31 de maio de 2010

A importância do Pai


Que a mãe é o abrigo e o alimento de todo bebê, já se sabe. Mas a presença do pai na vida de uma criança é tão importante quanto. Não só para o bebê, mas também para a mãe.
Não consigo me imaginar fazendo tudo sozinha. Desde a gravidez meu marido tem ajudado e muito!
Isso porque com aquele barrigão, dores nas costas, etc. fica bem difícil limpar a casa, arrumar as coisas...
Nunca me esquecerei das vezes em que tive enjôo e meu marido ficou do meu lado pra ver se eu precisaria de alguma coisa.
Também nunca esquecerei de tudo que ele tem feito pra me ajudar, tanto nas coisas de casa quanto na criação do nosso filho.
Por isso é que admiro as mulheres que precisam criar seus filhos sozinha e ser pai e mãe ao mesmo tempo. Não sei se teria tanta força e calma pra fazer tudo sem pirar de vez!
Quantas vezes meu marido chegou em casa e me viu desesperada porque o Pietro não parava de chorar de cólica, e eu nem tinha tomado banho ainda, toda descabelada rs...
O pai precisa ajudar a mãe, porque sem ele não há equilíbrio, a mãe fica com toda a tarefa de cuidar da casa, do bebê e ainda tem que se alimentar, se cuidar.
Na amamentação, a presença e apoio do pai são imprescindíveis!
O pai precisa encorajar a mulher a continuar amamentando, a ter paciência. Acho ridículo aqueles homens que perguntam pra espôsa: "Mas você vai amamentar aqui?!" Porque amamentar não é vergonha nenhuma!
Enfim... O homem tem tanta importância quanto a mulher, no que diz respeito a formar uma família.
Afinal de contas, é nos pais (marido e mulher) em que a criança vai se espelhar pra moldar seu caráter e personalidade.
Um pai ausente hoje pode acarretar várias consequências no caráter de seu filho amanhã.
Qualquer um pode fazer um filho. Mas é preciso ser um HOMEM de verdade pra assumir o papel de PAI.

30 de maio de 2010

Mamadeiras & a Obesidade Infantil


Pesquisadores dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), descobriram após pesquisa, que bebês alimentados com mamadeira logo nos primeiros meses de vida parecem se tornar mais comilões durante a infância do que aqueles alimentados exclusivamente pela amamentação.


Acompanhando o primeiro ano de vida de 1250 crianças, os pesquisadores descobriram que aqueles que tomavam mamadeira nos primeiros seis meses de vida - mesmo que fosse de leite materno - apresentavam menos "autorregulação" do apetite mais tarde.

Segundo os autores do estudo, esse chamado "efeito mamadeira" pode ser uma das razões para a associação entre aleitamento materno e um menor risco de obesidade infantil. No estudo, a autorregulação foi medida quando os bebês tinham sete, nove, 10 e 12 meses de idade, com as mães sendo perguntadas sobre a frequência em que os bebês tomavam uma mamadeira ou um copo de leite inteiros. Os resultados indicaram que, entre os exclusivamente amamentados nos primeiros seis meses, 27% sempre terminavam sua mamadeira, comparados com 54% daqueles que tiveram alimentação mista, e 68% dos alimentados apenas com mamadeira nos primeiros meses de vida.

Os bebês que tiveram mais de dois terços de sua alimentação via mamadeira no início da vida tinham duas vezes mais chances de, mais tarde, esvaziar a mamadeira do que aqueles que tiveram menos de um terço de sua alimentação pelo recipiente. E o padrão era similar tanto para mamadeiras com fórmula láctea quanto para aquelas com leite tirado do peito.
 
 
Fonte: http://www.ururau.com.br/saude215_Beb%C3%AAs_alimentados_com_mamadeira_se_tornam_crian%C3%A7as_mais_comilonas

26 de maio de 2010

Amamentação prolongada


Encontrei essa foto na comunidade "Grupo virtual de amamentação", do Orkut.
Repare que a gata amamenta os filhotes de 11 meses, e ninguém disse a ela: "mas você AINDA amamenta?
Ela não se perguntou: "será que tenho pouco leite?"; "será que meu leite é fraco?".
Ela não afirmou: "meu filho chora depois da mamada porque está ficando com fome";ou "o veterinário disse que meu filho não está engordando e receitou complemento".
Se considerar que um gato vive cerca de 15 anos, 1 ano de amamentação de gato é o equivalente a mais de 5 anos para um humano...
Claro que a gata amamentou prolongadamente, simplesmente porque não tinha ninguém para dizer que era 'vício', que ia deixar os gatinhos muito dependentes, que era melhor dar leite de vaca (hummm, ou será leite de cachorro no caso da gata?) rsrsrs...

Esse é apenas um dos vários exemplos que a natureza nos dá, dia a dia, de que não há nada melhor e mais simples do que o amor. Somos mamíferos!!!

Fonte: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=52101&tid=5473405609337555811
e alguns comentários de mamães da comunidade :)

23 de maio de 2010

Amamentando deitada

Como o Pietro acorda inúmeras vezes durante a noite pra mamar, outra solução pra nós foi tê-lo colocado pra mamar deitado.
Hoje em dia as mães trabalham fora, acordam cedo e ficam exaustas. Eu pelo menos sou assim.
E depois de ler muito sobre isso, comecei a praticar com meu filhote.
A UNICEF e a Foundation for the Study of Infant Deaths publicaram um folheto intitulado "Partilhar a cama com o seu bebé" com o objetivo de informar acerca dos beneficios de partilhar a cama com o bebé, e das condições de segurança necessárias, para que não seja perigoso.

Cama compartilhada, sim!!!


Se meu marido e eu fôssemos contar quantas vezes já nos disseram que lugar de criança é no berço, e não na nossa cama, perderíamos a conta.

A verdade é que, nem todos os bebês dormem horas a fio. Além do mais, quando a gente trabalha fora, a coisa fica mais complicada ainda.

No 1º mês de vida do meu bebê, práticamente não dormi nada! Além das 48hs no hospital sem dormir (fiz cesariana), depois que vim pra casa não conseguia ficar 3hs seguidas dormindo. Isso porque o Pietro chorava sem parar e não dormia, além das visitas todo santo dia!rs.

Até que, depois de várias noites cochilando sentada, com o bebê no colo, quase caindo, não aguentei e resolvi colocá-lo na cama com a gente.

Deitei meio de lado, pra ele poder mamar e assim dormimos a noite toda. Que milagre! Uma noite dormida.

Desde então, fui pesquisando o assunto em várias comunidades do Orkut, com várias mães e cada vez mais me convenço de que cabe aos pais decidirem o que é melhor para seus filhos, independente do que falam as más-línguas. É lógico que depois também não adianta mudar de idéia, se desesperar e chamar a Supernanny pra tirar a criança da cama dos pais…

Acredito que isso é uma questão de escolha, em que ambos estejam de acordo (tanto o pai quanto a mãe), e que assumam esta posição e pronto.

Pra nós a cama compartilhada tem sido um santo remédio!

Fim da licença-maternidade (Nada de mamadeira!)

Pensei que seria tranquilo, mas não foi.
Tentei tirar leite do peito pra ele tomar (comprei uma bombinha tira-leite) mas nem assim o Pietro quis tomar leite sem ser "da fonte" rsrs...
Aos 4 meses, precisei voltar a dar aulas.
Fui trabalhar chorando nos primeiros dias, e o Pietro fez o maior escândalo com meu marido (era Janeiro e ele estava de férias).
Em fevereiro ele começou a ficar também com a minha mãe, ou seja, mais choradeira até acostumar.
Então o Pietro foi tomando suco de laranja lima e comendo frutinhas raspadas, como banana, maçã, pêra.
Graças a Deus nunca teve alergia de nada, porém até hoje não toma nenhum tipo de leite artificial nem gosta de mamadeiras.
As primeiras semanas foram realmente difíceis, mais pela dor da separação :-(

Os primeiros meses...

Os primeiros meses não foram nada fáceis. Sou muito ansiosa e fiquei muito sozinha com o Pepê em casa, pois meu marido tinha que trabalhar.
O Pietro chorou muito até os 4 meses, mais ou menos. Mas demorou pra eu entender que eram só as cólicas.
Pensei que ele pudesse estar com dor, alguma coisa pior.
Um pediatra chegou até a receitar dois remédios fortíssimos pra refluxo, sem examiná-lo. Meu instinto de mãe falou mais alto (e olha que eu nem sabia que tinha esse instinto rs...) e acabei não dando nenhum remédio pra ele. Só colo e peito!
Meu marido sempre me deu força, e quando chegava em casa cuidava dele pra eu descansar um pouco.
Mas como esse menininho vem crescendo!
Só no 1º mês ele cresceu cerca de 7centímetros, até nossa primeira consulta no pediatra. E continua crescendo...

Nascimento do Pietro - 01/09/2009

O dia mais tenso e ao mesmo tempo mais feliz da minha vida!
Marcamos a cesariana pro dia 01 de Setembro, pois eu estaria com 38 semanas e 2 dias de gestação, mas na verdade o Pietro nasceu com 36 semanas e 5 dias (antes de 37 semanas é considerado prematuro), pesando 3,060kg e 45cm.
Minha médica demorou tanto pra chegar!
Ele nasceu às 18:04h, mas cheguei no hospital por volta das 13:30h.
Meu marido ficou uma hora esperando para entrar na sala de cirurgia.
A anestesia funcionou rápido, não senti absolutamente nada! Só na hora em que eles fazem uma pressão pra tirar o bebê.
Assim que saí da sala de cirurgia, colocaram o Pietro do meu lado, num bercinho. Só pude amamentá-lo quando a anestesia começou a passar. Ele pegou certinho o peito e já saiu mamando.
Fiquei as 48hs no hospital sem dormir nada!!!
Depois que viemos pra casa (ufa!), achei que íamos ter sossego, mas aí começaram as visitas...
O importante é que nosso filhote nasceu lindo e saudável:)