial por recomendação de "terceiros" (aquele papo de que talvez o leite materno não estivesse sustentando) e nessa época eu já estava participando do GVA, e já tinha uma noção de que aquilo poderia prejudicar a amamentação. E mais uma vez, o Pietro (mesmo tão novinho, recém-chegado ao mundo) já sabia o que queria: a mamãe.
Até hoje, com quase quatro anos, o Pietro não gosta de leite de vaca. Nunca pegou chupeta.
Exigiu muito colo sim, muito peito e aconchego. Tive que aprender a deixar a casa para arrumar depois, meu marido aprendeu a cozinhar. E eu também aprendi a confiar mais nos meus instintos e deixar conselhos de lado (mesmo de pessoas que se dizem muito experientes).
Meu filho é uma criança saudável, que nunca teve nenhuma infecção de qualquer tipo. É um menino amoroso, que se sente seguro comigo e com o pai. E é muito esperto.
Pietro mamou até os 2 anos e 3 meses, e posso dizer que valeu muito a pena.
Se eu puder dar um conselho para as mães que querem amamentar, digo que não é fácil como nos contos de fada. Precisa ter muita paciência e insistir bastante. Mas vale MUITO a pena.
E posso dizer com certeza que não existe leite fraco, peito pequeno também não é obstáculo, e dá pra amamentar sim depois de uma cesárea eletiva.
A cada dia surge uma novidade, mas a amamentação com certeza foi um grande investimento na saúde da pessoa mais importante para mim.
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22 de julho de 2013
Xixi com "pó"?
Há alguns dias atrás meu marido veio me dizer que viu algo estranho saindo da urina do Pietro, mas não me preocupei muito porque o comportamento dele estava normal e em nenhum momento reclamou de dor. Só notei que ele tem urinado com mais frequência.
Nessa última madrugada, ele fez xixi na cama e falei pra ir terminar de fazer no banheiro. Meu marido se levantou e foi com ele ao banheiro. Quando a urina estava terminando de sair, meu marido viu sair uma espécie de pó, ou areia bem fininha e branca do pipi do Pietro e me chamou pra ver.
Confesso que nunca vi algo assim na vida: um pouco desse pózinho ficou parado na beira do vaso sanitário, então pude ver e até coloquei o dedo, eram cristais muito fininhos.
Quem disse que eu consegui dormir daí em diante? Jamais.
Eram 3 horas da manhã e eu liguei o computador para pesquisar o que seria aquilo, e achei de tudo um pouco. Fiquei mais desesperada ainda!
Assim que amanheceu liguei para o pediatra dele, que não está na cidade mas me falou para levá-lo ao pronto-socorro se notasse alguma mudança de coportamento no Pietro. Meu marido e eu o levamos mesmo assim, e lá no hospital foi feito um exame de urina.
O resultado não apontou nenhuma alteração, está tudo normal.
O pediatra de plantão me disse que já viu alguns casos como esse, e até com pó de coloração preta saindo pela urina, e que não era nada(!).
Disse que pode ser alguma alteração no organismo simples, ou alguma coisa relacionada a alimentação...
Descartou a possibilidade de cálculo renal, porque a urina apresentaria sangue se esse fosse o caso. Recomendou que ele tome bastante água mas disse para ficarmos tranquilos pois o exame estava perfeito.
Estou contando isso aqui porque NUNCA tinha visto isso antes. Foi um baita susto, e estou observando atentamente. Daqui alguns dias ele tem consulta marcada com o pediatra, e se for o caso vamos avaliar a necessidade de se fazer outros exames...
Estranho, mas fica a dica.
*****Atualização: o pediatra do Pietro disse que pode ter sido uma leve infecção urinária ou simplesmente falta de beber líquidos. Não chegamos a um diagnóstico mais preciso porque logo tudo se normalizou no dia seguinte. A recomendação é sempre consultar um profissional de saúde.*****
Nessa última madrugada, ele fez xixi na cama e falei pra ir terminar de fazer no banheiro. Meu marido se levantou e foi com ele ao banheiro. Quando a urina estava terminando de sair, meu marido viu sair uma espécie de pó, ou areia bem fininha e branca do pipi do Pietro e me chamou pra ver.
Confesso que nunca vi algo assim na vida: um pouco desse pózinho ficou parado na beira do vaso sanitário, então pude ver e até coloquei o dedo, eram cristais muito fininhos.
Quem disse que eu consegui dormir daí em diante? Jamais.
Eram 3 horas da manhã e eu liguei o computador para pesquisar o que seria aquilo, e achei de tudo um pouco. Fiquei mais desesperada ainda!
Assim que amanheceu liguei para o pediatra dele, que não está na cidade mas me falou para levá-lo ao pronto-socorro se notasse alguma mudança de coportamento no Pietro. Meu marido e eu o levamos mesmo assim, e lá no hospital foi feito um exame de urina.
O resultado não apontou nenhuma alteração, está tudo normal.
O pediatra de plantão me disse que já viu alguns casos como esse, e até com pó de coloração preta saindo pela urina, e que não era nada(!).
Disse que pode ser alguma alteração no organismo simples, ou alguma coisa relacionada a alimentação...
Descartou a possibilidade de cálculo renal, porque a urina apresentaria sangue se esse fosse o caso. Recomendou que ele tome bastante água mas disse para ficarmos tranquilos pois o exame estava perfeito.
Estou contando isso aqui porque NUNCA tinha visto isso antes. Foi um baita susto, e estou observando atentamente. Daqui alguns dias ele tem consulta marcada com o pediatra, e se for o caso vamos avaliar a necessidade de se fazer outros exames...
Estranho, mas fica a dica.
*****Atualização: o pediatra do Pietro disse que pode ter sido uma leve infecção urinária ou simplesmente falta de beber líquidos. Não chegamos a um diagnóstico mais preciso porque logo tudo se normalizou no dia seguinte. A recomendação é sempre consultar um profissional de saúde.*****
19 de julho de 2013
Tristeza Pós-Parto: Pode ser o tal "baby blues"
Me lembro que assim que o Pietro nasceu comecei a me sentir um pouco deprimida. Temendo que fosse se transformar em algo sério, como a Depressão Pós-Parto, perguntei à minha ginecologista o que poderia ser.
Ela me disse que se fosse DPP eu nem teria vontade de olhar pro meu filho, e esse não era meu caso realmente. Era só uma melancolia que ficava pior principalmente à noite. Uma sensação de já ter cumprido com o "dever", e agora? Me sentia cansada, não conseguia dormir, não sabia se ia dar conta de tudo!
Colocar uma vida nesse planeta não é algo muito tranquilo de se fazer, não rs. Meu Deus e agora?!
Era o tal baby blues (tristeza da puérpera, que é hormonal e normal), e com o tempo essa tal tristeza foi passando.
Encontrei mais algumas informações sobre o baby blues, que nunca tinha ouvido falar e acabei descobrindo que é muito mais comum do que imaginei.
Conclusão: assim como muitas coisas na vida, isso passa!
E os hormônios? Eles são grandes vilões! Passaram por uma revolução durante a gravidez e outra revolução hormonal ocorre também após o nascimento, e muitas vezes eles continuam desregulados por um bom tempo. É natural a mãe se sentir cansada, um pouco triste, perdida, com um pouco de angústia, vontade de chorar, etc. É a fase baby blues, que segundo as pesquisas atinge cerca de 50 a 80% das mulheres no pós-parto, que tende a desaparecer de forma espontânea. Mas quando essa mudança de humor se prolonga por mais tempo, aí pode se caracterizar uma depressão pós-parto. Fonte: Portal Educação
Sentimentos como tristeza, angústia, irritabilidade e aumento de sensibilidade são sintomas de tristeza pós-parto ou baby blues e devem desaparecer naturalmente em até 15 dias após o nascimento do bebê. Porém se os sintomas persistirem por mais tempo e se intensificarem pode tratar-se do início de um quadro de depressão pós-parto.
Baby blues e Depressão Pós-Parto - Grupo Vínculo Campinas-SP
Sentimentos como
tristeza, angústia, irritabilidade e aumento de sensibilidade são
sintomas de tristeza pós-parto ou baby blues e devem desaparecer
naturalmente em até 15 dias após o nascimento do bebê. Porém se os
sintomas persistirem por mais tempo e se intensificarem pode tratar-se
do início de um quadro de depressão pós-parto.
Sentimentos como
tristeza, angústia, irritabilidade e aumento de sensibilidade são
sintomas de tristeza pós-parto ou baby blues e devem desaparecer
naturalmente em até 15 dias após o nascimento do bebê. Porém se os
sintomas persistirem por mais tempo e se intensificarem pode tratar-se
do início de um quadro de depressão pós-parto.
7 de julho de 2013
O primeiro show de rock a gente nunca esquece \m/
Pietro & Ayla curtindo um Rock n' Roll |
Fomos: eu, meu marido, Pietro, minha amiga Rubi e a filhinha linda Ayla. Encontramos amigos queridos e foi bem legal.
O que me deixou mais feliz foi ver as crianças curtindo a música. Dizem que gosto musical começa desde cedo e precisa ser incentivado... Estou procurando fazer a minha parte hehe.
Não se trata de querer obrigar meu filho a gostar de um estilo musical, mas acho natural essa tendência da criança ter mais contato e se interessar por gêneros musicais e gostos dos pais.
Quando éramos crianças, meu irmão e eu fomos incentivados pelo meu tio que sempre gostou de Heavy metal. Desde cedo a gente teve contato com o estilo musical. O que não interferiu nas nossas fases de ouvir músicas infantis e outros estilos.
Na adolescência nosso interesse pela música foi amadurecendo, e posso dizer tranquilamente que não tive problemas em compartilhar o mesmo espaço com meu irmão, já que ambos sempre fomos fãs de Rock e Metal em suas variadas vertentes. Já nossos pais gostavam de Discoteca, MPB, mas nada muito "chocante" às nossas preferências musicais.
Não sou a favor de impôr e obrigar nada. Pelo contrário, acho positivo o incentivo pelas coisas boas. E claro, a arte (música) é uma delas.
Com um pai músico, vai ser difícil o Pietro ter uma visão preconceituosa ou limitada sobre música.
Ele é e sempre será livre para gostar e ouvir o que quiser, pois é um ser humano livre. Nosso papel é só apontar o caminho, e ele escolhe se vai seguir ou não.
Alguns amigos brincam dizendo: "E se ele gostar de pagode, de samba, Carol?"
Isso pra mim não é o mais importante, já que a prioridade é a construção do caráter dele. Mas se ele gostar de um estilo musical que eu detesto, vou fazer o quê? Falta de incentivo não foi.
As crianças se divertiram bastante, e nós adultos, também.
1 de julho de 2013
'Home office' e criança em casa
Desde que ficou acordado com meu ex-gerente que eu faria home-office (trabalharia remotamente de casa) minha maior dúvida seria quanto aos momentos em que o Pietro estivesse em casa.
A verdade é que ele é justamente a razão de eu estar trabalhando em home office, mas fiquei insegura quanto ao comportamento dele durante uma reunião por telefone, por exemplo.
Nos primeiros dias tive que explicar bastante como era essa coisa da mamãe estar em casa mas não poder brincar porque está trabalhando. Ainda converso e explico que a mamãe precisa trabalhar no computador, e procuro mantê-lo distraído com alguma atividade. Deixo ele espalhar os brinquedos pela sala, assim ele vai brincando enquanto trabalho.
Acredito que ele tenha entendido, porque tem se comportado muito bem. Hoje mesmo começaram as férias escolares dele mas com tanta chuva e tempo frio ele aproveitou pra tirar uma soneca.
Já ouvi várias estórias de mães que trabalham de casa e algumas têm mais dificuldades que as outras, mas acredito que com o tempo as crianças vão se acostumando e entendem muito melhor do que alguns adultos. Estar em casa traz a comodidade de não ter que se deslocar ao ambiente de trabalho, mas não significa que irá trabalhar menos. Muito pelo contrário!
É mãe e trabalha de casa? Conte como é aí com você!
22 de maio de 2013
A pílula da obediência: estamos criando zumbis para o futuro?
Nesses últimos dias tenho ouvido bastante sobre medicalização infantil, principalmente sobre o Brasil ser o segundo país que mais utiliza a Ritalina, como tratamento para o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, o que é um número alarmante.
Por quê me preocupo com isso? Porque tenho um filho.
Tenho visto um número de crianças diagnosticadas com essa "síndrome" crescer cada vez mais, e isso me assusta. E o que mais me aterroriza é imaginar que a grande maioria dessas crianças pode nem ter realmente transtorno nenhum que justifique o uso dessa droga fortíssima. Ou seja, o que me assusta ( e que me faz custar a acreditar) é que crianças estão sendo medicadas para deixarem de ter comportamentos próprios da infância, ou mesmo com outros tipos de causa, que seriam tratáveis sem uso de remédios.
Como disse minha amiga Rubi (mãe da Ayla), se antigamente as crianças obedeciam seus pais por medo de apanharem (castigos físicos e psicológicos) hoje em dia são forçadas a obedecerem sob efeitos de forte medicação, quando na verdade deveria-se aplicar correção e limites com afeto.
Que tipo de sociedade estamos moldando?
Se você pensa: "Ah mas eu não tenho nada a ver com isso, meu filho não toma Ritalina." Lembre-se de que SEU filho(a) irá conviver com essas milhares de crianças no futuro.
E que tipo de jovens eles serão?
(Aliás vou aproveitar para abrir esse parênteses e dizer que não gosto nem um pouco de gente que pensa que não tem nada a ver com assuntos importantes)
Deixo alguns links aqui muito bons sobre o assunto:
Professora do Departamento de Pediatria da Unicamp questiona a existência da doença de déficit de atenção e disturbio de hiperatividade e diz que jamais receitaria ou daria ritalina aos filhos:
https://www.youtube.com/watch?v=MTFOb2bLjLA
Portal Unicamp – Quando a ritalina é indicada?
Cida Moysés – Para quem indica, é nos casos com diagnóstico de TDAH. Eu não indico. Para esses médicos, entendo que é necessário traçar uma relação custo-benefício: quanto ganho com esse tratamento em termos de vantagens e de desvantagens. Sabe-se que é uma droga que possui inúmeras reações adversas, como qualquer droga psicoativa. Considero extremamente complicado usar uma droga com essas reações para melhorar o comportamento de uma criança. Qual é o preço disso?
http://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2013/08/05/ritalina-e-os-riscos-de-um-genocidio-do-futuro
Ando com muitas dúvidas, e medo do que pode vir pela frente se nós, mães e pais, não agirmos ativamente na educação dos nossos filhos. Esse amor que temos por eles precisa ser um amor que OUVE, que DIALOGA, que PROCURA ENTENDER, que AMPARA e EDUCA, voltando a origem de tudo que é o amor em si.
Só assim deixaremos de criar "zumbis" e passaremos a criar seres humanos. Isso também inclui a não-criação de reprimidos e derivados de uma criação à base de chibatadas.
Por quê me preocupo com isso? Porque tenho um filho.
Tenho visto um número de crianças diagnosticadas com essa "síndrome" crescer cada vez mais, e isso me assusta. E o que mais me aterroriza é imaginar que a grande maioria dessas crianças pode nem ter realmente transtorno nenhum que justifique o uso dessa droga fortíssima. Ou seja, o que me assusta ( e que me faz custar a acreditar) é que crianças estão sendo medicadas para deixarem de ter comportamentos próprios da infância, ou mesmo com outros tipos de causa, que seriam tratáveis sem uso de remédios.
Como disse minha amiga Rubi (mãe da Ayla), se antigamente as crianças obedeciam seus pais por medo de apanharem (castigos físicos e psicológicos) hoje em dia são forçadas a obedecerem sob efeitos de forte medicação, quando na verdade deveria-se aplicar correção e limites com afeto.
Que tipo de sociedade estamos moldando?
Se você pensa: "Ah mas eu não tenho nada a ver com isso, meu filho não toma Ritalina." Lembre-se de que SEU filho(a) irá conviver com essas milhares de crianças no futuro.
E que tipo de jovens eles serão?
(Aliás vou aproveitar para abrir esse parênteses e dizer que não gosto nem um pouco de gente que pensa que não tem nada a ver com assuntos importantes)
Deixo alguns links aqui muito bons sobre o assunto:
Professora do Departamento de Pediatria da Unicamp questiona a existência da doença de déficit de atenção e disturbio de hiperatividade e diz que jamais receitaria ou daria ritalina aos filhos:
https://www.youtube.com/watch?v=MTFOb2bLjLA
Portal Unicamp – Quando a ritalina é indicada?
Cida Moysés – Para quem indica, é nos casos com diagnóstico de TDAH. Eu não indico. Para esses médicos, entendo que é necessário traçar uma relação custo-benefício: quanto ganho com esse tratamento em termos de vantagens e de desvantagens. Sabe-se que é uma droga que possui inúmeras reações adversas, como qualquer droga psicoativa. Considero extremamente complicado usar uma droga com essas reações para melhorar o comportamento de uma criança. Qual é o preço disso?
http://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2013/08/05/ritalina-e-os-riscos-de-um-genocidio-do-futuro
Inventor do TDAH diz em seu leito de morte que o transtorno é uma doença fictícia (em inglês).
Ando com muitas dúvidas, e medo do que pode vir pela frente se nós, mães e pais, não agirmos ativamente na educação dos nossos filhos. Esse amor que temos por eles precisa ser um amor que OUVE, que DIALOGA, que PROCURA ENTENDER, que AMPARA e EDUCA, voltando a origem de tudo que é o amor em si.
Só assim deixaremos de criar "zumbis" e passaremos a criar seres humanos. Isso também inclui a não-criação de reprimidos e derivados de uma criação à base de chibatadas.
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12 de maio de 2013
Dia das Mães e a primeira lembrancinha feita na escola
Me lembro de algumas das várias lembrancinhas de Dia das Mães que fiz durante os primeiros anos escolares para a minha mãe. Sei que ela ainda tem algumas coisas guardadas.
Mas não tinha ainda parado pra pensar que nesse ano eu iria ganhar a minha primeira, feita pelo Pietro, já que esse é o primeiro ano dele na escola.
Sei que a professora ajudou a fazer, porque conheço os "traços" do meu filho rs. Mas confesso que nenhum presente no mundo me faria mais feliz.
Hoje, dia das mães, é um dia de muito lucro para o comércio mas para mim é um dia escolhido pra representar essa energia da maternidade, tão importante para o universo.
A Mãe Natureza que abriga seus filhos, a fertilidade, a proteção...
Nesse dia as mães tentam traduzir em palavras algo impossível de se resumir. Porque ser mãe é despertar um lado que você nem imaginou fazer parte de você.
Agradeço ao universo por ter essa oportunidade de crescer e evoluir como ser humano sendo mãe, e pela responsabilidade imensa de amar, cuidar e educar um novo ser humano.
Desejo um feliz Dia das Mães sem todo esse cunho comercial vinculado pela mídia, mas muito mais profundo a todas as mães em suas variadas expressões: pais que mergulham de cabeça na criação dos filhos, mães solteiras que batalham sozinhas, mães de filhos adotivos que às vezes são muito mais mães do que as biológicas, etc.
Que nossos filhos sempre encontrem amor, carinho e abrigo em nossos corações.
Mas não tinha ainda parado pra pensar que nesse ano eu iria ganhar a minha primeira, feita pelo Pietro, já que esse é o primeiro ano dele na escola.
Sei que a professora ajudou a fazer, porque conheço os "traços" do meu filho rs. Mas confesso que nenhum presente no mundo me faria mais feliz.
Hoje, dia das mães, é um dia de muito lucro para o comércio mas para mim é um dia escolhido pra representar essa energia da maternidade, tão importante para o universo.
A Mãe Natureza que abriga seus filhos, a fertilidade, a proteção...
Nesse dia as mães tentam traduzir em palavras algo impossível de se resumir. Porque ser mãe é despertar um lado que você nem imaginou fazer parte de você.
Agradeço ao universo por ter essa oportunidade de crescer e evoluir como ser humano sendo mãe, e pela responsabilidade imensa de amar, cuidar e educar um novo ser humano.
Desejo um feliz Dia das Mães sem todo esse cunho comercial vinculado pela mídia, mas muito mais profundo a todas as mães em suas variadas expressões: pais que mergulham de cabeça na criação dos filhos, mães solteiras que batalham sozinhas, mães de filhos adotivos que às vezes são muito mais mães do que as biológicas, etc.
Que nossos filhos sempre encontrem amor, carinho e abrigo em nossos corações.
Primeira lembrancinha de Dia das Mães feita pelo Pietro |
24 de abril de 2013
Sobre blogs, Orkut, Facebook e a "maternagem".
Hoje aconteceu algo muito legal, comigo. Fui reconhecida por uma moça que lê meu blog! :D
Às vezes tenho a impressão de que estou escrevendo pra mim mesma e que ninguém lê, mas não é verdade.
Criei esse blog em Janeiro de 2009, assim que soube que estava grávida, pra contar sobre a minha gestação, sobre minha nova vida de mãe e também pra compartilhar informações envolvendo a maternagem.
Não é nada fácil nem tranquilo ser responsável pela vida de um novo ser humano. E até pouco tempo atrás a troca de informações era feita no boca a boca, nos conselhos das pessoas mais velhas, numa pediatria mais baseada em teorias.
E então me vi com um recém-nascido no colo, ouvindo todo tipo de conselho, e a "recomendação" que mais me marcou foi a do primeiro pediatra em que levei meu filho: a de deixar meu filho chorando no berço e só pegá-lo no colo de 3 em 3 horas(!)
A partir daí comecei a literalmente entrar em parafuso, porque isso não era uma atitude, um comportamento que eu faria naturalmente. E esse pediatra é muito conhecido, tem muitos pacientes e é profissional há anos!
Comecei a trocar idéias com outras mães na internet, a procurar evidências, a questionar. E conheci outras mães que pensam como eu, e profissionais da área de saúde, pediatras também. E tenho descoberto tantas coisas, que fizeram com que minha visão sobre ser mãe se tornasse algo mais ativo do que simplesmente repetir costumes.
Tenho aqui no blog, links para alguns dos grupos que me ajudaram - e ainda ajudam - MUITO quando tenho dúvidas. E olha que não são poucas!
Grupos do Orkut que migraram para o Facebook, como: Soluções para noites sem choro, Grupo Virtual de Amamentação, Pediatria Radical (tenho o livro que é uma compilação do próprio grupo no Orkut) e recentemente me tornei fã do blog Cientista que virou mãe e outras páginas no Facebook que procuro sempre postar os links aqui.
Quando falo de maternagem ativa, consciente, me refiro a ouvir e sentir o que meu filho precisa, seguir meus instintos e procurar estar consciente do que estou fazendo. Para que nada do que eu faça por ele se torne mera repetição sem sentido.
P.S.: Sobre a "recomendação" do tal pediatra: não deixo nem meus bichinhos chorando, muito menos minha própria cria ;)
Às vezes tenho a impressão de que estou escrevendo pra mim mesma e que ninguém lê, mas não é verdade.
Criei esse blog em Janeiro de 2009, assim que soube que estava grávida, pra contar sobre a minha gestação, sobre minha nova vida de mãe e também pra compartilhar informações envolvendo a maternagem.
Não é nada fácil nem tranquilo ser responsável pela vida de um novo ser humano. E até pouco tempo atrás a troca de informações era feita no boca a boca, nos conselhos das pessoas mais velhas, numa pediatria mais baseada em teorias.
E então me vi com um recém-nascido no colo, ouvindo todo tipo de conselho, e a "recomendação" que mais me marcou foi a do primeiro pediatra em que levei meu filho: a de deixar meu filho chorando no berço e só pegá-lo no colo de 3 em 3 horas(!)
A partir daí comecei a literalmente entrar em parafuso, porque isso não era uma atitude, um comportamento que eu faria naturalmente. E esse pediatra é muito conhecido, tem muitos pacientes e é profissional há anos!
Comecei a trocar idéias com outras mães na internet, a procurar evidências, a questionar. E conheci outras mães que pensam como eu, e profissionais da área de saúde, pediatras também. E tenho descoberto tantas coisas, que fizeram com que minha visão sobre ser mãe se tornasse algo mais ativo do que simplesmente repetir costumes.
Uma maternidade mais consciente.
Se engana quem acha que ser mãe é estagnar, é parar. Ao contrário, é um novo estilo de vida começando. Mãe e filh@ descobrindo o mundo.Tenho aqui no blog, links para alguns dos grupos que me ajudaram - e ainda ajudam - MUITO quando tenho dúvidas. E olha que não são poucas!
Grupos do Orkut que migraram para o Facebook, como: Soluções para noites sem choro, Grupo Virtual de Amamentação, Pediatria Radical (tenho o livro que é uma compilação do próprio grupo no Orkut) e recentemente me tornei fã do blog Cientista que virou mãe e outras páginas no Facebook que procuro sempre postar os links aqui.
Quando falo de maternagem ativa, consciente, me refiro a ouvir e sentir o que meu filho precisa, seguir meus instintos e procurar estar consciente do que estou fazendo. Para que nada do que eu faça por ele se torne mera repetição sem sentido.
P.S.: Sobre a "recomendação" do tal pediatra: não deixo nem meus bichinhos chorando, muito menos minha própria cria ;)
Escola sem choro
Parece que o Pietro está se acostumando a rotina na escola. Finalmente!!!
Meu coração fica apertado toda vez que vejo aquela carinha triste. Mas nós conversamos MUITO com ele, sempre falando a verdade. E ele tem entrado tranquilamente para a sala de aula: dá tchau e vai. Parece um milagre, porque só começou a acontecer isso nos últimos dias.
A professora me contou que ele tem interagido muito mais com os coleguinhas, e até tem feito um pouco de bagunça.
Sempre procurei explicar pra ele que a mamãe e o papai precisam trabalhar. Que na escola ele vai aprender muitas coisas interessantes e vai conhecer outras crianças da idade dele.
Parece que finalmente ele está entendendo isso. Fico muito feliz, porque quero vê-lo desenvolvendo suas habilidades, a convivência social...
Estou feliz em ver meu filhote crescendo tão esperto :)
Meu coração fica apertado toda vez que vejo aquela carinha triste. Mas nós conversamos MUITO com ele, sempre falando a verdade. E ele tem entrado tranquilamente para a sala de aula: dá tchau e vai. Parece um milagre, porque só começou a acontecer isso nos últimos dias.
A professora me contou que ele tem interagido muito mais com os coleguinhas, e até tem feito um pouco de bagunça.
Sempre procurei explicar pra ele que a mamãe e o papai precisam trabalhar. Que na escola ele vai aprender muitas coisas interessantes e vai conhecer outras crianças da idade dele.
Parece que finalmente ele está entendendo isso. Fico muito feliz, porque quero vê-lo desenvolvendo suas habilidades, a convivência social...
Estou feliz em ver meu filhote crescendo tão esperto :)
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4 de março de 2013
E então, todos viram "experts" em como educar O SEU filho
Quer saber sobre filhos? Ou melhor: quer opinar sobre a criação? Tenha filhos.
Não existem receitas nem regras imutáveis que todos os pais ou filhos tenham que seguir.
Alguns métodos dos chamados "experts" no assunto podem até atrapalhar o desenvolvimento da criança. E sabe por quê? Porque cada um é um indivíduo único, com suas características. Tenho observado isso muito de perto com o tipo de educação que meus pais proporcionaram para mim e para o meu irmão, e agora como agem sendo avós.
Repare que a maneira como educaram você é completamente diferente da maneira como agem com o "netinho." Ouço minha mãe cair em contradição quando diz que "fez o que o pediatra mandou" e como gostaria de ter feito e não fez.
Ouvi de uma senhora, uma vez, que tinha criado a filha mais velha práticamente o tempo todo dentro de um cercadinho (chiqueirinho). E que já com a filha mais nova, ela tinha resolvido que ia ser diferente. Então ela colocou a mais nova no sling, e enquanto trabalhava, a filha ficava juntinho, sentindo o cheiro dela e se sentindo protegida. O resultado veio com o passar dos anos, e a filha mais velha tem muito mais problemas (físicos e psicológicos) que a caçula.
Veja bem, isso não sou eu que estou dizendo. Foi um relato de uma mãe de moças mais velhas do que eu.
O que quero dizer, é que quando você tem um filho, vão aparecer experts de todos os lugares. Pessoas que realmente estudaram comportamento infantil na teoria e tiveram notas excelentes (mas que não têm filhos); aqueles que têm filhos e se baseiam em todos esses experts (deixando de lado os próprios instintos com medo de parecerem bobos), os que não têm filhos mas adoram repetir a frase "Quando tiver o meu, vou fazer assim ou assado" e cospem pra cima como se nunca fosse cair na própria testa... E quer saber? Quem tem que decidir o que é certo e errado, bom ou ruim são os pais. E ponto.
Pior do que você deixar de fazer algo que foi denominado mais "correto", é sentir o remorso de não poder voltar no tempo para fazer diferente.
Crianças crescem tão rápido! E essa frase não é um simples jargão, é a pura realidade.
Gosto tanto de dormir pertinho do meu filho... Sentir o cheirinho dele, olhar pra carinha dele enquanto dorme...
Essas coisas ninguém vai poder me trazer de volta quando ele decidir ter o próprio quartinho. Quando ele crescer e tomar conta da própria vida.
Não há expert no mundo que traga isso de volta. E eu, pessoalmente, nunca ouvi falar de alguém que virou bandido por ser muito amado, por ter muito carinho e atenção dos pais.
Talvez quando há muitos presentes materiais pra compensar a ausência dos pais, aí sim, pode haver um desvio de caráter. Mas esse é outro caso bem diferente.
"Quem você acha que tem mais chance de se tornar um pequeno tirano ou uma criança com sérios problemas emocionais: quem sempre teve atenção, presença e amor ou quem sempre foi tratado com autoritarismo, negação, ausência e descaso?
Posso citar dezenas de artigos de psicologia para comprovar que a resposta é o último caso.
Quem aqui já ouviu alguém dizer, na idade adulta, que é inseguro, triste, melancólico ou revoltado porque a mãe ou o pai estiveram sempre presentes, porque foram empáticos com ele e entenderam suas solicitações, porque estiveram disponíveis e não foram violentos?
Alguém?
Eu nunca.
Os principais problemas da juventude vem do excesso de amor ou da falta?
Da presença ou da ausência?
Do amparo ou da violência?
Da compreensão ou de se deixar chorar sem consolo?
Achar que uma criança ficará mal acostumada porque mama na mãe até mais de 2 anos, porque dorme próximo dos pais, porque não foi cedo à escola, significa dizer que fazer exatamente o oposto é criar pessoas bem acostumadas.
Desculpe-me, mas as evidências estão TODAS contra essas crenças." (Cientista que virou mãe - Criação com apego: verdades e mentiras).
Ler, informar-se é SEMPRE bom. Complementa, enriquece o intelecto do ser humano.
Porém, existe algo mais profundo lá dentro de cada mãe e cada pai, que orienta muito melhor de acordo com o ser único que foi colocado nesse mundo.
Não existem receitas nem regras imutáveis que todos os pais ou filhos tenham que seguir.
Alguns métodos dos chamados "experts" no assunto podem até atrapalhar o desenvolvimento da criança. E sabe por quê? Porque cada um é um indivíduo único, com suas características. Tenho observado isso muito de perto com o tipo de educação que meus pais proporcionaram para mim e para o meu irmão, e agora como agem sendo avós.
Repare que a maneira como educaram você é completamente diferente da maneira como agem com o "netinho." Ouço minha mãe cair em contradição quando diz que "fez o que o pediatra mandou" e como gostaria de ter feito e não fez.
Ouvi de uma senhora, uma vez, que tinha criado a filha mais velha práticamente o tempo todo dentro de um cercadinho (chiqueirinho). E que já com a filha mais nova, ela tinha resolvido que ia ser diferente. Então ela colocou a mais nova no sling, e enquanto trabalhava, a filha ficava juntinho, sentindo o cheiro dela e se sentindo protegida. O resultado veio com o passar dos anos, e a filha mais velha tem muito mais problemas (físicos e psicológicos) que a caçula.
Veja bem, isso não sou eu que estou dizendo. Foi um relato de uma mãe de moças mais velhas do que eu.
O que quero dizer, é que quando você tem um filho, vão aparecer experts de todos os lugares. Pessoas que realmente estudaram comportamento infantil na teoria e tiveram notas excelentes (mas que não têm filhos); aqueles que têm filhos e se baseiam em todos esses experts (deixando de lado os próprios instintos com medo de parecerem bobos), os que não têm filhos mas adoram repetir a frase "Quando tiver o meu, vou fazer assim ou assado" e cospem pra cima como se nunca fosse cair na própria testa... E quer saber? Quem tem que decidir o que é certo e errado, bom ou ruim são os pais. E ponto.
Pior do que você deixar de fazer algo que foi denominado mais "correto", é sentir o remorso de não poder voltar no tempo para fazer diferente.
Crianças crescem tão rápido! E essa frase não é um simples jargão, é a pura realidade.
Gosto tanto de dormir pertinho do meu filho... Sentir o cheirinho dele, olhar pra carinha dele enquanto dorme...
Essas coisas ninguém vai poder me trazer de volta quando ele decidir ter o próprio quartinho. Quando ele crescer e tomar conta da própria vida.
Não há expert no mundo que traga isso de volta. E eu, pessoalmente, nunca ouvi falar de alguém que virou bandido por ser muito amado, por ter muito carinho e atenção dos pais.
Talvez quando há muitos presentes materiais pra compensar a ausência dos pais, aí sim, pode haver um desvio de caráter. Mas esse é outro caso bem diferente.
"Quem você acha que tem mais chance de se tornar um pequeno tirano ou uma criança com sérios problemas emocionais: quem sempre teve atenção, presença e amor ou quem sempre foi tratado com autoritarismo, negação, ausência e descaso?
Posso citar dezenas de artigos de psicologia para comprovar que a resposta é o último caso.
Quem aqui já ouviu alguém dizer, na idade adulta, que é inseguro, triste, melancólico ou revoltado porque a mãe ou o pai estiveram sempre presentes, porque foram empáticos com ele e entenderam suas solicitações, porque estiveram disponíveis e não foram violentos?
Alguém?
Eu nunca.
Os principais problemas da juventude vem do excesso de amor ou da falta?
Da presença ou da ausência?
Do amparo ou da violência?
Da compreensão ou de se deixar chorar sem consolo?
Achar que uma criança ficará mal acostumada porque mama na mãe até mais de 2 anos, porque dorme próximo dos pais, porque não foi cedo à escola, significa dizer que fazer exatamente o oposto é criar pessoas bem acostumadas.
Desculpe-me, mas as evidências estão TODAS contra essas crenças." (Cientista que virou mãe - Criação com apego: verdades e mentiras).
Ler, informar-se é SEMPRE bom. Complementa, enriquece o intelecto do ser humano.
Porém, existe algo mais profundo lá dentro de cada mãe e cada pai, que orienta muito melhor de acordo com o ser único que foi colocado nesse mundo.
"Você conhece seu(a) filho(a) melhor do que qualquer outra pessoa no planeta. Não deixe que um "expert" te force a fazer algo que seja totalmente contra seus instintos."- Elizabeth Pantley |
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Pietro e o "balanço" do primeiro mês na creche municipal.
A primeira semana foi cruel. O Pietro só chorava, não desgrudava da professora (nem pra ela ir ao banheiro) e nem comia nada na escola.
Depois veio o carnaval, e ele ficou a semana inteirinha sem aulas, na casa da minha mãe. Ou seja, na semana seguinte teve mais choradeira.
Porém nos últimos dias ele não tem chorado (QUE ALÍVIO!). A professora contou que ele tem interagido mais com as outras crianças e até tem comido a merenda escolar.
Fico com o coração apertado, observando tudo e avaliando se está sendo positivo ou não. Mas pelo que parece ele está começando a gostar de ir pra escola.
Fomos à primeira reunião de pais, e a professora nos contou que é psicopedagoga, e que vai trabalhar com eles a coordenação motora, etc.
Espero que as coisas caminhem mais tranquilamente pro desenvolvimento positivo do meu filhote. Ele precisa ter contato com outras crianças da idade dele, precisa aprender coisas novas... Mas estou bem mais aliviada do que no começo.
E vamos acompanhando de perto :)
Depois veio o carnaval, e ele ficou a semana inteirinha sem aulas, na casa da minha mãe. Ou seja, na semana seguinte teve mais choradeira.
Porém nos últimos dias ele não tem chorado (QUE ALÍVIO!). A professora contou que ele tem interagido mais com as outras crianças e até tem comido a merenda escolar.
Fico com o coração apertado, observando tudo e avaliando se está sendo positivo ou não. Mas pelo que parece ele está começando a gostar de ir pra escola.
Fomos à primeira reunião de pais, e a professora nos contou que é psicopedagoga, e que vai trabalhar com eles a coordenação motora, etc.
Espero que as coisas caminhem mais tranquilamente pro desenvolvimento positivo do meu filhote. Ele precisa ter contato com outras crianças da idade dele, precisa aprender coisas novas... Mas estou bem mais aliviada do que no começo.
E vamos acompanhando de perto :)
13 de fevereiro de 2013
Diane 35, mortes e a troca do anticoncepcional.
Já contei aqui que usei o anticoncepcional Diane 35 desde os meus 15 anos até o momento em que decidi engravidar, em 2008. Ou seja, usei o Diane por quase 10 anos consecutivos, e em alguns momentos sem fazer a pausa de 7 dias (onde ocorre a menstruação).
Também cheguei a tomar durante o finalzinho do período de amamentação, pois a minha ex-ginecologista não me deu nenhum tipo de orientaçào em relação a esse anticoncepcional combinado com hormônio e a amamentação. Minha "sorte" foi que isso aconteceu por pouco tempo, e ha tempo de receber esclarecimentos. Afinal de contas, meu leite nunca secou, então achei que não teria problemas.... Aff!
O Pietro desmamou, e de acordo com meu último ultrassom, não haviam os tais policísticos. Então a ginecologista (continuo me consultando com a mesma que me alertou sobre os hormônios e amamentação) recomendou que eu trocasse o anticoncepcional, porque o Diane 35 me desencadeava as benditas crises de Migrânea.
Pra quem não sabe como são essas crises, vou simplificar: perco a visão, partes do meu corpo ficam formigando e a dor que vem em seguida é a mesma de alguém enfiando um machado bem no meio do crânio. Pois é, e depois de todos esses anos é que a ficha caiu e percebi que era o Diane 35 que ajudava a desencadear essas crises.
Voltei a tomar o Cerazette, que seria um anticoncepcional perfeito pra mim, (apesar da minha pele voltar a ficar oleosa, e tal) pois não tinha nenhuma dor de cabeça. Maaaas como nada é perfeito, comecei a ter uns escapes de sangramento. Foi daí que resolvi seguir a indicação de uma amiga, confirmando com a ginecologista, e comecei a tomar o Allestra 20.
Ainda estou na segunda cartela do Allestra, e tenho me sentido bem apesar de perceber que saíram umas espinhas, mas o quê é um tratamento de pele comparado a uma enxaqueca não é mesmo?
Depois de tudo isso me deparo com a notícia das mortes de mulheres na França que usavam o Diane 35. Trombose. Vi que o anticoncepcional é usado no tratamento da acne, mas eu achava que era por causa da Síndrome dos Ovários Policísticos que tenho.
O quê são umas espinhas perto de uma trombose, não é mesmo? Fiquei pasma.
Enfim, não tenho conhecimento técnico pra opinar sobre a melhor pílula, e isso deve ser feito pelo(a) ginecologista. Em todas as bulas de anticoncepcionais há o aviso de que pode haver trombose como efeito colateral.
Com informação e acompanhamento de um profissional, no mais é contar com a sorte e aprender a "interpretar" certos sinais do corpo.
Se a gente não se sente bem, não tem por que insistir numa certa pílula, tem que buscar alternativas até encontrar uma que seja melhor pro próprio organismo.
Achei esse link com algumas dicas, mas vale ressaltar que o acompanhamento com o(a) ginecologista é fundamental, justamente pra não acontecer coisas como que aconteceu comigo no final da amamentação ou até mesmo o que aconteceu com essas mulheres que chegaram a óbito:
Se você sofre com dor de cabeça
Sentir o incômodo no período de adaptação, correspondente aos três primeiros meses, pode ser considerado normal. Se após esse tempo as dores permanecerem, é aconselhável trocar de pílula. Contudo, caso você já sofra de dores fortes e constantes ou tenha diagnóstico de enxaqueca, nenhum contraceptivo oral reverterá esse quadro.
> Mais indicadas Pílulas sem estrôgenio, apenas com progesterona levonorgestrel ou noretisterona (Cerazette e Micronor).
> Por quê O estrogênio tem ação vasoconstritora, agravando a dor em quem já a tem.
Se você sofre com pele e cabelo oleosos
Comemore. Após três meses de uso, a maioria das pílulas melhora o aspecto da pele e do cabelo. Se você, porém, possui glândulas sebáceas superativas, que deixam sua pele brilhante feito prataria de madame, dois tipos de progesterona sintética poderão ajudá-la.
> Mais indicadas Pílulas com gestodeno (como Mirelle, Gynera, Femiane e Tâmisa 20), com drospirenona (Yaz, Elani Ciclo e Yasmin) ou, quando há quadro severo de acne, com ciproterona (Diane 35 e Selene).
> Por quê Possuem efeito antiandrogênico, que regula a oleosidade da pele e reduz o surgimento de cravos
Se você sofre com tensão pré-menstrual
Bem-vinda ao clube. Segundo um estudo do Centro de Pesquisa em Saúde Reprodutiva, da Unicamp, com 860 mulheres, 80% sofrem ou já sofreram com a maldita tensão pré-menstrual. Logo, nada mais conveniente do que utilizar a pílula para combater esse mal (seu namorado e seus colegas de trabalho agradecem).
> Mais indicadas Pílulas com drospirenona (Yaz, Elani Ciclo e Yasmin) ou anticoncepcionais de uso prolongado, que podem ser usados sem pausa para a menstruação (Cerazette, Nortrel e Micronor).
> Por quê Possuem leve efeito diurético, evitando inchaço e dores nas mamas. Também reduzem o nervosismo, a irritação e a melancolia típicos da TPM.
Se você sofre com retenção de líquido
Você não enfiou o pé na jaca no fim de semana. Mesmo assim, sem motivo aparente, aquele jeans skinny não fecha durante a semana. Efeito da retenção hídrica, que se agrava principalmente na TPM e aumenta o peso na balança sem significar que você engordou. Trata-se apenas de um depósito de água que precisa ser drenado. Alguns anticoncepcionais auxiliam nessa missão.
> Mais indicadas Pílulas com drospirenona (Yaz, Elani Ciclo e Yasmin).
> Por quê Bloqueiam os receptores do corpo que estimulam a reabsorção de água.
Se você sofre com varizes e vasinhos
Suas pernas denunciam que você tem tendência ao problema? Ou sua mãe evita usar saias por causa disso? Nesses casos, o melhor seria optar por uma pílula apenas à base de uma progesterona sintética que comprovadamente interfira o mínimo possível no sistema vascular.
> Mais indicadas Pílulas com levonorgestrel (Cerazette, Kelly e Micronor).
> Por quê O estrogênio sintético aumenta o risco de trombose em mulheres com tendência.
Se você sofre com baixa libido
Questão controversa. Alguns médicos juram que a pílula não interfere diretamente na libido e que, por estarem livres do risco de engravidar, as mulheres até passariam a curtir o ato sexual com mais tranquilidade. Contudo, nós sentimos na pele como a grande maioria dos medicamentos promove, sim, uma queda no fogo. E muitos estudos comprovam isso. Os hormônios sintéticos aumentam a quantidade de uma proteína do organismo, chamada SHBG, que tem como função se unir à testosterona livre no sangue. Ao se ligar às proteínas, esse hormônio masculino (que faz você pensar em sexo tanto quanto um homem) tem seu nível diminuído. E o mesmo acontece com sua vontade de sexo. Além disso, as pílulas anticoncepcionais mantêm os níveis hormonais estáveis durante todo o ciclo, já que inibem a ovulação. Se antes você tinha picos de testosterona na fase pré-ovulatória, com a pílula tudo permanece sempre no mesmo patamar: o do marasmo. Conselho dos médicos: trocar de medicamento
>Mais indicadas Pílulas com clormadinona (Belara).
> Por quê Ela é composta de um tipo de progesterona que aumenta bem pouco os níveis da proteína SHBG no corpo.
Se você sofre com síndrome do ovário policístico (meu caso, porém não estou fazendo tratamento no momento)
Os sintomas são chatos e visíveis, como acne, oleosidade excessiva da pele, irregularidade menstrual e presença de pelos grossos em locais onde geralmente a mulher não tem, como costas, glúteos e laterais do rosto. A pílula muitas vezes é indicada como tratamento, independentemente da contracepção.
> Mais indicadas Anticoncepcionais com ciproterona (Diane 35 e Selene).
> Por quê Atenua a ação do hormônio androgênico no corpo, responsável pela regulação da oleosidade, da produção de pelos grossos e da queda de cabelo.
Nota da Bayer sobre o Diane 35 e as mortes: http://www.bayerpharma.com.br/pt/esclarecimento-diane-35.php?gclid=CM6fz_j8s7UCFQuynQodBU8A5g
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4 de fevereiro de 2013
Primeiro dia na creche, 2a tentativa de adaptação.
Nem consegui dormir direito essa noite, de tanta ansiedade, porque no ano passado foi um caos a tentativa de colocar o Pietro na escola. E finalmente chegou a hora de tentar novamente.
Procurei passar bastante segurança, conversei com ele sobre o quanto é importante conviver com outras crianças, conhecer e aprender coisas novas fora da casa da vovó.
Na hora H ele chorou bastante e não queria entrar na sala. Ficamos com ele na porta (meu marido e eu) tentando convencê-lo de que seria divertido ir brincar com os coleguinhas, e assim que ele resolveu entrar, meu marido e eu saímos. Fomos os últimos pais a deixarem a escola.
Como nos primeiros dias tem adaptação, fomos buscá-lo mais cedo e vi que ele estava com aquela carinha de choro e com a mochilinha nas costas.
A professora pareceu ser bem simpática, e nos contou que o Pietro não quis desgrudar da mochila rs.
Ano passado eu dava aulas a tarde, então conseguia levá-lo na escola, mas acabou não dando certo e resolvi esperar mais um ano. Agora estou trabalhando em uma empresa que me possibilita trabalhar de casa, algumas vezes, e hoje consegui levá-lo e buscá-lo. Mas não será todos os dias assim.
Pra quem acha que é só virar as costas e deixar a criança lá, eu digo: não é fácil, se for seu filho. Mas me lembro que fui exatamente assim quando entrei no prézinho, com 6 anos.
Imagine uma criança acostumada a ficar em casa com a mãe e o irmão mais novo, tomando leitinho quente na mamadeira (tomei mamadeira até os 7) e assistindo toda a programação da Tv Cultura, da época. Claro que a gente intercalava com brincadeiras, mas pra mim foi bem difícil acostumar a ficar na escola.
O que mais me assustou no ano passado com o Pietro, foi que ele ficou doente. Nos primeiros dois meses de aulas na creche, ele teve febre alta sem parar e ficou totalmente triste, desmotivado. Aqui tem um link pra minha última postagem sobre o motivo de ter desistido da escolinha.
Espiei escondida da janela da sala de aula dele, e vi que ele pegou uma cadeirinha e ficou sentado nela, chorando. Aquilo me detonou.
Só que depois de ter desistido de deixar ele lá, ele voltou a ficar com a minha mãe e a gente teve alguns problemas. E independente de qualquer coisa, sinto que ele precisa conhecer outras crianças, brincar, aprender...
Enfim, espero do fundo do coração que ele vença essa fase de adaptação e fique bem na creche. Minha mãe fica com ele desde que ele tinha 4 meses, e acredito que será bom para todos que tenha esse convívio com crianças da mesma idade.
14 de janeiro de 2013
Relembrando o "positivo"
Já se passaram quatro anos do meu teste de gravidez positivo, e dali pra frente tenho tido os momentos e fases mais importantes da minha vida!
Não defendo a idéia de que mulheres só são mulheres quando viram mães, inclusive já dei minha opinião aqui algumas vezes sobre isso. Cada uma tem o direito de decidir se quer ou não ter um filho, e que isso fique bem claro.
Porém, aquelas que topam o desafio (como eu), mergulham em uma aventura deliciosa e nada fácil.
Não é fácil a partir do momento em que você quer proporcionar o melhor para seu filho, e não estou falando de coisas materiais.
Mas é absurdamente compensador em cada sorriso desse novo ser humano que te chama de mamãe. E faz a vida valer a pena.
Bom, é isso. Esse aqui foi meu primeiro post no blog, com o resultado do Beta positivo:
E o melhor é que a história continua... Todos os dias, com uma nova descoberta, novos aprendizados!
Não defendo a idéia de que mulheres só são mulheres quando viram mães, inclusive já dei minha opinião aqui algumas vezes sobre isso. Cada uma tem o direito de decidir se quer ou não ter um filho, e que isso fique bem claro.
Porém, aquelas que topam o desafio (como eu), mergulham em uma aventura deliciosa e nada fácil.
Não é fácil a partir do momento em que você quer proporcionar o melhor para seu filho, e não estou falando de coisas materiais.
Mas é absurdamente compensador em cada sorriso desse novo ser humano que te chama de mamãe. E faz a vida valer a pena.
Bom, é isso. Esse aqui foi meu primeiro post no blog, com o resultado do Beta positivo:
Teste positivo - 09/01/2009 |
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