Por quê me preocupo com isso? Porque tenho um filho.
Tenho visto um número de crianças diagnosticadas com essa "síndrome" crescer cada vez mais, e isso me assusta. E o que mais me aterroriza é imaginar que a grande maioria dessas crianças pode nem ter realmente transtorno nenhum que justifique o uso dessa droga fortíssima. Ou seja, o que me assusta ( e que me faz custar a acreditar) é que crianças estão sendo medicadas para deixarem de ter comportamentos próprios da infância, ou mesmo com outros tipos de causa, que seriam tratáveis sem uso de remédios.
Como disse minha amiga Rubi (mãe da Ayla), se antigamente as crianças obedeciam seus pais por medo de apanharem (castigos físicos e psicológicos) hoje em dia são forçadas a obedecerem sob efeitos de forte medicação, quando na verdade deveria-se aplicar correção e limites com afeto.
Que tipo de sociedade estamos moldando?
Se você pensa: "Ah mas eu não tenho nada a ver com isso, meu filho não toma Ritalina." Lembre-se de que SEU filho(a) irá conviver com essas milhares de crianças no futuro.
E que tipo de jovens eles serão?
(Aliás vou aproveitar para abrir esse parênteses e dizer que não gosto nem um pouco de gente que pensa que não tem nada a ver com assuntos importantes)
Deixo alguns links aqui muito bons sobre o assunto:
Professora do Departamento de Pediatria da Unicamp questiona a existência da doença de déficit de atenção e disturbio de hiperatividade e diz que jamais receitaria ou daria ritalina aos filhos:
https://www.youtube.com/watch?v=MTFOb2bLjLA
Portal Unicamp – Quando a ritalina é indicada?
Cida Moysés – Para quem indica, é nos casos com diagnóstico de TDAH. Eu não indico. Para esses médicos, entendo que é necessário traçar uma relação custo-benefício: quanto ganho com esse tratamento em termos de vantagens e de desvantagens. Sabe-se que é uma droga que possui inúmeras reações adversas, como qualquer droga psicoativa. Considero extremamente complicado usar uma droga com essas reações para melhorar o comportamento de uma criança. Qual é o preço disso?
http://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2013/08/05/ritalina-e-os-riscos-de-um-genocidio-do-futuro
Inventor do TDAH diz em seu leito de morte que o transtorno é uma doença fictícia (em inglês).
Ando com muitas dúvidas, e medo do que pode vir pela frente se nós, mães e pais, não agirmos ativamente na educação dos nossos filhos. Esse amor que temos por eles precisa ser um amor que OUVE, que DIALOGA, que PROCURA ENTENDER, que AMPARA e EDUCA, voltando a origem de tudo que é o amor em si.
Só assim deixaremos de criar "zumbis" e passaremos a criar seres humanos. Isso também inclui a não-criação de reprimidos e derivados de uma criação à base de chibatadas.
A pílula da obediência: isso sim me assusta. |
Carol, ótimo post!! Um alerta para sociedade!!
ResponderExcluirFiquei muuuuuito feliz de fazer parte de seu post!
Precisamos refletir até onde isso tudo poderá chegar, e precisamos nos atualizar para acompanhar essa nova geraçãp. Acredito que aprenderemos muito com eles.
Abraços!!
Rubi