29 de fevereiro de 2016

Chá de Bebê & Bênçãos da Cibele

Contei aqui sobre a chegada das 32 semanas e o tratamento de canal no dente que tive que fazer. Mas também tivemos momentos maravilhosos nesse último final de semana :-)
Nesse último domingo fizemos em casa um Chá de Bebê para comemorar a chegada da Cibele.
É lógico que gostaríamos de ter condições financeiras para convidar mais pessoas, fazer uma festança... Mas foi tudo bem simples, mas com muito carinho.
Muitas amigas vieram com seus filhos, o Pietro amou brincar com todos eles.
Não fizemos brincadeiras constrangedoras. Fizemos uma brincadeira em que eu tinha que acertar o presente e se conseguisse, meu marido tocava Rock na guitarra. Se errasse, ele tocava alguma música que acho brega (teve Wando, Reginaldo Rossi e até eguinha pocotó, porque errei praticamente tudo haha...)
Algumas pessoas deixaram recados em um caderninho pra Cibele ler no futuro.
Também passei um vídeozinho que eu mesma fiz contando um resumo da nossa história até chegar na gravidez da Cibele.
E por último, mas não menos importante: recebi um escalda-pés preparado pela minha amiga Mariela e uma massagem da minha doula, Rubi Naves:


Teve sequilho vegano de coco, paçoquinhas, lanchinhos com pasta de soja, bolo vegano de chocolate trufado, bolo integral, pipoca, sucos...
Lembrancinhas: sachês de sabonetinhos em formato de rosa.

Decoração feita pela minha cunhada

Escalda-pés maravilhoso por Gaia Orgânica

Com certeza esses momentos ficarão em nossa memória para o resto de nossas vidas, e sei que a Cibele recebeu todo esse carinho mesmo estando no meu ventre.




Último trimestre com mais "emoção": Tratamento de canal durante a gravidez

Depois dos enjôos (leia-se vômitos, tá?) até o quinto mês de gestação, estava tudo muito tranquilo, apesar das dores nas costas...
Foi então que o meu marido chegou em casa com uma baita gripe, e mesmo tendo ficado mais afastado de mim, o vírus bacaninha me pegou em cheio!
Passei o fim de semana anterior ao Chá de bebê completamente moída, deitada na cama e imprestável. Eu tinha que preparar as coisas, mas só conseguia ter dor de garganta e espirrar, espirrar muito!
Até agora estou espectorando (leia-se catarrenta que dá dó) mas conseguindo viver melhor do que há uma semana atrás.
Daí, como se já não bastasse, da madrugada de quinta-feira para sexta (do final de semana do Chá da Cibele, mesmo)me surgiu uma dor de dente descomunal.
Tinha feito uma limpeza bem recente, e quando comentei com a dentista sobre uma sensibilidade no tal dente, ela disse que a raíz estava um pouco exposta mas que não poderia fazer nada agora na gravidez. Só que aquela sensibilidade se transformou em uma dor-monstro e eu só conseguia chorar!
Tive que ir ao plantão de dentista de manhã, tirei raio-x (minha obstetra explicou que agora no final da gravidez é liberado, com aquele colete cobrindo a barriga) e foi constatado problema no canal do bendito dente.
Tive que pedir uma carta pra minha obstetra, autorizando o uso de anestesia com vaso constritor para eu poder fazer o tratamento, senão morreria de dor.
Quando perguntei pra ela se haveria algum problema com a Cibele, se eu fizesse esse tratamento com a anestesia, ela me disse que é melhor fazer do que deixar o dente infeccionar e correr risco da minha bolsa estourar. Então fui em frente.
Voltei à noite com a carta em mãos e o dentista fez um abcesso, ou seja, abriu meu dente pra dar início ao tratamento e tirar a dor. Realmente apesar das picadas das anestesias, foi um alívio!
No sábado fiquei correndo feito barata-tonta atrás das coisas pro Chá de bebê aqui em casa, e no domingo apesar do cansaço consegui aproveitar bem!
Fui dormir assim que pude depois do Chá, e hoje acordei beeeem cedinho pois tinha o tratamento de canal agendado para as 7h30 da manhã.
Confesso que fiquei muito nervosa, e principalmente preocupada com a saúde da minha bebê. Levei mais duas agulhadas bastante doloridas mas depois não senti mais nada.
Agora que a anestesia passou estou sentindo um pouco de dor, mas nada comparado com aquela de sexta. E já completei o tratamento hoje, com restauração e tudo.
Chega de dor de dente!!!


Leia: Como é feito um Tratamento de Canal?

20 de fevereiro de 2016

A primeira semana do Pietro no Fundamental

Prometi pra mim mesma que faria um relato resumido sobre a primeira semana de aulas do Pietro no 1° ano do ensino fundamental. Primeiro, porque precisava desabafar. Segundo, porque tenho a esperança de poder compartilhar com outras mães o que estou sentindo no momento.
Essa semana não foi fácil...
Agora mesmo estou blogando pelo celular, quase que me arrastando para conseguir digitar sem espirrar na tela do aparelho. É que para encerrar "bem" a semana, peguei uma baita gripe do marido. Mas em tempos de zika, não posso reclamar né, já que podia ser pior...
Último trimestre de gravidez, sensibilidade à flor da pele. Daí temos que nos adaptar a uma nova rotina bem nesse momento, então pra mim tem sido pior do que para o Pietro.
Foi difícil deixá-lo na escola no primeiro dia. A diretoria e professoras não dão aquele mesmo tratamento que a creche, pois teoricamente ali eles já estão mais amadurecidos e não precisam de mãe e pai por perto.
Não consegui deixar o Pietro na porta da escola e ir embora a semana inteira, senti que precisava deixá-lo junto à professora e coleguinhas, então mesmo com a diretora gritando (berrando, na verdade) que era pra gente ir embora, entrei e o deixei no pátio com a turma. Eles não tiveram período de adaptação, entraram e saíram no horário normal desde o primeiro dia. O mínimo que eu queria fazer era deixá-lo seguro com a turma dele. Mas já ouvi bronquinha e não vou poder fazer maos isso a partir da semana que vem.
Bem, ele gostou da professora e dos colegas. Fiquei preocupada, porque ele caiu numa classe separada dos colegas da creche que vieram estudar nessa escola. Mas o Pietro faz amizades facilmente, bem diferente de mim quando eu era criança.
Num desses dias, a professora precisou faltar e então a turma ficou com uma substituta. Aí o caldo engrossou, porque essa professora falou que a lição dele estava feia e arrancou uma folha do caderno dele.
Segundo o Pietro, pras outras crianças ela disse que "odiou" o que eles tinham feito e também arrancou as folhas dos cadernos dele!
Nesse dia eu fiquei super tensa, porque era a primeira semana do primeiro ano, e logicamente eles não sabem escrever. Só copiam as palavras da lousa!
Cheguei a chorar escondido, não queria que ele me visse nervosa. Mas conversei e disse pra ele que no começo é assim mesmo, ninguém sabe mais que o outro porque todos estão na mesma turma. E como era a professora substituta, fiquei menos pior do que se tivesse sido a professora delemesmo.
Enfim, a escola tem regras bem severas, por exemplo, em relação às idas ao banheiro (ele precisou implorar pra ir fazer cocô porque a professora não queria deixá-lo ir) e faz separação por gênero em praticamente tudo (meninas x meninos): na fila, no recreio (tem mesa pros meninos e mesa pras meninas), e por aí vai.
E eu, que procurei uma escola mais laica possível, tenho que lidar com o fato de que todo dia no inicio da aula eles fazem uma oração.
Como já disse aqui, não acho que escola tem a ver com religião. E em casa damos a liberdade pro Pietro escolher o próprio caminho espiritual. MAS... Parece que alguns professores insistem em catequizar os alunos.
Pra não criar problemas, ia dizer pra ele fingir que estava rezando, mas ele foi mais esperto e disse que rezou pra Krishna, baixinho, sem a professora saber rs. Falei então pra ele rezar para quem quiser e como quiser.
Semana que vem haverá reunião de pais, e eu quero conversar sobre essas coisas para ter a posição da escola também, já que por mais que o Pietro não seja uma criança que mente, é sempre importante saber sobre "a outra parte".

Sobre a merenda: o cardápio parece ser o mesmo da Prefeitura, mas agora ele pode levar de casa. Para nós, vegetarianos é bem melhor.
Porém, confesso que estou sentindo saudades da creche...

*** Atualização ***
Fui à primeira reunião de pais e a diretora iniciou a reunião fazendo alguns comunicados.
Falou sobre bullying, sobre a merenda escolar, sobre piolhos, sobre eles cantarem o Hino Nacional toda segunda-feira seguido pelo Pai-Nosso... Segundo ela, porque é uma oração universal (judeus, muçulmanos, ateus, pagãos que o digam rs). Disse que reza quem quiser.
E na hora em que ela citou a importância de não rasgarmos nenhuma folha do caderno brochurão e sobre elogiar os feitos de nossos filhos (antes ela contou sobre a vida pessoal e como educou o filho) eu levantei a mão e comentei sobre o ocorrido com a professora substituta. Outra mãe confirmou que o filho chegou em casa falando que a lição dele estava "horrível".
Com uma risadinha sem graça, ela pediu desculpas pelo ocorrido e disse que ia conversar com a tal professora. E como ela mesma enfatizou que todas as salas têm câmeras, acho que não tinha nem como negar o acontecido. Enfim...
A professora do Pietro foi fazer um curso do governo e não estava presente na reunião.
Quem fez a reunião da sala dele foi a coordenadora. Perguntei sobre a separação entre meninos e meninas tanto na fila quanto na hora do recreio, e a explicação dela foi que "isso é um costume antigo da escola e que alguns professores separam meninas e meninos na fila e outros não. E que no recreio é assim, porque as meninas gostam de ficar conversando entre elas..."
Depois dessa resposta, confesso que desanimei em perguntar sobre as outras coisas. Desanimei mesmo.
Percebo que apesar da escola ser do primeiro ao quinto ano do fundamental I, o projeto pedagógico e o tratamento dispensado ao primeiro ano tende a desejar e muito. A diretora só grita, mesmo quando está falando normalmente. Não podemos entrar pra deixar as crianças dentro da escola, etc.
Sei que existem regras nas escolas estaduais para que elas funcionem como deve ser, mas acho que a humanização deveria começar pelas pessoas que trabalham nela.
A professora do Pietro é nova na escola, e por enquanto tem se mostrado competente. Vamos acompanhando de perto como vai ser ao longo do ano, afinal de contas não somos pais que procuram um depósito de crianças, apesar de não ter condições financeiras de colocá-lo em uma escola privada.
E sinceramente?
Tenho visto tanta porcaria nas escolas particulares também, que nem dá vontade de pagar.

1 de fevereiro de 2016

De onde surgiram os "acessórios" para bebês?

1. CARRINHO

 O primeiro "carrinho de bebê" foi construído em 1733 pelo famoso arquiteto William Kent como uma forma de entreter os filhos do duque de Devonshire. O carrinho de bebê consistiu de uma cesta de vime definido em uma moldura de madeira ornamentado e decorado com quatro rodas e um chicote de fios para que pudesse ser puxado por um pônei, cabra, ou cão. O veículo-novidade agradou a elite Inglesa, que encomendou modelos similares de artesãos locais.
Uma das primeiras mudanças foi a substituição do chicote de fios com duas alças, assim um adulto puxava a criança em vez de um pônei. Mais tarde, após muitas crianças cairem de carrinhos de bebé, uma barra foi colocada entre as alças, permitindo que os pais empurrassem o carrinho, a fim de manter a criança à vista. Uma alteração de design foi feita para contornar a lei: Era ilegal operar veículos de quatro rodas sobre trilhos, então os fabricantes produziram carrinhos de duas e de três rodas para manter seus clientes fora de problema.
As cadeirinhas se tornaram mais populares após a I Guerra Mundial graças a um baby boom do pós-guerra, bem como avanços na produção de plástico. Substituindo madeira e vime berços caros com escudos de plástico e latão com metal cromado, significava que o preço de um carrinho de bebê diminuiu consideravelmente. Mais mudanças foram feitas para o design também, incluindo cestas mais profundas, rodas mais grossas, depuração mais baixa para o chão, e os freios de pé.
Na década de 1940, carrinhos, ou carrinhos de bebê, projetado para crianças foram introduzidos. Mas uma grande reformulação ocorreu em 1965, quando Owen Maclaren, um engenheiro aeronáutico Inglês, ouviu sua filha reclamando sobre as lutas de levar um carrinho de bebê em um avião.
Usando seu conhecimento de fabricação de aeronaves, Maclaren projetou um carrinho de alumínio leve que podia ser dobrado quando não estivesse em uso. Seu "carrinho guarda-chuva" se tornou um enorme sucesso e ainda é popular hoje.
Outra mudança importante veio em 1984, quando Phil Baechler tentou correr com seu filho bebê a tiracolo. Baechler logo percebeu que carrinhos eram "horríveis para correr na grama ou areia." Então ele começou a testar tubos de alumínio e rodas de bicicleta, eventualmente chegando com o de três rodas Baby Jogger, que ele inicialmente vendeu por $ 200 por peça.


2. BABÁ ELETRÔNICA

Estimulado pela paranóia de sequestro de bebês em 1932, Eugene F. McDonald, Jr., chefe da General Electric, pediu aos seus engenheiros para encontrar uma maneira para que ele pudesse ouvir sua filha recém-nascida em outro cômodo da casa. O novo dispositivo, chamado de "rádio-enfermeira", foi lançado em 1937 e consistiu em duas partes: o transmissor, e o receptor, que poderia estar em uma mesa de cabeceira ou pendurado na cabeceira da cama.
Ao contrário dos monitores de hoje, o sinal não era transmitido através do ar. Em vez disso, o sinal era enviado através de fiação elétrica da casa. No entanto, o sistema não era perfeito, como não era incomum captar outros sinais de rádio na área. Além disso, em US $ 19,95 (cerca de 325 dólares hoje), era demasiado caro para o bolso da maioria das pessoas, por isso não durou muito tempo.
O monitor do bebê teria que esperar mais 50 anos, na mesma época que os telefones sem fios estavam entrando em voga na década de 1980, para se tornou um marco no berçário.

3. FÓRMULA INFANTIL

Durante séculos, as únicas opções para as mulheres que não puderam ou optaram por não amamentar era usar leite de vaca integral, ou encontrar uma ama para lidar com as funções em seu lugar.
Mas, com a Revolução Industrial, e a ciência dos alimentos tornando-se mais bem compreendida, muitas empresas começaram a produzir substitutos do leite materno que foram criados para fornecer mais valor nutritivo do que o leite de vaca.
Uma das mais bem sucedidas foi Henri Nestlé. Um farmacêutico alemão vivendo na Suíça, que iria um dia ajudar a revolucionar o negócio de chocolate. Ele usou farinha de trigo, leite e açúcar para seu Farine Lactée Henri Nestlé (Farinha Láctea de Henri Nestlé) lançado em 1867. Considerando que a maioria das fórmulas infantis eram difíceis para os bebês digerirem, a Nestlé foi capaz de remover o amido e ácido da farinha para torná-lo mais fácil de ser digerido em pequenas barrigas, o que ajudou a torná-lo um favorito.
A fórmula era vendida por 50 centavos uma lata (cerca de 10,50 dólares hoje), mas as mães podiam experimentá-la pela primeira vez atavés de uma amostra grátis que "rendia" cerca de 12 refeições.

4. FRALDAS DESCARTÁVEIS

Como Valerie Gordon Hunter estava prestes a ter seu terceiro filho em 1947, ela decidiu que já estava cansada de lavar fraldas de pano sujas, e usando sua fiel máquina de costura Singer, Gordon criou Paddi, o primeiro sistema de fralda descartável.
Os Paddi consistiam em duas partes: uma tira de baixo custo, feita de gaze à base de celulose como uma almofada absorvente, e uma casca exterior de nylon que deixava a almofada no lugar, feita a partir de um velho pára-quedas que ela arranjou na base do Exército onde seu marido trabalhava.
Para eliminar a necessidade de complicados e perigosos alfinetes de segurança, acrescentou molas de pressão para fazer a camada se ajustar a praticamente qualquer tamanho infantil.
Com seu sistema, em vez de lavar toda a fralda, a gaze, que começava a estragar toda vez que ficava encharcada, podia ser removida e simplesmente descartadas. A "camada" de fora poderia então ser reutilizada com uma nova almofada no lugar.
O Paddi foi um grande sucesso com suas amigas dona de casa, e ela acabou costurando mais de 400 conjuntos para elas. Embora as fraldas se tornassem populares, Gordon não conseguiu convencer uma empresa para fabricá-los porque se pensava que havia pouco mercado para eles.
Finalmente, em 1949, Gordon foi capaz de vender a idéia de Robinson and Sons, uma empresa que foi um dos primeiros a fazer lenços higiénicos descartáveis. Depois de um início lento, Paddi tornou-se bastante popular, o que levou outras empresas a ajustarem o projeto de duas partes de Gordon e lançarem suas próprias fraldas descartáveis.
Na verdade, foi assim até 1961, quando a Pampers lançou a fralda completamente descartável.
Curiosamente, as coisas estão voltando a ser como antes, como o público tornou-se mais consciente do impacto ambiental das fraldas descartáveis. Hoje, os pais eco-friendly têm uma variedade de opções, incluindo as fraldas de pano modernas, ou gDiapers, que têm absorvente e uma cobertura exterior à prova d'água, provando que as boas idéias nunca realmente morrem.

5. CHUPETA

É impossível saber o quão antigas as chupetas são, mas alguns acreditam que as primeira eram "trapos de açúcar" ou objetos amarrados no linho cobrindo um pedaço de gordura animal ou pão misturado com mel ou açúcar. A criança sugaria o tecido e sua saliva dissolveria lentamente o açúcar para um doce deleite. Às vezes, os trapos eram mergulhadas em aguardente ou uísque para aliviar a dor da dentição, com o não intencional, mas tão desejado, efeito colateral de ajudar o bebé a adormecer.
No século 18, os plebeus utilizavam madeira ou ossos de animais para manter as crianças tranquilas, mas os ricos tinham chupetas personalizadas chamados "corais", feito de coral polido, marfim ou madrepérola com um punho de ouro ou prata. Não era incomum a alça para dobrar como um apito e um chocalho, com pequenos sinos anexados a fim de manter a criança entretida, mas também para afastar os maus espíritos. Alguns acreditavam que os corais de prata podem ter originado a frase "nascido com uma colher de prata na boca."
A chupeta que conhecemos hoje tem o seu início por volta de 1900. Inspirado pela borracha dura dos mordedores do século 19, uma patente criada por Christian Meinecke criou o objeto com um bico de borracha, uma parte circular, e um cabo de plástico duro, dando às crianças a opção de sucção e mastigação de cada lado. Usando um projeto similar, Sears Roebuck vendiam um brinquedo de dentição, em 1902, que era formado por um disco com um bico de borracha macio.


6. MAMADEIRAS

No passado, devido às altas taxas de mortalidade entre as mulheres durante o parto, não era incomum para os bebês serem alimentados por meios artificiais. Até o século 19, usavam-se mamadeiras feitas de cerâmica ou metal e em formas achatadas com um furo na parte superior para derramar o substituto do leite materno. Infelizmente, porque as condições sanitárias eram tão pobres, os bebês alimentados com mamadeira frequentemente morriam depois de ficarem doentes com bactérias criadas das garrafas indevidamente limpas por dentro.
A primeira mamadeira de vidro nos EUA foi patenteada por Charles Windship de Roxbury, Massachusetts, em 1841.
Seu projeto era caracterizado por uma garrafa em forma de lágrima com um tubo de vidro que vinha abaixo do pescoço. Uma mangueira de borracha, que tinha um protetor de boca e um bico de borracha. As mães ocupadas adoraram, porque o bebê poderia sentar-se com a garrafa entre as pernas e chupar o bico para se alimentarem; sem nenhuma assistência de adultos No entanto, a mangueira de borracha era quase impossível de limpar, assim bactérias surgiam dentro, e o bebê inevitavelmente adoecia. O projeto causou tantas mortes infantis que ele ganhou o apelido de "a garrafa assassina." Apesar de sua reputação terrível e a insistência pelos médicos para não usar esse tipo de garrafa, era popular até a década de 1920.


7. ASSENTOS DE CARRO

Durante décadas após a invenção do automóvel, cadeiras de criança eram menos sobre segurança e mais sobre como manter a criança contida no carro.
Cadeiras de criança eram nada mais do que sacos com um cordão que pairava sobre o encosto de cabeça no banco do passageiro. Modelos posteriores, como o produzido pelo Bear Company Rabbit em 1933, foram assentos basicamente de reforço, apoiando os passageiros do banco traseiro para que os pais pudessem manter um olho neles.
Na década de 40, muitos fabricantes lançavam assentos de lona sobre uma estrutura metálica que acompanhava a banco da frente do carro. Para ajudar a completar a ilusão, um volante de brinquedo era muitas vezes adicionado ao quadro para que a criança pudesse fingir que estava dirigindo.
O primeiro assento de segurança para crianças verdadeiro apareceu em 1962, quando Jean Ames da Grã-Bretanha criou um assento de carro voltado para trás, com um sistema de correia em forma de Y para prender firmemente o bebê em um acidente. Ele escolheu voltado para trás porque ele estava operando no conceito de "descer", que essencialmente diz que é mais seguro para desacelerar na mesma direção que o carro está em movimento. Mais ou menos ao mesmo tempo, Leonard Rivkin de Denver, Colorado inventou o assento Strolee Car Nacional de Segurança para Crianças, que colocava a criança em uma cadeira cercada por uma armação de metal. Podia ser usado na frente ou no banco de trás, e mesmo entre os novos e desnecessários assentos que estavam se tornando popular na época.
Mas provavelmente a coisa mais próxima de um assento de carro moderno é de 1968 "Tot-Guard" feito pela Ford Motor Company. A cadeira de plástico moldada ficava afivelada no lugar pelo cinto de segurança existente, e contava com um console acolchoado em frente da criança para amortecer o impacto em um acidente. A General Motors veio logo com a sua própria cadeira de segurança, o Loveseat para crianças, seguido de perto pelo Loveseat para Lactentes virada para trás. .

Fonte: Mental Floss

[Momento desabafo] Discurso vitimista e a maneira de lidar com os erros.

Às vezes acontecem situações na vida, em que a gente se sente feita de trouxa, não é mesmo?
Um auxílio que você tenta prestar e a pessoa não reconhece, ignora e ainda por cima acha ruim.
Mas estou numa fase em que não sei se são os hormônios da gravidez, o calor excessivo ou ter entrado na casa dos 31, mas simplesmente não estou a fim de tolerar mais esse tipo de coisa.
Se tem uma coisa que não sei, é ser falsa e dissimulada. Quando alguém me pede um conselho, por exemplo, na maioria das vezes eu me disponho a colaborar como posso, porque sei o quanto é difícil não ter suporte.
Só que essa minha mania de me colocar no lugar da pessoa me traz problemas depois. Simplesmente porque nem todo mundo é realmente aquilo que demonstra ser.
Contei aqui, por exemplo, sobre aquele "episódio" em que uma pessoa da família se irritou com as minhas postagens sobre amamentação e descurtiu a página do blog, depois de postar um textão falando um monte de coisas que não tinham nada a ver com aquela pessoa que há meses atrás vinha me pedindo conselhos... Aquilo me chocou pelo tanto de falsidade e de desprezo pelo que eu tinha compartilhado, tentado ajudar de alguma forma.
Essa pessoa não leu uma vírgula dos artigos que mandei, mentiu informações, enfim... A gente acha que por ser da família vai haver alguma consideração e quebra a cara.
Seria tão mais bacana dizer "olha, obrigada pelo apoio, mas não deu certo. Mesmo assim, agradeço."
Daí hoje a situação se repetiu com uma outra pessoa que não é da família, mas que perante as dificuldades relatadas, tentei também auxiliar mesmo que "virtualmente". Quebrei a cara de novo.

Numa conversa com uma grande amiga, ela me contou que já passou por isso várias vezes, e que no final ela (no caso eu também) saiu com fama de chata, radical, etc. Não estou sozinha nessa.
Tudo é visto como julgamento, como radicalismo. Mesmo que você tenha tentado ajudar da melhor maneira, utilizado das melhores palavras e com carinho.

É tão patético quando as pessoas querem se sair como vítimas de uma situação em que elas mesmas são as juízas e inconscientemente se julgam. Daí para o ego não ficar ferido, elas ferem com palavras e sentimentos aquelas que estavam lá, quando era preciso.
Eu sei que sou culpada porque não fui atrás do que devia ter feito, mas vou me livrar dessa culpa com o discurso do "eu não sou menos-mãe..." É tão difícil assumir, né? Eu choro toda vez que vejo vídeos dos procedimentos que os hospitais fazem nos bebês, e me sinto culpada por não ter me informado sobre isso na época em que tive o Pietro. Mas isso é algo dentro dentro de mim, nunca precisei sair por aí atirando pedras com intenção de me defender, e nunca precisei proferir esse discurso barato vitimista em nenhum grupo ou página do Facebook. Eu fui aprender, pra TENTAR não cometer os mesmos erros. E é lógico que vou errar muito ainda, mas ao menos estou tentando da forma mais positiva que posso e sem magoar ninguém.

Algumas pessoas não se informam, têm preguiça de ler e só fazem o que lhes interessam.