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8 de julho de 2016
9 de março de 2016
Mitos e mentiras sobre amamentação que AINDA são muito comuns
- "Tiveram que dar
complemento ainda no hospital porque meu leite demorou a descer" -
mentira. Bebê tem que sugar colostro.
- "Eu não tinha bico
então me orientaram pra dar mamadeira" - mentira, bebê não suga o
bico, e sim a aoréola do seio. Um bom banco de leite, consultora ou até vídeos na internet podem ajudar.
- "Meu leite secou de um
dia pro outro" - mito, o leite materno demora vários dias pra parar
de ser produzido. Só que quanto menos o bebê sugar, menos o organismo vai
produzindo até secar de vez.
- “Meu bebê é preguiçoso e não
suga, briga com o peito, chora, então não soube mamar no peito” – mito, a
sucção é instintiva em todo bebê mamífero. O que acontece é que muitos
bebês humanos já saem da maternidade com chupetas e/ou mamadeiras, então
aprendem a sugar diferentemente do peito. Oferecer bicos artificiais logo
nas primeiras horas de vida é dar prazo de vencimento curto pra
amamentação.
- "A enfermeira apertou
meu peito e não saiu nada, então não tive leite" - essa daí te enganou
além de machucar seu peito (elas apertam né!). Peito não é estoque, é
fábrica que só funciona com o bebê plugado e sugando.
- "Meus seios estavam
murchos, então não tinha leite" - mito, mais uma vez: peito não é
estoque, é fábrica que só funciona com o bebê plugado e sugando.
- "O pediatra mandou
complementar porque meu leite era fraco" - seu bebê perdeu peso ao
invés de ganhar? Não. Ganhou pouco peso, mas ganhou? Então foi mais uma
mentira com patrocínio da Nestlé.
- "Meu bebê só quer ficar
no peito e me disseram que é porque meu leite não está sustentando" -
seu bebê está ganhando peso e se desenvolvendo bem? Então ele está
suprindo as necessidades dele que não são só de alimento. Ele precisa do
seu colo, do seu cheiro, sua proteção.
- "Meu bebê usa chupeta e/ou mamadeira e mesmo assim mama super bem no peito" - ele pode até mamar bem no peito usando bicos artificiais (a probabilidade disso acontecer é mínima, mas existe). Mas e os outros prejuízos a longo prazo causados pelo uso de chupeta e mamadeira? Alergias, problemas respiratórios, etc etc etc... Vale a pena arriscar?
- "O médico me mandou
desmamar porque meu bebê tem Alergia ao leite de vaca" - mito, se a
mãe fizer a dieta excluindo leite animal e derivados ela pode e deve
continuar amamentando. O leite materno é riquíssimo em anticorpos e
previne várias outras alergias e doenças.
- "O médico falou que
depois dos 6 meses não preciso amamentar mais, porque o LM vira água"
- mentira, várias pesquisas comprovam que o aleitamento materno deve se
estender até 2 anos ou mais. E se seu pediatra diz isso, ele está indo
contra as recomendações do Ministério da Saúde, OMS, etc. (está
desatualizadaço, na época das cavernas!)
- "Vou voltar a trabalhar
então preciso desmamar" - mito, no começo é mais difícil pela
angústia da separação entre mãe e bebê, e a mãe geralmente ordenha pouco
leite. Mas dá pra ir estocando no congelador e a pessoa que for ficar com
a criança oferece o LM em um copinho. Em creches públicas é preciso
reclamar esse direito.
- “A vizinha me recomendou
comer canjica, tomar cerveja preta, chá de algodoeiro, etc pra ter mais
leite” – mito. Pode até funcionar pelo psicológico, já que é no cérebro
que estão os comandos pro organismo fabricar o leite. Mas se a mãe beber
bastante água e amamentar em livre-demanda (sem horários marcados e sem
uso de bicos artificiais) ela vai ter leite suficiente.
- “O dentista mandou parar de
amamentar de noite porque leite materno dá cáries” – mentira, o que dá
cárie é leite artificial na mamadeira pelo teor de açúcar. Já existem
vários estudos recentes que derrubam esse mito.
- “Se eu amamentar por muito
tempo meu filho vai ficar dependente de mim, ou até virar homossexual” –
mentira, mito e preconceito né.
Tudo que listei aqui tem embasamento científico na pediatria moderna. Já postei vários artigos e links para referência, então vale a pena uma boa pesquisa em fontes confiáveis ;)
29 de fevereiro de 2016
Chá de Bebê & Bênçãos da Cibele
Contei aqui sobre a chegada das 32 semanas e o tratamento de canal no dente que tive que fazer. Mas também tivemos momentos maravilhosos nesse último final de semana :-)
Nesse último domingo fizemos em casa um Chá de Bebê para comemorar a chegada da Cibele.
É lógico que gostaríamos de ter condições financeiras para convidar mais pessoas, fazer uma festança... Mas foi tudo bem simples, mas com muito carinho.
Muitas amigas vieram com seus filhos, o Pietro amou brincar com todos eles.
Não fizemos brincadeiras constrangedoras. Fizemos uma brincadeira em que eu tinha que acertar o presente e se conseguisse, meu marido tocava Rock na guitarra. Se errasse, ele tocava alguma música que acho brega (teve Wando, Reginaldo Rossi e até eguinha pocotó, porque errei praticamente tudo haha...)
Algumas pessoas deixaram recados em um caderninho pra Cibele ler no futuro.
Também passei um vídeozinho que eu mesma fiz contando um resumo da nossa história até chegar na gravidez da Cibele.
E por último, mas não menos importante: recebi um escalda-pés preparado pela minha amiga Mariela e uma massagem da minha doula, Rubi Naves:
Teve sequilho vegano de coco, paçoquinhas, lanchinhos com pasta de soja, bolo vegano de chocolate trufado, bolo integral, pipoca, sucos... |
Lembrancinhas: sachês de sabonetinhos em formato de rosa. |
Decoração feita pela minha cunhada |
Escalda-pés maravilhoso por Gaia Orgânica |
Com certeza esses momentos ficarão em nossa memória para o resto de nossas vidas, e sei que a Cibele recebeu todo esse carinho mesmo estando no meu ventre.
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Último trimestre com mais "emoção": Tratamento de canal durante a gravidez
Depois dos enjôos (leia-se vômitos, tá?) até o quinto mês de gestação, estava tudo muito tranquilo, apesar das dores nas costas...
Foi então que o meu marido chegou em casa com uma baita gripe, e mesmo tendo ficado mais afastado de mim, o vírus bacaninha me pegou em cheio!
Passei o fim de semana anterior ao Chá de bebê completamente moída, deitada na cama e imprestável. Eu tinha que preparar as coisas, mas só conseguia ter dor de garganta e espirrar, espirrar muito!
Até agora estou espectorando (leia-se catarrenta que dá dó) mas conseguindo viver melhor do que há uma semana atrás.
Daí, como se já não bastasse, da madrugada de quinta-feira para sexta (do final de semana do Chá da Cibele, mesmo)me surgiu uma dor de dente descomunal.
Tinha feito uma limpeza bem recente, e quando comentei com a dentista sobre uma sensibilidade no tal dente, ela disse que a raíz estava um pouco exposta mas que não poderia fazer nada agora na gravidez. Só que aquela sensibilidade se transformou em uma dor-monstro e eu só conseguia chorar!
Tive que ir ao plantão de dentista de manhã, tirei raio-x (minha obstetra explicou que agora no final da gravidez é liberado, com aquele colete cobrindo a barriga) e foi constatado problema no canal do bendito dente.
Tive que pedir uma carta pra minha obstetra, autorizando o uso de anestesia com vaso constritor para eu poder fazer o tratamento, senão morreria de dor.
Quando perguntei pra ela se haveria algum problema com a Cibele, se eu fizesse esse tratamento com a anestesia, ela me disse que é melhor fazer do que deixar o dente infeccionar e correr risco da minha bolsa estourar. Então fui em frente.
Voltei à noite com a carta em mãos e o dentista fez um abcesso, ou seja, abriu meu dente pra dar início ao tratamento e tirar a dor. Realmente apesar das picadas das anestesias, foi um alívio!
No sábado fiquei correndo feito barata-tonta atrás das coisas pro Chá de bebê aqui em casa, e no domingo apesar do cansaço consegui aproveitar bem!
Fui dormir assim que pude depois do Chá, e hoje acordei beeeem cedinho pois tinha o tratamento de canal agendado para as 7h30 da manhã.
Confesso que fiquei muito nervosa, e principalmente preocupada com a saúde da minha bebê. Levei mais duas agulhadas bastante doloridas mas depois não senti mais nada.
Agora que a anestesia passou estou sentindo um pouco de dor, mas nada comparado com aquela de sexta. E já completei o tratamento hoje, com restauração e tudo.
Chega de dor de dente!!!
Leia: Como é feito um Tratamento de Canal?
Foi então que o meu marido chegou em casa com uma baita gripe, e mesmo tendo ficado mais afastado de mim, o vírus bacaninha me pegou em cheio!
Passei o fim de semana anterior ao Chá de bebê completamente moída, deitada na cama e imprestável. Eu tinha que preparar as coisas, mas só conseguia ter dor de garganta e espirrar, espirrar muito!
Até agora estou espectorando (leia-se catarrenta que dá dó) mas conseguindo viver melhor do que há uma semana atrás.
Daí, como se já não bastasse, da madrugada de quinta-feira para sexta (do final de semana do Chá da Cibele, mesmo)me surgiu uma dor de dente descomunal.
Tinha feito uma limpeza bem recente, e quando comentei com a dentista sobre uma sensibilidade no tal dente, ela disse que a raíz estava um pouco exposta mas que não poderia fazer nada agora na gravidez. Só que aquela sensibilidade se transformou em uma dor-monstro e eu só conseguia chorar!
Tive que ir ao plantão de dentista de manhã, tirei raio-x (minha obstetra explicou que agora no final da gravidez é liberado, com aquele colete cobrindo a barriga) e foi constatado problema no canal do bendito dente.
Tive que pedir uma carta pra minha obstetra, autorizando o uso de anestesia com vaso constritor para eu poder fazer o tratamento, senão morreria de dor.
Quando perguntei pra ela se haveria algum problema com a Cibele, se eu fizesse esse tratamento com a anestesia, ela me disse que é melhor fazer do que deixar o dente infeccionar e correr risco da minha bolsa estourar. Então fui em frente.
Voltei à noite com a carta em mãos e o dentista fez um abcesso, ou seja, abriu meu dente pra dar início ao tratamento e tirar a dor. Realmente apesar das picadas das anestesias, foi um alívio!
No sábado fiquei correndo feito barata-tonta atrás das coisas pro Chá de bebê aqui em casa, e no domingo apesar do cansaço consegui aproveitar bem!
Fui dormir assim que pude depois do Chá, e hoje acordei beeeem cedinho pois tinha o tratamento de canal agendado para as 7h30 da manhã.
Confesso que fiquei muito nervosa, e principalmente preocupada com a saúde da minha bebê. Levei mais duas agulhadas bastante doloridas mas depois não senti mais nada.
Agora que a anestesia passou estou sentindo um pouco de dor, mas nada comparado com aquela de sexta. E já completei o tratamento hoje, com restauração e tudo.
Chega de dor de dente!!!
Leia: Como é feito um Tratamento de Canal?
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Tratamemto de canal
20 de fevereiro de 2016
A primeira semana do Pietro no Fundamental
Prometi pra mim mesma que faria um relato resumido sobre a primeira semana de aulas do Pietro no 1° ano do ensino fundamental. Primeiro, porque precisava desabafar. Segundo, porque tenho a esperança de poder compartilhar com outras mães o que estou sentindo no momento.
Essa semana não foi fácil...
Agora mesmo estou blogando pelo celular, quase que me arrastando para conseguir digitar sem espirrar na tela do aparelho. É que para encerrar "bem" a semana, peguei uma baita gripe do marido. Mas em tempos de zika, não posso reclamar né, já que podia ser pior...
Último trimestre de gravidez, sensibilidade à flor da pele. Daí temos que nos adaptar a uma nova rotina bem nesse momento, então pra mim tem sido pior do que para o Pietro.
Foi difícil deixá-lo na escola no primeiro dia. A diretoria e professoras não dão aquele mesmo tratamento que a creche, pois teoricamente ali eles já estão mais amadurecidos e não precisam de mãe e pai por perto.
Não consegui deixar o Pietro na porta da escola e ir embora a semana inteira, senti que precisava deixá-lo junto à professora e coleguinhas, então mesmo com a diretora gritando (berrando, na verdade) que era pra gente ir embora, entrei e o deixei no pátio com a turma. Eles não tiveram período de adaptação, entraram e saíram no horário normal desde o primeiro dia. O mínimo que eu queria fazer era deixá-lo seguro com a turma dele. Mas já ouvi bronquinha e não vou poder fazer maos isso a partir da semana que vem.
Bem, ele gostou da professora e dos colegas. Fiquei preocupada, porque ele caiu numa classe separada dos colegas da creche que vieram estudar nessa escola. Mas o Pietro faz amizades facilmente, bem diferente de mim quando eu era criança.
Num desses dias, a professora precisou faltar e então a turma ficou com uma substituta. Aí o caldo engrossou, porque essa professora falou que a lição dele estava feia e arrancou uma folha do caderno dele.
Segundo o Pietro, pras outras crianças ela disse que "odiou" o que eles tinham feito e também arrancou as folhas dos cadernos dele!
Nesse dia eu fiquei super tensa, porque era a primeira semana do primeiro ano, e logicamente eles não sabem escrever. Só copiam as palavras da lousa!
Cheguei a chorar escondido, não queria que ele me visse nervosa. Mas conversei e disse pra ele que no começo é assim mesmo, ninguém sabe mais que o outro porque todos estão na mesma turma. E como era a professora substituta, fiquei menos pior do que se tivesse sido a professora delemesmo.
Enfim, a escola tem regras bem severas, por exemplo, em relação às idas ao banheiro (ele precisou implorar pra ir fazer cocô porque a professora não queria deixá-lo ir) e faz separação por gênero em praticamente tudo (meninas x meninos): na fila, no recreio (tem mesa pros meninos e mesa pras meninas), e por aí vai.
E eu, que procurei uma escola mais laica possível, tenho que lidar com o fato de que todo dia no inicio da aula eles fazem uma oração.
Como já disse aqui, não acho que escola tem a ver com religião. E em casa damos a liberdade pro Pietro escolher o próprio caminho espiritual. MAS... Parece que alguns professores insistem em catequizar os alunos.
Pra não criar problemas, ia dizer pra ele fingir que estava rezando, mas ele foi mais esperto e disse que rezou pra Krishna, baixinho, sem a professora saber rs. Falei então pra ele rezar para quem quiser e como quiser.
Semana que vem haverá reunião de pais, e eu quero conversar sobre essas coisas para ter a posição da escola também, já que por mais que o Pietro não seja uma criança que mente, é sempre importante saber sobre "a outra parte".
Sobre a merenda: o cardápio parece ser o mesmo da Prefeitura, mas agora ele pode levar de casa. Para nós, vegetarianos é bem melhor.
Porém, confesso que estou sentindo saudades da creche...
Falou sobre bullying, sobre a merenda escolar, sobre piolhos, sobre eles cantarem o Hino Nacional toda segunda-feira seguido pelo Pai-Nosso... Segundo ela, porque é uma oração universal (judeus, muçulmanos, ateus, pagãos que o digam rs). Disse que reza quem quiser.
E na hora em que ela citou a importância de não rasgarmos nenhuma folha do caderno brochurão e sobre elogiar os feitos de nossos filhos (antes ela contou sobre a vida pessoal e como educou o filho) eu levantei a mão e comentei sobre o ocorrido com a professora substituta. Outra mãe confirmou que o filho chegou em casa falando que a lição dele estava "horrível".
Com uma risadinha sem graça, ela pediu desculpas pelo ocorrido e disse que ia conversar com a tal professora. E como ela mesma enfatizou que todas as salas têm câmeras, acho que não tinha nem como negar o acontecido. Enfim...
A professora do Pietro foi fazer um curso do governo e não estava presente na reunião.
Quem fez a reunião da sala dele foi a coordenadora. Perguntei sobre a separação entre meninos e meninas tanto na fila quanto na hora do recreio, e a explicação dela foi que "isso é um costume antigo da escola e que alguns professores separam meninas e meninos na fila e outros não. E que no recreio é assim, porque as meninas gostam de ficar conversando entre elas..."
Depois dessa resposta, confesso que desanimei em perguntar sobre as outras coisas. Desanimei mesmo.
Percebo que apesar da escola ser do primeiro ao quinto ano do fundamental I, o projeto pedagógico e o tratamento dispensado ao primeiro ano tende a desejar e muito. A diretora só grita, mesmo quando está falando normalmente. Não podemos entrar pra deixar as crianças dentro da escola, etc.
Sei que existem regras nas escolas estaduais para que elas funcionem como deve ser, mas acho que a humanização deveria começar pelas pessoas que trabalham nela.
A professora do Pietro é nova na escola, e por enquanto tem se mostrado competente. Vamos acompanhando de perto como vai ser ao longo do ano, afinal de contas não somos pais que procuram um depósito de crianças, apesar de não ter condições financeiras de colocá-lo em uma escola privada.
E sinceramente?
Tenho visto tanta porcaria nas escolas particulares também, que nem dá vontade de pagar.
Essa semana não foi fácil...
Agora mesmo estou blogando pelo celular, quase que me arrastando para conseguir digitar sem espirrar na tela do aparelho. É que para encerrar "bem" a semana, peguei uma baita gripe do marido. Mas em tempos de zika, não posso reclamar né, já que podia ser pior...
Último trimestre de gravidez, sensibilidade à flor da pele. Daí temos que nos adaptar a uma nova rotina bem nesse momento, então pra mim tem sido pior do que para o Pietro.
Foi difícil deixá-lo na escola no primeiro dia. A diretoria e professoras não dão aquele mesmo tratamento que a creche, pois teoricamente ali eles já estão mais amadurecidos e não precisam de mãe e pai por perto.
Não consegui deixar o Pietro na porta da escola e ir embora a semana inteira, senti que precisava deixá-lo junto à professora e coleguinhas, então mesmo com a diretora gritando (berrando, na verdade) que era pra gente ir embora, entrei e o deixei no pátio com a turma. Eles não tiveram período de adaptação, entraram e saíram no horário normal desde o primeiro dia. O mínimo que eu queria fazer era deixá-lo seguro com a turma dele. Mas já ouvi bronquinha e não vou poder fazer maos isso a partir da semana que vem.
Bem, ele gostou da professora e dos colegas. Fiquei preocupada, porque ele caiu numa classe separada dos colegas da creche que vieram estudar nessa escola. Mas o Pietro faz amizades facilmente, bem diferente de mim quando eu era criança.
Num desses dias, a professora precisou faltar e então a turma ficou com uma substituta. Aí o caldo engrossou, porque essa professora falou que a lição dele estava feia e arrancou uma folha do caderno dele.
Segundo o Pietro, pras outras crianças ela disse que "odiou" o que eles tinham feito e também arrancou as folhas dos cadernos dele!
Nesse dia eu fiquei super tensa, porque era a primeira semana do primeiro ano, e logicamente eles não sabem escrever. Só copiam as palavras da lousa!
Cheguei a chorar escondido, não queria que ele me visse nervosa. Mas conversei e disse pra ele que no começo é assim mesmo, ninguém sabe mais que o outro porque todos estão na mesma turma. E como era a professora substituta, fiquei menos pior do que se tivesse sido a professora delemesmo.
Enfim, a escola tem regras bem severas, por exemplo, em relação às idas ao banheiro (ele precisou implorar pra ir fazer cocô porque a professora não queria deixá-lo ir) e faz separação por gênero em praticamente tudo (meninas x meninos): na fila, no recreio (tem mesa pros meninos e mesa pras meninas), e por aí vai.
E eu, que procurei uma escola mais laica possível, tenho que lidar com o fato de que todo dia no inicio da aula eles fazem uma oração.
Como já disse aqui, não acho que escola tem a ver com religião. E em casa damos a liberdade pro Pietro escolher o próprio caminho espiritual. MAS... Parece que alguns professores insistem em catequizar os alunos.
Pra não criar problemas, ia dizer pra ele fingir que estava rezando, mas ele foi mais esperto e disse que rezou pra Krishna, baixinho, sem a professora saber rs. Falei então pra ele rezar para quem quiser e como quiser.
Semana que vem haverá reunião de pais, e eu quero conversar sobre essas coisas para ter a posição da escola também, já que por mais que o Pietro não seja uma criança que mente, é sempre importante saber sobre "a outra parte".
Sobre a merenda: o cardápio parece ser o mesmo da Prefeitura, mas agora ele pode levar de casa. Para nós, vegetarianos é bem melhor.
Porém, confesso que estou sentindo saudades da creche...
*** Atualização ***
Fui à primeira reunião de pais e a diretora iniciou a reunião fazendo alguns comunicados.Falou sobre bullying, sobre a merenda escolar, sobre piolhos, sobre eles cantarem o Hino Nacional toda segunda-feira seguido pelo Pai-Nosso... Segundo ela, porque é uma oração universal (judeus, muçulmanos, ateus, pagãos que o digam rs). Disse que reza quem quiser.
E na hora em que ela citou a importância de não rasgarmos nenhuma folha do caderno brochurão e sobre elogiar os feitos de nossos filhos (antes ela contou sobre a vida pessoal e como educou o filho) eu levantei a mão e comentei sobre o ocorrido com a professora substituta. Outra mãe confirmou que o filho chegou em casa falando que a lição dele estava "horrível".
Com uma risadinha sem graça, ela pediu desculpas pelo ocorrido e disse que ia conversar com a tal professora. E como ela mesma enfatizou que todas as salas têm câmeras, acho que não tinha nem como negar o acontecido. Enfim...
A professora do Pietro foi fazer um curso do governo e não estava presente na reunião.
Quem fez a reunião da sala dele foi a coordenadora. Perguntei sobre a separação entre meninos e meninas tanto na fila quanto na hora do recreio, e a explicação dela foi que "isso é um costume antigo da escola e que alguns professores separam meninas e meninos na fila e outros não. E que no recreio é assim, porque as meninas gostam de ficar conversando entre elas..."
Depois dessa resposta, confesso que desanimei em perguntar sobre as outras coisas. Desanimei mesmo.
Percebo que apesar da escola ser do primeiro ao quinto ano do fundamental I, o projeto pedagógico e o tratamento dispensado ao primeiro ano tende a desejar e muito. A diretora só grita, mesmo quando está falando normalmente. Não podemos entrar pra deixar as crianças dentro da escola, etc.
Sei que existem regras nas escolas estaduais para que elas funcionem como deve ser, mas acho que a humanização deveria começar pelas pessoas que trabalham nela.
A professora do Pietro é nova na escola, e por enquanto tem se mostrado competente. Vamos acompanhando de perto como vai ser ao longo do ano, afinal de contas não somos pais que procuram um depósito de crianças, apesar de não ter condições financeiras de colocá-lo em uma escola privada.
E sinceramente?
Tenho visto tanta porcaria nas escolas particulares também, que nem dá vontade de pagar.
1 de fevereiro de 2016
De onde surgiram os "acessórios" para bebês?
1. CARRINHO
O primeiro "carrinho de bebê" foi construído em 1733 pelo famoso arquiteto William Kent como uma forma de entreter os filhos do duque de Devonshire. O carrinho de bebê consistiu de uma cesta de vime definido em uma moldura de madeira ornamentado e decorado com quatro rodas e um chicote de fios para que pudesse ser puxado por um pônei, cabra, ou cão. O veículo-novidade agradou a elite Inglesa, que encomendou modelos similares de artesãos locais.
Uma das primeiras mudanças foi a substituição do chicote de fios com duas alças, assim um adulto puxava a criança em vez de um pônei. Mais tarde, após muitas crianças cairem de carrinhos de bebé, uma barra foi colocada entre as alças, permitindo que os pais empurrassem o carrinho, a fim de manter a criança à vista. Uma alteração de design foi feita para contornar a lei: Era ilegal operar veículos de quatro rodas sobre trilhos, então os fabricantes produziram carrinhos de duas e de três rodas para manter seus clientes fora de problema.
As cadeirinhas se tornaram mais populares após a I Guerra Mundial graças a um baby boom do pós-guerra, bem como avanços na produção de plástico. Substituindo madeira e vime berços caros com escudos de plástico e latão com metal cromado, significava que o preço de um carrinho de bebê diminuiu consideravelmente. Mais mudanças foram feitas para o design também, incluindo cestas mais profundas, rodas mais grossas, depuração mais baixa para o chão, e os freios de pé.
Na década de 1940, carrinhos, ou carrinhos de bebê, projetado para crianças foram introduzidos. Mas uma grande reformulação ocorreu em 1965, quando Owen Maclaren, um engenheiro aeronáutico Inglês, ouviu sua filha reclamando sobre as lutas de levar um carrinho de bebê em um avião.
Usando seu conhecimento de fabricação de aeronaves, Maclaren projetou um carrinho de alumínio leve que podia ser dobrado quando não estivesse em uso. Seu "carrinho guarda-chuva" se tornou um enorme sucesso e ainda é popular hoje.
Outra mudança importante veio em 1984, quando Phil Baechler tentou correr com seu filho bebê a tiracolo. Baechler logo percebeu que carrinhos eram "horríveis para correr na grama ou areia." Então ele começou a testar tubos de alumínio e rodas de bicicleta, eventualmente chegando com o de três rodas Baby Jogger, que ele inicialmente vendeu por $ 200 por peça.
2. BABÁ ELETRÔNICA
Estimulado pela paranóia de sequestro de bebês em 1932, Eugene F. McDonald, Jr., chefe da General Electric, pediu aos seus engenheiros para encontrar uma maneira para que ele pudesse ouvir sua filha recém-nascida em outro cômodo da casa. O novo dispositivo, chamado de "rádio-enfermeira", foi lançado em 1937 e consistiu em duas partes: o transmissor, e o receptor, que poderia estar em uma mesa de cabeceira ou pendurado na cabeceira da cama.
Ao contrário dos monitores de hoje, o sinal não era transmitido através do ar. Em vez disso, o sinal era enviado através de fiação elétrica da casa. No entanto, o sistema não era perfeito, como não era incomum captar outros sinais de rádio na área. Além disso, em US $ 19,95 (cerca de 325 dólares hoje), era demasiado caro para o bolso da maioria das pessoas, por isso não durou muito tempo.
O monitor do bebê teria que esperar mais 50 anos, na mesma época que os telefones sem fios estavam entrando em voga na década de 1980, para se tornou um marco no berçário.
3. FÓRMULA INFANTIL
Durante séculos, as únicas opções para as mulheres que não puderam ou optaram por não amamentar era usar leite de vaca integral, ou encontrar uma ama para lidar com as funções em seu lugar.
Mas, com a Revolução Industrial, e a ciência dos alimentos tornando-se mais bem compreendida, muitas empresas começaram a produzir substitutos do leite materno que foram criados para fornecer mais valor nutritivo do que o leite de vaca.
Uma das mais bem sucedidas foi Henri Nestlé. Um farmacêutico alemão vivendo na Suíça, que iria um dia ajudar a revolucionar o negócio de chocolate. Ele usou farinha de trigo, leite e açúcar para seu Farine Lactée Henri Nestlé (Farinha Láctea de Henri Nestlé) lançado em 1867. Considerando que a maioria das fórmulas infantis eram difíceis para os bebês digerirem, a Nestlé foi capaz de remover o amido e ácido da farinha para torná-lo mais fácil de ser digerido em pequenas barrigas, o que ajudou a torná-lo um favorito.
A fórmula era vendida por 50 centavos uma lata (cerca de 10,50 dólares hoje), mas as mães podiam experimentá-la pela primeira vez atavés de uma amostra grátis que "rendia" cerca de 12 refeições.
4. FRALDAS DESCARTÁVEIS
Como Valerie Gordon Hunter estava prestes a ter seu terceiro filho em 1947, ela decidiu que já estava cansada de lavar fraldas de pano sujas, e usando sua fiel máquina de costura Singer, Gordon criou Paddi, o primeiro sistema de fralda descartável.
Os Paddi consistiam em duas partes: uma tira de baixo custo, feita de gaze à base de celulose como uma almofada absorvente, e uma casca exterior de nylon que deixava a almofada no lugar, feita a partir de um velho pára-quedas que ela arranjou na base do Exército onde seu marido trabalhava.
Para eliminar a necessidade de complicados e perigosos alfinetes de segurança, acrescentou molas de pressão para fazer a camada se ajustar a praticamente qualquer tamanho infantil.
Com seu sistema, em vez de lavar toda a fralda, a gaze, que começava a estragar toda vez que ficava encharcada, podia ser removida e simplesmente descartadas. A "camada" de fora poderia então ser reutilizada com uma nova almofada no lugar.
O Paddi foi um grande sucesso com suas amigas dona de casa, e ela acabou costurando mais de 400 conjuntos para elas. Embora as fraldas se tornassem populares, Gordon não conseguiu convencer uma empresa para fabricá-los porque se pensava que havia pouco mercado para eles.
Finalmente, em 1949, Gordon foi capaz de vender a idéia de Robinson and Sons, uma empresa que foi um dos primeiros a fazer lenços higiénicos descartáveis. Depois de um início lento, Paddi tornou-se bastante popular, o que levou outras empresas a ajustarem o projeto de duas partes de Gordon e lançarem suas próprias fraldas descartáveis.
Na verdade, foi assim até 1961, quando a Pampers lançou a fralda completamente descartável.
Curiosamente, as coisas estão voltando a ser como antes, como o público tornou-se mais consciente do impacto ambiental das fraldas descartáveis. Hoje, os pais eco-friendly têm uma variedade de opções, incluindo as fraldas de pano modernas, ou gDiapers, que têm absorvente e uma cobertura exterior à prova d'água, provando que as boas idéias nunca realmente morrem.
5. CHUPETA
É impossível saber o quão antigas as chupetas são, mas alguns acreditam que as primeira eram "trapos de açúcar" ou objetos amarrados no linho cobrindo um pedaço de gordura animal ou pão misturado com mel ou açúcar. A criança sugaria o tecido e sua saliva dissolveria lentamente o açúcar para um doce deleite. Às vezes, os trapos eram mergulhadas em aguardente ou uísque para aliviar a dor da dentição, com o não intencional, mas tão desejado, efeito colateral de ajudar o bebé a adormecer.
No século 18, os plebeus utilizavam madeira ou ossos de animais para manter as crianças tranquilas, mas os ricos tinham chupetas personalizadas chamados "corais", feito de coral polido, marfim ou madrepérola com um punho de ouro ou prata. Não era incomum a alça para dobrar como um apito e um chocalho, com pequenos sinos anexados a fim de manter a criança entretida, mas também para afastar os maus espíritos. Alguns acreditavam que os corais de prata podem ter originado a frase "nascido com uma colher de prata na boca."
A chupeta que conhecemos hoje tem o seu início por volta de 1900. Inspirado pela borracha dura dos mordedores do século 19, uma patente criada por Christian Meinecke criou o objeto com um bico de borracha, uma parte circular, e um cabo de plástico duro, dando às crianças a opção de sucção e mastigação de cada lado. Usando um projeto similar, Sears Roebuck vendiam um brinquedo de dentição, em 1902, que era formado por um disco com um bico de borracha macio.
6. MAMADEIRAS
No passado, devido às altas taxas de mortalidade entre as mulheres durante o parto, não era incomum para os bebês serem alimentados por meios artificiais. Até o século 19, usavam-se mamadeiras feitas de cerâmica ou metal e em formas achatadas com um furo na parte superior para derramar o substituto do leite materno. Infelizmente, porque as condições sanitárias eram tão pobres, os bebês alimentados com mamadeira frequentemente morriam depois de ficarem doentes com bactérias criadas das garrafas indevidamente limpas por dentro.
A primeira mamadeira de vidro nos EUA foi patenteada por Charles Windship de Roxbury, Massachusetts, em 1841.
Seu projeto era caracterizado por uma garrafa em forma de lágrima com um tubo de vidro que vinha abaixo do pescoço. Uma mangueira de borracha, que tinha um protetor de boca e um bico de borracha. As mães ocupadas adoraram, porque o bebê poderia sentar-se com a garrafa entre as pernas e chupar o bico para se alimentarem; sem nenhuma assistência de adultos No entanto, a mangueira de borracha era quase impossível de limpar, assim bactérias surgiam dentro, e o bebê inevitavelmente adoecia. O projeto causou tantas mortes infantis que ele ganhou o apelido de "a garrafa assassina." Apesar de sua reputação terrível e a insistência pelos médicos para não usar esse tipo de garrafa, era popular até a década de 1920.
7. ASSENTOS DE CARRO
Durante décadas após a invenção do automóvel, cadeiras de criança eram menos sobre segurança e mais sobre como manter a criança contida no carro.
Cadeiras de criança eram nada mais do que sacos com um cordão que pairava sobre o encosto de cabeça no banco do passageiro. Modelos posteriores, como o produzido pelo Bear Company Rabbit em 1933, foram assentos basicamente de reforço, apoiando os passageiros do banco traseiro para que os pais pudessem manter um olho neles.
Na década de 40, muitos fabricantes lançavam assentos de lona sobre uma estrutura metálica que acompanhava a banco da frente do carro. Para ajudar a completar a ilusão, um volante de brinquedo era muitas vezes adicionado ao quadro para que a criança pudesse fingir que estava dirigindo.
O primeiro assento de segurança para crianças verdadeiro apareceu em 1962, quando Jean Ames da Grã-Bretanha criou um assento de carro voltado para trás, com um sistema de correia em forma de Y para prender firmemente o bebê em um acidente. Ele escolheu voltado para trás porque ele estava operando no conceito de "descer", que essencialmente diz que é mais seguro para desacelerar na mesma direção que o carro está em movimento. Mais ou menos ao mesmo tempo, Leonard Rivkin de Denver, Colorado inventou o assento Strolee Car Nacional de Segurança para Crianças, que colocava a criança em uma cadeira cercada por uma armação de metal. Podia ser usado na frente ou no banco de trás, e mesmo entre os novos e desnecessários assentos que estavam se tornando popular na época.
Mas provavelmente a coisa mais próxima de um assento de carro moderno é de 1968 "Tot-Guard" feito pela Ford Motor Company. A cadeira de plástico moldada ficava afivelada no lugar pelo cinto de segurança existente, e contava com um console acolchoado em frente da criança para amortecer o impacto em um acidente. A General Motors veio logo com a sua própria cadeira de segurança, o Loveseat para crianças, seguido de perto pelo Loveseat para Lactentes virada para trás. .
Uma das primeiras mudanças foi a substituição do chicote de fios com duas alças, assim um adulto puxava a criança em vez de um pônei. Mais tarde, após muitas crianças cairem de carrinhos de bebé, uma barra foi colocada entre as alças, permitindo que os pais empurrassem o carrinho, a fim de manter a criança à vista. Uma alteração de design foi feita para contornar a lei: Era ilegal operar veículos de quatro rodas sobre trilhos, então os fabricantes produziram carrinhos de duas e de três rodas para manter seus clientes fora de problema.
As cadeirinhas se tornaram mais populares após a I Guerra Mundial graças a um baby boom do pós-guerra, bem como avanços na produção de plástico. Substituindo madeira e vime berços caros com escudos de plástico e latão com metal cromado, significava que o preço de um carrinho de bebê diminuiu consideravelmente. Mais mudanças foram feitas para o design também, incluindo cestas mais profundas, rodas mais grossas, depuração mais baixa para o chão, e os freios de pé.
Na década de 1940, carrinhos, ou carrinhos de bebê, projetado para crianças foram introduzidos. Mas uma grande reformulação ocorreu em 1965, quando Owen Maclaren, um engenheiro aeronáutico Inglês, ouviu sua filha reclamando sobre as lutas de levar um carrinho de bebê em um avião.
Usando seu conhecimento de fabricação de aeronaves, Maclaren projetou um carrinho de alumínio leve que podia ser dobrado quando não estivesse em uso. Seu "carrinho guarda-chuva" se tornou um enorme sucesso e ainda é popular hoje.
Outra mudança importante veio em 1984, quando Phil Baechler tentou correr com seu filho bebê a tiracolo. Baechler logo percebeu que carrinhos eram "horríveis para correr na grama ou areia." Então ele começou a testar tubos de alumínio e rodas de bicicleta, eventualmente chegando com o de três rodas Baby Jogger, que ele inicialmente vendeu por $ 200 por peça.
2. BABÁ ELETRÔNICA
Estimulado pela paranóia de sequestro de bebês em 1932, Eugene F. McDonald, Jr., chefe da General Electric, pediu aos seus engenheiros para encontrar uma maneira para que ele pudesse ouvir sua filha recém-nascida em outro cômodo da casa. O novo dispositivo, chamado de "rádio-enfermeira", foi lançado em 1937 e consistiu em duas partes: o transmissor, e o receptor, que poderia estar em uma mesa de cabeceira ou pendurado na cabeceira da cama.
Ao contrário dos monitores de hoje, o sinal não era transmitido através do ar. Em vez disso, o sinal era enviado através de fiação elétrica da casa. No entanto, o sistema não era perfeito, como não era incomum captar outros sinais de rádio na área. Além disso, em US $ 19,95 (cerca de 325 dólares hoje), era demasiado caro para o bolso da maioria das pessoas, por isso não durou muito tempo.
O monitor do bebê teria que esperar mais 50 anos, na mesma época que os telefones sem fios estavam entrando em voga na década de 1980, para se tornou um marco no berçário.
3. FÓRMULA INFANTIL
Durante séculos, as únicas opções para as mulheres que não puderam ou optaram por não amamentar era usar leite de vaca integral, ou encontrar uma ama para lidar com as funções em seu lugar.
Mas, com a Revolução Industrial, e a ciência dos alimentos tornando-se mais bem compreendida, muitas empresas começaram a produzir substitutos do leite materno que foram criados para fornecer mais valor nutritivo do que o leite de vaca.
Uma das mais bem sucedidas foi Henri Nestlé. Um farmacêutico alemão vivendo na Suíça, que iria um dia ajudar a revolucionar o negócio de chocolate. Ele usou farinha de trigo, leite e açúcar para seu Farine Lactée Henri Nestlé (Farinha Láctea de Henri Nestlé) lançado em 1867. Considerando que a maioria das fórmulas infantis eram difíceis para os bebês digerirem, a Nestlé foi capaz de remover o amido e ácido da farinha para torná-lo mais fácil de ser digerido em pequenas barrigas, o que ajudou a torná-lo um favorito.
A fórmula era vendida por 50 centavos uma lata (cerca de 10,50 dólares hoje), mas as mães podiam experimentá-la pela primeira vez atavés de uma amostra grátis que "rendia" cerca de 12 refeições.
4. FRALDAS DESCARTÁVEIS
Como Valerie Gordon Hunter estava prestes a ter seu terceiro filho em 1947, ela decidiu que já estava cansada de lavar fraldas de pano sujas, e usando sua fiel máquina de costura Singer, Gordon criou Paddi, o primeiro sistema de fralda descartável.
Os Paddi consistiam em duas partes: uma tira de baixo custo, feita de gaze à base de celulose como uma almofada absorvente, e uma casca exterior de nylon que deixava a almofada no lugar, feita a partir de um velho pára-quedas que ela arranjou na base do Exército onde seu marido trabalhava.
Para eliminar a necessidade de complicados e perigosos alfinetes de segurança, acrescentou molas de pressão para fazer a camada se ajustar a praticamente qualquer tamanho infantil.
Com seu sistema, em vez de lavar toda a fralda, a gaze, que começava a estragar toda vez que ficava encharcada, podia ser removida e simplesmente descartadas. A "camada" de fora poderia então ser reutilizada com uma nova almofada no lugar.
O Paddi foi um grande sucesso com suas amigas dona de casa, e ela acabou costurando mais de 400 conjuntos para elas. Embora as fraldas se tornassem populares, Gordon não conseguiu convencer uma empresa para fabricá-los porque se pensava que havia pouco mercado para eles.
Finalmente, em 1949, Gordon foi capaz de vender a idéia de Robinson and Sons, uma empresa que foi um dos primeiros a fazer lenços higiénicos descartáveis. Depois de um início lento, Paddi tornou-se bastante popular, o que levou outras empresas a ajustarem o projeto de duas partes de Gordon e lançarem suas próprias fraldas descartáveis.
Na verdade, foi assim até 1961, quando a Pampers lançou a fralda completamente descartável.
Curiosamente, as coisas estão voltando a ser como antes, como o público tornou-se mais consciente do impacto ambiental das fraldas descartáveis. Hoje, os pais eco-friendly têm uma variedade de opções, incluindo as fraldas de pano modernas, ou gDiapers, que têm absorvente e uma cobertura exterior à prova d'água, provando que as boas idéias nunca realmente morrem.
5. CHUPETA
É impossível saber o quão antigas as chupetas são, mas alguns acreditam que as primeira eram "trapos de açúcar" ou objetos amarrados no linho cobrindo um pedaço de gordura animal ou pão misturado com mel ou açúcar. A criança sugaria o tecido e sua saliva dissolveria lentamente o açúcar para um doce deleite. Às vezes, os trapos eram mergulhadas em aguardente ou uísque para aliviar a dor da dentição, com o não intencional, mas tão desejado, efeito colateral de ajudar o bebé a adormecer.
No século 18, os plebeus utilizavam madeira ou ossos de animais para manter as crianças tranquilas, mas os ricos tinham chupetas personalizadas chamados "corais", feito de coral polido, marfim ou madrepérola com um punho de ouro ou prata. Não era incomum a alça para dobrar como um apito e um chocalho, com pequenos sinos anexados a fim de manter a criança entretida, mas também para afastar os maus espíritos. Alguns acreditavam que os corais de prata podem ter originado a frase "nascido com uma colher de prata na boca."
A chupeta que conhecemos hoje tem o seu início por volta de 1900. Inspirado pela borracha dura dos mordedores do século 19, uma patente criada por Christian Meinecke criou o objeto com um bico de borracha, uma parte circular, e um cabo de plástico duro, dando às crianças a opção de sucção e mastigação de cada lado. Usando um projeto similar, Sears Roebuck vendiam um brinquedo de dentição, em 1902, que era formado por um disco com um bico de borracha macio.
6. MAMADEIRAS
No passado, devido às altas taxas de mortalidade entre as mulheres durante o parto, não era incomum para os bebês serem alimentados por meios artificiais. Até o século 19, usavam-se mamadeiras feitas de cerâmica ou metal e em formas achatadas com um furo na parte superior para derramar o substituto do leite materno. Infelizmente, porque as condições sanitárias eram tão pobres, os bebês alimentados com mamadeira frequentemente morriam depois de ficarem doentes com bactérias criadas das garrafas indevidamente limpas por dentro.
A primeira mamadeira de vidro nos EUA foi patenteada por Charles Windship de Roxbury, Massachusetts, em 1841.
Seu projeto era caracterizado por uma garrafa em forma de lágrima com um tubo de vidro que vinha abaixo do pescoço. Uma mangueira de borracha, que tinha um protetor de boca e um bico de borracha. As mães ocupadas adoraram, porque o bebê poderia sentar-se com a garrafa entre as pernas e chupar o bico para se alimentarem; sem nenhuma assistência de adultos No entanto, a mangueira de borracha era quase impossível de limpar, assim bactérias surgiam dentro, e o bebê inevitavelmente adoecia. O projeto causou tantas mortes infantis que ele ganhou o apelido de "a garrafa assassina." Apesar de sua reputação terrível e a insistência pelos médicos para não usar esse tipo de garrafa, era popular até a década de 1920.
7. ASSENTOS DE CARRO
Durante décadas após a invenção do automóvel, cadeiras de criança eram menos sobre segurança e mais sobre como manter a criança contida no carro.
Cadeiras de criança eram nada mais do que sacos com um cordão que pairava sobre o encosto de cabeça no banco do passageiro. Modelos posteriores, como o produzido pelo Bear Company Rabbit em 1933, foram assentos basicamente de reforço, apoiando os passageiros do banco traseiro para que os pais pudessem manter um olho neles.
Na década de 40, muitos fabricantes lançavam assentos de lona sobre uma estrutura metálica que acompanhava a banco da frente do carro. Para ajudar a completar a ilusão, um volante de brinquedo era muitas vezes adicionado ao quadro para que a criança pudesse fingir que estava dirigindo.
O primeiro assento de segurança para crianças verdadeiro apareceu em 1962, quando Jean Ames da Grã-Bretanha criou um assento de carro voltado para trás, com um sistema de correia em forma de Y para prender firmemente o bebê em um acidente. Ele escolheu voltado para trás porque ele estava operando no conceito de "descer", que essencialmente diz que é mais seguro para desacelerar na mesma direção que o carro está em movimento. Mais ou menos ao mesmo tempo, Leonard Rivkin de Denver, Colorado inventou o assento Strolee Car Nacional de Segurança para Crianças, que colocava a criança em uma cadeira cercada por uma armação de metal. Podia ser usado na frente ou no banco de trás, e mesmo entre os novos e desnecessários assentos que estavam se tornando popular na época.
Mas provavelmente a coisa mais próxima de um assento de carro moderno é de 1968 "Tot-Guard" feito pela Ford Motor Company. A cadeira de plástico moldada ficava afivelada no lugar pelo cinto de segurança existente, e contava com um console acolchoado em frente da criança para amortecer o impacto em um acidente. A General Motors veio logo com a sua própria cadeira de segurança, o Loveseat para crianças, seguido de perto pelo Loveseat para Lactentes virada para trás. .
Fonte: Mental Floss
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[Momento desabafo] Discurso vitimista e a maneira de lidar com os erros.
Às vezes acontecem situações na vida, em que a gente se sente feita de trouxa, não é mesmo?
Um auxílio que você tenta prestar e a pessoa não reconhece, ignora e ainda por cima acha ruim.
Mas estou numa fase em que não sei se são os hormônios da gravidez, o calor excessivo ou ter entrado na casa dos 31, mas simplesmente não estou a fim de tolerar mais esse tipo de coisa.
Se tem uma coisa que não sei, é ser falsa e dissimulada. Quando alguém me pede um conselho, por exemplo, na maioria das vezes eu me disponho a colaborar como posso, porque sei o quanto é difícil não ter suporte.
Só que essa minha mania de me colocar no lugar da pessoa me traz problemas depois. Simplesmente porque nem todo mundo é realmente aquilo que demonstra ser.
Contei aqui, por exemplo, sobre aquele "episódio" em que uma pessoa da família se irritou com as minhas postagens sobre amamentação e descurtiu a página do blog, depois de postar um textão falando um monte de coisas que não tinham nada a ver com aquela pessoa que há meses atrás vinha me pedindo conselhos... Aquilo me chocou pelo tanto de falsidade e de desprezo pelo que eu tinha compartilhado, tentado ajudar de alguma forma.
Essa pessoa não leu uma vírgula dos artigos que mandei, mentiu informações, enfim... A gente acha que por ser da família vai haver alguma consideração e quebra a cara.
Seria tão mais bacana dizer "olha, obrigada pelo apoio, mas não deu certo. Mesmo assim, agradeço."
Daí hoje a situação se repetiu com uma outra pessoa que não é da família, mas que perante as dificuldades relatadas, tentei também auxiliar mesmo que "virtualmente". Quebrei a cara de novo.
Numa conversa com uma grande amiga, ela me contou que já passou por isso várias vezes, e que no final ela (no caso eu também) saiu com fama de chata, radical, etc. Não estou sozinha nessa.
Tudo é visto como julgamento, como radicalismo. Mesmo que você tenha tentado ajudar da melhor maneira, utilizado das melhores palavras e com carinho.
É tão patético quando as pessoas querem se sair como vítimas de uma situação em que elas mesmas são as juízas e inconscientemente se julgam. Daí para o ego não ficar ferido, elas ferem com palavras e sentimentos aquelas que estavam lá, quando era preciso.
Eu sei que sou culpada porque não fui atrás do que devia ter feito, mas vou me livrar dessa culpa com o discurso do "eu não sou menos-mãe..." É tão difícil assumir, né? Eu choro toda vez que vejo vídeos dos procedimentos que os hospitais fazem nos bebês, e me sinto culpada por não ter me informado sobre isso na época em que tive o Pietro. Mas isso é algo dentro dentro de mim, nunca precisei sair por aí atirando pedras com intenção de me defender, e nunca precisei proferir esse discurso barato vitimista em nenhum grupo ou página do Facebook. Eu fui aprender, pra TENTAR não cometer os mesmos erros. E é lógico que vou errar muito ainda, mas ao menos estou tentando da forma mais positiva que posso e sem magoar ninguém.
Algumas pessoas não se informam, têm preguiça de ler e só fazem o que lhes interessam.
Um auxílio que você tenta prestar e a pessoa não reconhece, ignora e ainda por cima acha ruim.
Mas estou numa fase em que não sei se são os hormônios da gravidez, o calor excessivo ou ter entrado na casa dos 31, mas simplesmente não estou a fim de tolerar mais esse tipo de coisa.
Se tem uma coisa que não sei, é ser falsa e dissimulada. Quando alguém me pede um conselho, por exemplo, na maioria das vezes eu me disponho a colaborar como posso, porque sei o quanto é difícil não ter suporte.
Só que essa minha mania de me colocar no lugar da pessoa me traz problemas depois. Simplesmente porque nem todo mundo é realmente aquilo que demonstra ser.
Contei aqui, por exemplo, sobre aquele "episódio" em que uma pessoa da família se irritou com as minhas postagens sobre amamentação e descurtiu a página do blog, depois de postar um textão falando um monte de coisas que não tinham nada a ver com aquela pessoa que há meses atrás vinha me pedindo conselhos... Aquilo me chocou pelo tanto de falsidade e de desprezo pelo que eu tinha compartilhado, tentado ajudar de alguma forma.
Essa pessoa não leu uma vírgula dos artigos que mandei, mentiu informações, enfim... A gente acha que por ser da família vai haver alguma consideração e quebra a cara.
Seria tão mais bacana dizer "olha, obrigada pelo apoio, mas não deu certo. Mesmo assim, agradeço."
Daí hoje a situação se repetiu com uma outra pessoa que não é da família, mas que perante as dificuldades relatadas, tentei também auxiliar mesmo que "virtualmente". Quebrei a cara de novo.
Numa conversa com uma grande amiga, ela me contou que já passou por isso várias vezes, e que no final ela (no caso eu também) saiu com fama de chata, radical, etc. Não estou sozinha nessa.
Tudo é visto como julgamento, como radicalismo. Mesmo que você tenha tentado ajudar da melhor maneira, utilizado das melhores palavras e com carinho.
É tão patético quando as pessoas querem se sair como vítimas de uma situação em que elas mesmas são as juízas e inconscientemente se julgam. Daí para o ego não ficar ferido, elas ferem com palavras e sentimentos aquelas que estavam lá, quando era preciso.
Eu sei que sou culpada porque não fui atrás do que devia ter feito, mas vou me livrar dessa culpa com o discurso do "eu não sou menos-mãe..." É tão difícil assumir, né? Eu choro toda vez que vejo vídeos dos procedimentos que os hospitais fazem nos bebês, e me sinto culpada por não ter me informado sobre isso na época em que tive o Pietro. Mas isso é algo dentro dentro de mim, nunca precisei sair por aí atirando pedras com intenção de me defender, e nunca precisei proferir esse discurso barato vitimista em nenhum grupo ou página do Facebook. Eu fui aprender, pra TENTAR não cometer os mesmos erros. E é lógico que vou errar muito ainda, mas ao menos estou tentando da forma mais positiva que posso e sem magoar ninguém.
Algumas pessoas não se informam, têm preguiça de ler e só fazem o que lhes interessam.
21 de janeiro de 2016
Treinando para o Parto - Contrações de treinamento (Braxton Hicks)
Contrações de Braxton Hicks (Dr. Braxton Hicks foi o médico que identificou esse tipo de contrações) são como exercícios de treinamento que o corpo faz para se preparar para o nascimento do bebê.
Elas podem aparecer a partir das 16, 20 ou 30 semanas de gestação e ficarem presentes até o trabalho de parto.
Várias mulheres as sentem, outras não. Para algumas elas podem ser bem doloridas e para outras, indolores.
Mas como saber a diferença entre as contrações de treinamento e as contrações de trabalho de parto?
Elas podem aparecer a partir das 16, 20 ou 30 semanas de gestação e ficarem presentes até o trabalho de parto.
Várias mulheres as sentem, outras não. Para algumas elas podem ser bem doloridas e para outras, indolores.
Mas como saber a diferença entre as contrações de treinamento e as contrações de trabalho de parto?
A diferença é que as contrações de treinamento são esporádicas, o contrário das de trabalho de parto que são ritmadas e regulares. Apenas quando as dores vierem com menos de cinco minutos de intervalo em uma hora, por exemplo. é preciso ir à maternidade (no caso de um parto hospitalar).
Ontem eu estava sentada, trabalhando no escritório, quando comecei a sentir uma dorzinha que pensei ser cólica intestinal. Em questão de segundos, essa dorzinha foi subindo e foi até a minha lombar, nas costas. Minha barriga endureceu na mesma hora.
Tive minha primeira contração de treinamento dessa gravidez, e não me lembro de senti-las na gravidez do Pietro.
Fiquei toda animada (que boba rs) e mandei mensagem pra minha doula :-)
Se não tivesse me informado sobre isso antes, provavelmente ficaria tensa com medo. Por isso é muito importante a gente se informar sobre tudo que envolve a gestação, parto e pós-parto.
Ontem mesmo foi dia de ultrassom, Cibele pesando 1kg e medindo 35cm. Minha fadinha está crescendo!
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16 de janeiro de 2016
E você, já falou sobre sexo com seu(a) filho(a)?
"- Mamãe, de onde vêm os bebês?"
Depois dessa frase, está lançada a sorte rs. Você tem poucos segundos para decidir entre uma fantasia (cegonha, repolho, etc) ou a realidade, muito delicadamente.
O interesse do Pietro surgiu quando ele começou a me pedir um irmãozinho. A partir dali, ele mesmo começou a raciocinar: "se eu quero um irmãozinho, de onde será que ele ou ela irá surgir?".
Um dia, ele soltou do nada, que sexo era "ficar beijando muito". Como a gente não assiste praticamente nada com conteúdo adulto em casa (sério mesmo, às vezes consigo colocar no noticiário mas o tempo todo em que a TV está ligada, é no netflix com desenhos e filmes infantis) perguntei onde ele tinha visto aquilo, mas ele ficou sem graça e não quis falar. Mesmo por que, não tem como criar uma criança em uma bolha, isolada do mundo. Uma hora ou outra essa questão vai aparecer.
E durante todo esse processo em que parei de tomar o anticoncepcional para tentar engravidar, ele foi se mostrando curioso e ansioso pela chegada do irmãozinho. Foi aí que a gente começou a explicar aos poucos de onde os bebês realmente vêm.
"Era uma vez, uma cegonha..." - brincadeira, não foi assim não hahaha...
"Filho, quando duas pessoas se amam, elas ficam muito juntas. Se beijam, fazem carinho... E quando esse amor é de casal e elas querem ter um bebê, eles namoram e o papai coloca uma sementinha na mamãe. Essa sementinha vai crescendo, vira um ovinho, vai se desenvolvendo até ir se transformando em um bebê dentro da mamãe."
"E onde ficam essas sementinhas?"
"No "saquinho", você já deve ter também, mas antes da adolescência elas ficam quietinhas aí."
Ele se contentou com a explicação - por enquanto - e percebemos que ele vem assimilando as informações aos poucos, no tempo dele. Sem pressa pra que ele entenda tudo de uma vez, sem insistência, sem enganação. Respondemos o que ele pergunta, e quando ele pergunta.
Fizemos o correto? Fizemos tudo errado? Não sei.
Cada família dá a explicação que acha melhor, que se adequa melhor à personalidade da criança, faixa etária, e de entendimento.
O que eu sei é que muitos pais evitam conversar sobre sexo, sexualidade com os filhos e depois o que a gente vê muitas vezes são adolescentes confusos que nem conhecem o próprio corpo.
E cá pra nós, a gente sabe o tanto de em que isso resulta né?
Falando em corpo, o próprio ato da criança se tocar já é um tabu em si. Principalmente para as meninas.
Curiosidade é algo TÃO normal pra quem está descobrindo o mundo...
Aqui em casa a gente costumava tomar banho todos juntos. Tomei banho com o Pietro até pouco tempo, só paramos porque agora ele quer mostrar que sabe tomar banho sozinho.
Mas ficamos nus na frente uns dos outros quando saímos do banho, sem constrangimento. Tanto é que ele nunca ficou me perguntando qual a diferença entre meninos e meninas, porque ele já sabia desde sempre o que é uma vagina.
Ele sabe que a irmãzinha vai ter uma vagina sem pêlos, porque os pêlos começam a crescer na adolescência. Ele já viu o pênis do pai inúmeras vezes, e sabe que vai ter o corpo parecido.
Eu não fui criada assim, nem meu marido. E tirando a hipocrisia de lado, precisamos pensar em como certas coisas podem mexer a longo prazo com aquele novo ser humano que a gente quis colocar no mundo, e procurar melhorar, ensinar, esclarecer, apoiar.
No fundo, eu acho que quanto mais mistério se faz sobre uma coisa, mais conclusões erradas se têm sobre ela.
13 de janeiro de 2016
Sobre Maternidade Ativa x Machismo
Às vezes a gente fica numa situação linear entre uma causa e outra, mas depende mais da interpretação e adaptação de cada uma do que realmente parece. Vou explicar:
Li ontem um post no Facebook que acusava a Maternidade Ativa (que venho defendendo aqui todos esses anos) de ter cunho machista.
A pessoa entendeu de alguma forma, que as obrigações caem sempre nas costas da mãe, que é uma forma de maternar que deixa a mãe sugada, etc.
A minha maneira de enxergar o que é a Maternidade ativa é totalmente o contrário disso. É praticar um tipo de "ativismo na maternidade". É a mãe ter autonomia de escolher o que quer para a criação de seus filhos, usando seus instintos, sem interferência de modelos pré-estabelecidos, pitacos de outras pessoas e da mídia que tenta convencê-la de todas as formas de que ela é substituível por seus variados produtos.
Na maioria das vezes, o que faz a gente se sentir sugada é a pressão da sociedade justamente para seguirmos esses modelos pré-estabelecidos, a publicidade que mostra um estereótipo de mulher-mãe irreal para a maioria, etc. Não a maternidade ativa.
Quanto à Criação com Apego, venho acompanhando vários sites, livros, etc e todos eles têm um ponto em comum: ela NÃO tem um manual a ser seguido.
Nem todas as famílias que praticam a Criação com Apego, por exemplo, também praticam a cama-compartilhada, usam sling, nem todas amamentam prolongadamente...
O que existem são informações sobre os benefícios x malefícios nas crianças a longo prazo sobre algumas práticas.
Cabe a cada família escolher e adaptar essas informações em sua vida diária.
Eu, por exemplo, me preocupo BASTANTE com bebês e crianças. E assim como AMO animais e mudei meus hábitos pensando neles, depois que me tornei mãe tenho feito o mesmo pelos meus filhos.
Será que estou errada?
Li ontem um post no Facebook que acusava a Maternidade Ativa (que venho defendendo aqui todos esses anos) de ter cunho machista.
A pessoa entendeu de alguma forma, que as obrigações caem sempre nas costas da mãe, que é uma forma de maternar que deixa a mãe sugada, etc.
A minha maneira de enxergar o que é a Maternidade ativa é totalmente o contrário disso. É praticar um tipo de "ativismo na maternidade". É a mãe ter autonomia de escolher o que quer para a criação de seus filhos, usando seus instintos, sem interferência de modelos pré-estabelecidos, pitacos de outras pessoas e da mídia que tenta convencê-la de todas as formas de que ela é substituível por seus variados produtos.
Na maioria das vezes, o que faz a gente se sentir sugada é a pressão da sociedade justamente para seguirmos esses modelos pré-estabelecidos, a publicidade que mostra um estereótipo de mulher-mãe irreal para a maioria, etc. Não a maternidade ativa.
Quanto à Criação com Apego, venho acompanhando vários sites, livros, etc e todos eles têm um ponto em comum: ela NÃO tem um manual a ser seguido.
Nem todas as famílias que praticam a Criação com Apego, por exemplo, também praticam a cama-compartilhada, usam sling, nem todas amamentam prolongadamente...
>>>>> Não existem regras na criação de filhos! <<<<<<
Cabe a cada família escolher e adaptar essas informações em sua vida diária.
Eu, por exemplo, me preocupo BASTANTE com bebês e crianças. E assim como AMO animais e mudei meus hábitos pensando neles, depois que me tornei mãe tenho feito o mesmo pelos meus filhos.
Será que estou errada?
11 de janeiro de 2016
Mudança de Hábito: Alimentação depois dos filhos
Quando a gente está solteira(o), come qualquer coisa na rua mesmo e pronto, o que for mais "prático" numa rotina de trabalho e estudos. Se morar com os pais, é mais prático ainda.
Mas tem uma hora em que precisamos seguir um rumo na vida.
Geralmente as pessoas saem de casa, algumas se casam e têm filhos - não necessariamente nessa mesma ordem - e essas mudanças requerem novas adaptações.
Todo mundo sabe (pelo menos deveria saber) que a vida depois dos filhos, muda.
Mudanças em certos aspectos da rotina, de hábitos diários, mesmo. Desde a hora de dormir, até locais que passamos a frequentar, outros que deixamos de frequentar, amizades que se findam e outras novas que surgem.
Mas uma coisa muito interessante que aconteceu com a gente aqui em casa foi a mudança de hábitos alimentares.
Eu, por exemplo, nunca comia feijão quando morava com meus pais. Água, pra mim, era o mesmo que coca-cola. Devorava pacotes de bolachas recheadas de uma vez só.
Meu marido também não comia muito bem. Me lembro de uma vez em que ele almoçou coxinha com toddynho!
Quando a gente começou a morar juntos, as coisas começaram a mudar.
Fui aprendendo a cozinhar algumas coisas, e como ele gostava muito de feijão, eu aprendi a fazer e passei a comer também.
Com o tempo fomos aprendendo a preparar alguns pratos em casa, mas ainda comíamos bastante fora de casa.
Na gravidez do Pietro me senti na obrigação de me alimentar melhor, então eliminei alguns hábitos antigos e passei a me preocupar mais com isso.
Depois que o Pietro nasceu, e quando começou a introdução alimentar, foi o auge da mudança de hábitos alimentares em casa.
Até cheguei a comprar algumas vezes aquelas papinhas industrializadas na intenção de facilitar as coisas para a minha mãe, que ficava com ele. Mas como aquele treco é horrível, além de nada nutritivo, fomos fazendo comida caseira e a minha mãe só tinha que esquentar a marmitinha.
Pietro foi aprendendo a comer todo tipo de legumes, verduras e frutas. Ele comia carnes também, já que na época não éramos vegetarianos.
O refrigerante nós conseguimos evitar até 2 anos. Se fosse hoje em dia, teríamos adiado por mais tempo, pois não queria que ele ficasse viciado como eu.
Ah, falando em refrigerante, meu marido conseguiu me ajudar a diminuir bastante o consumo substituindo por sucos de frutas.
Quando o Pietro tinha 2 anos, meu marido e eu decidimos nos tornar Vegetarianos (já contei aqui como foi essa decisão).
Para o Pietro não estranhar tanto, fomos deixando de fazer carnes pra ele aos poucos até chegar um ponto em que não fazíamos mais em casa. Ele comia carne na casa da minha mãe e dos parentes.
Um ano depois, ele decidiu ser Vegetariano também, e até hoje não demonstrou vontade de comer algum tipo de carne, mesmo tendo que comer pão com manteiga na escola quando o cardápio era pão com carne...
Então, especialmente depois que nos tornamos uma família Vegetariana, passamos a adicionar uma variedade cada vez maior de grãos, legumes, verduras e frutas em casa.
Não dá pra dizer que somos "naturezas", porque de final de semana as vezes comemos lanches, pizza, um pouco de refrigerante... Mas cozinhamos todos os dias.
Meu marido descobriu o gosto pela cozinha e faz as receitas que pega na internet, então todos os dias descascamos cebola e alho, colocamos algum tipo de grão pra cozinhar, fazemos saladas, refogados...
Nessa gravidez cortei refrigerantes e café, principalmente por causa da azia. E tenho comido arroz integral, alternando com o branco que eu tanto gosto.
Aprendi a gostar de muitas coisas que antes odiava, e meu marido também. É claro que o Pietro gosta de doces, frituras e afins. Mas ele não pode se alimentar só desse tipo de coisa.
O fato é que se quisermos que nossos filhos tenham bons hábitos alimentares e uma saúde melhor que a nossa, precisamos dar o exemplo, não é mesmo?
Mas tem uma hora em que precisamos seguir um rumo na vida.
Geralmente as pessoas saem de casa, algumas se casam e têm filhos - não necessariamente nessa mesma ordem - e essas mudanças requerem novas adaptações.
Todo mundo sabe (pelo menos deveria saber) que a vida depois dos filhos, muda.
Mudanças em certos aspectos da rotina, de hábitos diários, mesmo. Desde a hora de dormir, até locais que passamos a frequentar, outros que deixamos de frequentar, amizades que se findam e outras novas que surgem.
Mas uma coisa muito interessante que aconteceu com a gente aqui em casa foi a mudança de hábitos alimentares.
Eu, por exemplo, nunca comia feijão quando morava com meus pais. Água, pra mim, era o mesmo que coca-cola. Devorava pacotes de bolachas recheadas de uma vez só.
Meu marido também não comia muito bem. Me lembro de uma vez em que ele almoçou coxinha com toddynho!
Quando a gente começou a morar juntos, as coisas começaram a mudar.
Fui aprendendo a cozinhar algumas coisas, e como ele gostava muito de feijão, eu aprendi a fazer e passei a comer também.
Com o tempo fomos aprendendo a preparar alguns pratos em casa, mas ainda comíamos bastante fora de casa.
Na gravidez do Pietro me senti na obrigação de me alimentar melhor, então eliminei alguns hábitos antigos e passei a me preocupar mais com isso.
Depois que o Pietro nasceu, e quando começou a introdução alimentar, foi o auge da mudança de hábitos alimentares em casa.
Até cheguei a comprar algumas vezes aquelas papinhas industrializadas na intenção de facilitar as coisas para a minha mãe, que ficava com ele. Mas como aquele treco é horrível, além de nada nutritivo, fomos fazendo comida caseira e a minha mãe só tinha que esquentar a marmitinha.
Pietro foi aprendendo a comer todo tipo de legumes, verduras e frutas. Ele comia carnes também, já que na época não éramos vegetarianos.
O refrigerante nós conseguimos evitar até 2 anos. Se fosse hoje em dia, teríamos adiado por mais tempo, pois não queria que ele ficasse viciado como eu.
Ah, falando em refrigerante, meu marido conseguiu me ajudar a diminuir bastante o consumo substituindo por sucos de frutas.
Quando o Pietro tinha 2 anos, meu marido e eu decidimos nos tornar Vegetarianos (já contei aqui como foi essa decisão).
Para o Pietro não estranhar tanto, fomos deixando de fazer carnes pra ele aos poucos até chegar um ponto em que não fazíamos mais em casa. Ele comia carne na casa da minha mãe e dos parentes.
Um ano depois, ele decidiu ser Vegetariano também, e até hoje não demonstrou vontade de comer algum tipo de carne, mesmo tendo que comer pão com manteiga na escola quando o cardápio era pão com carne...
Então, especialmente depois que nos tornamos uma família Vegetariana, passamos a adicionar uma variedade cada vez maior de grãos, legumes, verduras e frutas em casa.
Não dá pra dizer que somos "naturezas", porque de final de semana as vezes comemos lanches, pizza, um pouco de refrigerante... Mas cozinhamos todos os dias.
Meu marido descobriu o gosto pela cozinha e faz as receitas que pega na internet, então todos os dias descascamos cebola e alho, colocamos algum tipo de grão pra cozinhar, fazemos saladas, refogados...
Nessa gravidez cortei refrigerantes e café, principalmente por causa da azia. E tenho comido arroz integral, alternando com o branco que eu tanto gosto.
Aprendi a gostar de muitas coisas que antes odiava, e meu marido também. É claro que o Pietro gosta de doces, frituras e afins. Mas ele não pode se alimentar só desse tipo de coisa.
O fato é que se quisermos que nossos filhos tenham bons hábitos alimentares e uma saúde melhor que a nossa, precisamos dar o exemplo, não é mesmo?
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9 de janeiro de 2016
Eu sou uma mãe Extraterrestre (ou devo ser)
Acabei de ler um post em outro blog, em que uma mãe conta que foi "julgada" por não amamentar seu bebê por mais que 6 meses. Ela diz também que parentes e amigos também tinham essa postura com ela. Olhavam com cara de reprovação, e ela até tinha vergonha (isso mesmo- vergonha) de dar a mamadeira pro bebê dela em público.
No post ela também reclama que a mídia fica divulgando sobre amamentação, mostrando mães amamentando felizes seus bebês, mas que não passam informações consistentes sobre amamentação.
Gente, tem alguma coisa de estranho nisso aí, porque no mundo em que eu vivo é totalmente ao contrário do que ela relatou!!!
O que a gente mais vê é mulher com vergonha de pôr os peitos pra fora, para amamentar!
Daí fiquei preocupada, porque se ela vive no Brasil como eu, e diz que acontece tudo isso aí... Onde é que estou vivendo?!
Vou explicar:
Assim que o Pietro nasceu, em 2009, me mandaram dar fórmula pra ele ( deram no hospital, alegando que o ajudaria a se satisfazer mais do que com o meu colostro).A moça que ficou no mesmo quarto que eu, disse que assim que saísse do hospital, compraria mamadeira e leite NAN, porque não aguentava mais ter que amamentar toda hora.
Vários parentes e amigos nos aconselharam várias vezes a dar mamadeira para o Pietro, chupeta com açúcar, vários tipos de fórmulas... Porque se ele chorava, era que meu leite não estava sustentando (de novo essa mesma história repetidas vezes).
Chegamos a comprar a tal fórmula, porque de tanto ouvir que a culpa do choro dele era meu leite fraco, decidimos fazer um teste. Só que eu queria MUITO amamentar. MUITO MESMO! Cheguei até a chorar quando compramos a lata de leite...
Então, entrei num grupo do falecido Orkut chamado GVA - Grupo Virtual de Amamentação e pedi ajuda.
Comecei a ler todos os textos indicados pelo grupo, que nem uma doida. E a primeira coisa que me disseram foi: "seu bebê está perdendo peso?" Não, ele tinha praticamente dobrado de peso antes mesmo de completar 4 meses. Vinha engordando e crescendo em ritmo acelerado. E o choro cessava quando eu o colocava no peito, mesmo que fosse pra mamar um pouquinho e depois ficar só lá, cochilando no meu colo.
Então eu me toquei de que o problema não era meu leite, que ao invés de fraco, era muito forte isso sim!
O "problema" é que eu estava desacreditando de mim como mãe. Desacreditando da minha capacidade de amamentar, de tanto ouvir os outros dizendo que eu era o " defeito". Se eu não tivesse acordado para isso, a amamentação teria ido pelo ralo...
Quanto à mídia... Bem, se eu vi UMA campanha a favor do Aleitamento Materno na TV nesses 7 anos, foi muito. Na verdade eu nunca cheguei a ver propaganda nenhuma pró- aleitamento na TV, nem as do Ministério da Saúde.
E as novelas, filmes, propagandas... TODAS mostram bebês com mamadeiras e chupetas. Duvida? Preste atenção.
Até as bonecas vêm com mamadeirinhas e chupetas de brinquedo, induzindo as meninas a acharem que aquilo é o "natural" desde crianças.
O único ponto em que concordei com esse texto foi quando ela disse que não há informações de qualidade pra todas as mães, na mídia. Realmente isso é um fato.
Raras exceções já ouviram falar em relactação, por exemplo. Que é quando a mãe amamenta com sonda e leite artificial grudados no peito, pra estimular o organismo a voltar a produzir leite (solução para quem diz que o leite secou, olha que maravilha!)
Mas, sabe... Eu percebo que assim como hoje em dia vivemos uma batalha para conseguir informações corretas sobre parto, isso também acontece com a amamentação. Tem que procurar MUITO, acreditar MUITO e persistir MUITO. Senão você é levada pela enxurrada do marketing do leite artificial e bye-bye amamentação!
Às vezes junta tudo numa coisa só, e a mãe não quer admitir que pra ela é mais cômodo desmamar aquele bebê que demanda atenção demais, ela já nem está tão a fim de amamentar mais, está cansada, e acaba "se rendendo" à fórmula.
Ninguém tem nada a ver com isso (além do bebê, claro), mas que a verdade seja dita, porque senão acredito que estou vivendo em um mundo paralelo, sou uma extraterrestre mesmo e tudo que vi e vivi nesses últimos 6, 7 anos é viagem da minha cabeça alienígena, e não uma escolha consciente de uma mãe.
É só fazer uma pesquisa rápida: Quantas mulheres que você conhece, amamentaram até depois dos 6 meses?
Respondendo a essa pergunta a gente consegue descobrir se estamos vivendo realmente numa "ditadura da amamentação", com um monte de mães com peitos pingando leite e julgando as outras minorias que não conseguiram amamentar... Em um país com média de amamentação de 54 míseros dias... Sei...
Mulheres: nós podemos fazer muito mais que isso. Não é fácil, mas é muito mais que possível!
Se estiver com dificuldades, peça ajuda!
Se não quiser mais, tome uma decisão consciente e livre-se do sentimento de culpa. Porque afinal de contas, decisões conscientes não devem deixar sentimento de culpa em ninguém.
#ETfeelings
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