Li ontem um post no Facebook que acusava a Maternidade Ativa (que venho defendendo aqui todos esses anos) de ter cunho machista.
A pessoa entendeu de alguma forma, que as obrigações caem sempre nas costas da mãe, que é uma forma de maternar que deixa a mãe sugada, etc.
A minha maneira de enxergar o que é a Maternidade ativa é totalmente o contrário disso. É praticar um tipo de "ativismo na maternidade". É a mãe ter autonomia de escolher o que quer para a criação de seus filhos, usando seus instintos, sem interferência de modelos pré-estabelecidos, pitacos de outras pessoas e da mídia que tenta convencê-la de todas as formas de que ela é substituível por seus variados produtos.
Na maioria das vezes, o que faz a gente se sentir sugada é a pressão da sociedade justamente para seguirmos esses modelos pré-estabelecidos, a publicidade que mostra um estereótipo de mulher-mãe irreal para a maioria, etc. Não a maternidade ativa.
Quanto à Criação com Apego, venho acompanhando vários sites, livros, etc e todos eles têm um ponto em comum: ela NÃO tem um manual a ser seguido.
Nem todas as famílias que praticam a Criação com Apego, por exemplo, também praticam a cama-compartilhada, usam sling, nem todas amamentam prolongadamente...
>>>>> Não existem regras na criação de filhos! <<<<<<
Cabe a cada família escolher e adaptar essas informações em sua vida diária.
Eu, por exemplo, me preocupo BASTANTE com bebês e crianças. E assim como AMO animais e mudei meus hábitos pensando neles, depois que me tornei mãe tenho feito o mesmo pelos meus filhos.
Será que estou errada?
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