E não é que tem gente ganhando dinheiro - e muito - com consultoria de maternidade??!
Muitas grávidas famosas estão pagando caro para terem sugestões sobre itens de enxoval, dicas de amamentação, etc.
Gente, vou dar uns conselhos pra vocês agora muito valiosos só que "de grátis", tá?rs. Porque PAGAR pra ter conselho mixuruca não dá não!
Quer se preparar e ter sucesso na amamentação, de verdade?
1- Não compre mamadeiras, chupetas e nem quaisquer tipos de bicos artificiais (sejam eles ortodônticos, hiper parecidos com os peitos da mãe, whatever) pra não cair na tentação de usá-los. Seus peitos são insubstituíveis!
2- Informe-se MUITO sobre o que fazer no caso de surgirem problemas desde os mais comuns (bicos machucados, invertidos, leite empedrar, mastite, etc) até os mais complexos, (como a alergia alimentar por exemplo) e tudo mais que envolve o tema. Esse é o ítem principal do enxoval pra quem tem vontade de amamentar. E lembre-se: amamentar NÃO é automático.
É como andar de bicicleta. No começo você se machuca, cai, se desespera... Mas depois que pega o jeito da coisa, é uma sensação única!
3- Esqueça os filhos das outras. Não fique comparando ganho de peso, porte físico, se acorda mais ou menos vezes pra mamar, se mama de pouco em pouco... Cada um de nós é um ser individual com suas próprias características, por isso nenhum bebê tem que ser padronizado.
4- Saiba filtrar o que é conselho que realmente vai te ajudar e o que não é. Muitas vovós, nossas mães (até mesmo alguns pediatras!!!), têm receitinhas, simpatias ou até mesmo tiveram experiências que acreditam ser úteis pra você. Mas hoje em dia a gente (obrigada Zeus!) tem acesso às informações mais atualizadas do que há 20 anos atrás, e se você cumpre com o item número 2 ali de cima, vai saber selecionar.
Agradeça com um sorriso, e siga seu instinto!
30 de outubro de 2015
29 de outubro de 2015
Criança em acesso de fúria
Sobre o vídeo do menino quebrando as coisas na escola, que está sendo compartilhado no Facebook:
Em primeiro lugar, sou CONTRA esse tipo de exposição de imagem da criança, portanto NÃO vou compartilhar o vídeo aqui.
Em segundo lugar, só consigo ver um menino totalmente desorientado, desnorteado.
Em nenhum momento vi alguém tentando acolher o menino, acalma-lo, conversar com ele.
Ele está claramente perdido em um descontrole e o que senti com meu coração de mãe foi PENA.
Os tais "profissionais da educação" que estavam presentes apenas incentivaram o acesso de fúria dele (repare que dá pra ouvir frases como "isso, derruba tudo, vai...").
Se você fosse uma daquelas professoras, agiria da mesma forma? É pra isso que se estudam pedagogia, psicopedagogia e afins???
Faltou preparo da equipe pedagógica da escola, ética na hora de expôr uma criança dessa maneira nas redes sociais, e mais: humanidade para entender de onde uma criança tão pequena tira toda essa tensão. Afinal de contas, não é o comportamento natural de uma criança e não precisa ser muito inteligente pra se notar isso.
É no mínimo PATÉTICO clamar pelo fim da violência, incitando mais ódio com comentários do tipo: " esse menino precisava levar uma surra!".
Está mais do que na hora de pais e educadores adotarem práticas a favor da Disciplina Positiva e realmente ouvirem as crianças.
Lamentável e triste, muito triste.
Em primeiro lugar, sou CONTRA esse tipo de exposição de imagem da criança, portanto NÃO vou compartilhar o vídeo aqui.
Em segundo lugar, só consigo ver um menino totalmente desorientado, desnorteado.
Em nenhum momento vi alguém tentando acolher o menino, acalma-lo, conversar com ele.
Ele está claramente perdido em um descontrole e o que senti com meu coração de mãe foi PENA.
Os tais "profissionais da educação" que estavam presentes apenas incentivaram o acesso de fúria dele (repare que dá pra ouvir frases como "isso, derruba tudo, vai...").
Se você fosse uma daquelas professoras, agiria da mesma forma? É pra isso que se estudam pedagogia, psicopedagogia e afins???
Faltou preparo da equipe pedagógica da escola, ética na hora de expôr uma criança dessa maneira nas redes sociais, e mais: humanidade para entender de onde uma criança tão pequena tira toda essa tensão. Afinal de contas, não é o comportamento natural de uma criança e não precisa ser muito inteligente pra se notar isso.
É no mínimo PATÉTICO clamar pelo fim da violência, incitando mais ódio com comentários do tipo: " esse menino precisava levar uma surra!".
Está mais do que na hora de pais e educadores adotarem práticas a favor da Disciplina Positiva e realmente ouvirem as crianças.
Lamentável e triste, muito triste.
26 de outubro de 2015
Difícil é se manter "Zen" durante a gravidez...
Não posso reclamar das coisas, porque estaria sendo muito ingrata. Estamos todos bem.
Acontece que a vida nunca é uma calmaria total, e não tem por que ser diferente duante a gravidez.
Estou com 14 semanas e ainda tenho sentido enjôos. Já não vomito há alguns dias, mas tenho estado "perto de" algumas vezes ao dia. Especialmente de manhã e a noite.
Além disso tenho tido fortes dores de cabeça assim como na gravidez do Pietro. Mas ainda bem que não tem nada a ver com pressão alta, a minha está super baixinha.
Mas além dos desconfortos normais da gravidez (que eu sempre relato aqui no blog para outras gsestantes perceberem que são comuns), o Pietro tem tido umas crises de agressividade que tem deixado a gente desnorteado. Ele não é uma criança violenta, muito pelo contrário.
É carinhoso, meigo, demonstra estar feliz e ansioso pela vinda da irmãzinha - ou irmãozinho até confirmação rs.
Acredito que seja a forma dele manifestar ciumes, cada criança externaliza isso de um jeito. Ele tem tido ataques de raiva, atira as coisas no chão, me chama de mentirosa... Tá difícil segurar os gritos.
Por mais que a gente brinque com ele, dê atenção e carinho, esses últimos dias têm sido punk.
Como se não bastasse, ainda tem a situação dos meus pais que me tira do sério.
Meu irmão e minha cunhada bem que tentaram me poupar das preocupações, mas não teve jeito. A coisa tá feia lá.
Eu bem que tento ficar longe dos problemas das pessoas, de gente com comentários maldosos, invejosos em geral, procuro lidar só com as nossas dificuldades daqui de casa (que assim como em qualquer família não são poucas) pensando no bebê, mesmo.
Ele (ou ela) não tem necessidade de sentir a tensão que tá rolando aqui fora.
E eu acredito sim, que a vida no ventre tem uma conexão muito forte com o que acontece externamente. O bebê sente.
Se pudesse, passaria os próximos meses em uma ilha deserta ou lugar bem longe daqui...
Acontece que a vida nunca é uma calmaria total, e não tem por que ser diferente duante a gravidez.
Estou com 14 semanas e ainda tenho sentido enjôos. Já não vomito há alguns dias, mas tenho estado "perto de" algumas vezes ao dia. Especialmente de manhã e a noite.
Além disso tenho tido fortes dores de cabeça assim como na gravidez do Pietro. Mas ainda bem que não tem nada a ver com pressão alta, a minha está super baixinha.
Mas além dos desconfortos normais da gravidez (que eu sempre relato aqui no blog para outras gsestantes perceberem que são comuns), o Pietro tem tido umas crises de agressividade que tem deixado a gente desnorteado. Ele não é uma criança violenta, muito pelo contrário.
É carinhoso, meigo, demonstra estar feliz e ansioso pela vinda da irmãzinha - ou irmãozinho até confirmação rs.
Acredito que seja a forma dele manifestar ciumes, cada criança externaliza isso de um jeito. Ele tem tido ataques de raiva, atira as coisas no chão, me chama de mentirosa... Tá difícil segurar os gritos.
Por mais que a gente brinque com ele, dê atenção e carinho, esses últimos dias têm sido punk.
Como se não bastasse, ainda tem a situação dos meus pais que me tira do sério.
Meu irmão e minha cunhada bem que tentaram me poupar das preocupações, mas não teve jeito. A coisa tá feia lá.
Eu bem que tento ficar longe dos problemas das pessoas, de gente com comentários maldosos, invejosos em geral, procuro lidar só com as nossas dificuldades daqui de casa (que assim como em qualquer família não são poucas) pensando no bebê, mesmo.
Ele (ou ela) não tem necessidade de sentir a tensão que tá rolando aqui fora.
E eu acredito sim, que a vida no ventre tem uma conexão muito forte com o que acontece externamente. O bebê sente.
Se pudesse, passaria os próximos meses em uma ilha deserta ou lugar bem longe daqui...
Nova visita ao trabalho da mamãe
Esse ano o Pietro participou novamente das atividades de Dia das Crianças no meu trabalho.
Houve uma apresentação circense e também oficinas para que as crianças aprendessem algumas brincadeiras, como andar com a perna de pau, equilibrar pratos, etc.
É sempre muito gostoso ter meu filhote no meu ambiente de trabalho, brincando com os filhos e filhas dos meus colegas.
Minha colega Jaqueline levou dois bolos deliciosos e os filhos dela são super fofos. Brincaram bastante com o Pietro.
As crianças se divertem, e a gente tem um dia diferente no trabalho :-)
Houve uma apresentação circense e também oficinas para que as crianças aprendessem algumas brincadeiras, como andar com a perna de pau, equilibrar pratos, etc.
É sempre muito gostoso ter meu filhote no meu ambiente de trabalho, brincando com os filhos e filhas dos meus colegas.
Minha colega Jaqueline levou dois bolos deliciosos e os filhos dela são super fofos. Brincaram bastante com o Pietro.
As crianças se divertem, e a gente tem um dia diferente no trabalho :-)
17 de outubro de 2015
Terçol: sempre tem a primeira vez
Há alguns dias percebi um pequeno inchaço no cantinho da pálpebra do olho esquerdo do Pietro... Achei que tinha sido uma picada de pernilongo, então nem dei muita importância.
Fui observando com o passar dos dias, e hoje vi que estava um pouco mais inchado, daí abri a pálpebra e vi uma bolinha:
Fiquei me sentindo muito "menos-mãe", por não ter dado importância ao negócio que agora estava crescendo no olho do meu filho!
Assim que meu marido chegou, fomos ao pronto-socorro e o pediatra diagnosticou terçol.
Ele disse que não é bactéria, nem é transmissível. Disse que é tipo um entupimento de algum canal ali perto do olho, e receitou um antibiótico em forma de creme pra passarmos de 8 em 8 horas, durante uma semana.
Chegando em casa, o Pietro tomou um banho e já passei um pouco da pomada. Foi difícil, porque ele sente um pouco de dor quando mexemos na pálpebra. Mas estou mais aliviada em saber o que é, já que nunca tive isso em 30 anos de vida...
Espero que melhore logo, e que se alguma outra mãe estiver passando por isso, saiba que é bem comum e não é grave.
Fui observando com o passar dos dias, e hoje vi que estava um pouco mais inchado, daí abri a pálpebra e vi uma bolinha:
Fiquei me sentindo muito "menos-mãe", por não ter dado importância ao negócio que agora estava crescendo no olho do meu filho!
Assim que meu marido chegou, fomos ao pronto-socorro e o pediatra diagnosticou terçol.
Ele disse que não é bactéria, nem é transmissível. Disse que é tipo um entupimento de algum canal ali perto do olho, e receitou um antibiótico em forma de creme pra passarmos de 8 em 8 horas, durante uma semana.
Chegando em casa, o Pietro tomou um banho e já passei um pouco da pomada. Foi difícil, porque ele sente um pouco de dor quando mexemos na pálpebra. Mas estou mais aliviada em saber o que é, já que nunca tive isso em 30 anos de vida...
Espero que melhore logo, e que se alguma outra mãe estiver passando por isso, saiba que é bem comum e não é grave.
14 de outubro de 2015
Bebê mama no peito e não fez cocô? Relaxe, não precisa medicar!
Outro dia li um post sobre essa coisa da gente ficar desesperada quando tem bebê novinho, que mama exclusivamente no peito e que passa dias (às vezes até mais de uma semana) sem fazer cocô.
Inclusive fiz amizade com uma moça em um desses grupos de mães da minha cidade justamente quando ela pedia conselhos sobre o que poderia estar acontecendo com a bebê dela.
Muitas pessoas, talvez por falta de conhecimento sobre as propriedades do leite materno, ignoram o fato dele ser altamente aproveitado pelo organismo do bebê. Eis a razão de não haver a formação de bolo fecal - mais conhecido como cocô.
O bebê que está passando por algum pico de crescimento/ salto de desenvolvimento precisa de mais energia, portanto mama mais e o organismo utiliza tudo que o leite materno tem de melhor - ou seja - tudo.
Na primeira vez em que o Pietro teve um "episódio" desses, meu marido e eu ficamos desesperados achando que podia estar com prisão de ventre. Fizemos massagem na barriguinha dele, colocamos supositório e ... Nada!
Foi então que me explicaram no GVA sobre isso ser absolutamente normal com bebês que mamam exclusivamente leite materno.
(Espero que um dia o Pietro me perdoe por ter colocado supositório nele à toa haha...)
Isso aconteceu mais algumas vezes, e depois passou.
Fico chateada quando vejo pessoas indicando um monte de remédios, chás, sucos, comidas, nesses casos. Porque o bebê novinho que está em aleitamento exclusivo já é uma figura rara de ser encontrada... E se receber algum outro alimento, pode acabar desenvolvendo alergias ou ficar ainda pior!
Então, se você estiver passando por isso com seu bebê, ou se conhece alguém que esteja, a melhor recomendação que você pode dar é: "relaxe, isso é normal!".
Não medique um organismo tão frágil sem real necessidade.
Obs: o cocô do bebê que mama leite materno é amarelinho e mole. Não é diarréia, são só a aparência e consistência normais.
Reproduzido da página do Facebook do Grupo Virtual de Amamentação (GVA)
Inclusive fiz amizade com uma moça em um desses grupos de mães da minha cidade justamente quando ela pedia conselhos sobre o que poderia estar acontecendo com a bebê dela.
Muitas pessoas, talvez por falta de conhecimento sobre as propriedades do leite materno, ignoram o fato dele ser altamente aproveitado pelo organismo do bebê. Eis a razão de não haver a formação de bolo fecal - mais conhecido como cocô.
O bebê que está passando por algum pico de crescimento/ salto de desenvolvimento precisa de mais energia, portanto mama mais e o organismo utiliza tudo que o leite materno tem de melhor - ou seja - tudo.
Na primeira vez em que o Pietro teve um "episódio" desses, meu marido e eu ficamos desesperados achando que podia estar com prisão de ventre. Fizemos massagem na barriguinha dele, colocamos supositório e ... Nada!
Foi então que me explicaram no GVA sobre isso ser absolutamente normal com bebês que mamam exclusivamente leite materno.
(Espero que um dia o Pietro me perdoe por ter colocado supositório nele à toa haha...)
Isso aconteceu mais algumas vezes, e depois passou.
Fico chateada quando vejo pessoas indicando um monte de remédios, chás, sucos, comidas, nesses casos. Porque o bebê novinho que está em aleitamento exclusivo já é uma figura rara de ser encontrada... E se receber algum outro alimento, pode acabar desenvolvendo alergias ou ficar ainda pior!
Então, se você estiver passando por isso com seu bebê, ou se conhece alguém que esteja, a melhor recomendação que você pode dar é: "relaxe, isso é normal!".
Não medique um organismo tão frágil sem real necessidade.
Obs: o cocô do bebê que mama leite materno é amarelinho e mole. Não é diarréia, são só a aparência e consistência normais.
Algumas curiosidades sobre o cocô de bebês amamentados
Link para a postagem: https://www.facebook.com/notes/grupo-virtual-de-amamenta%C3%A7%C3%A3o/algumas-curiosidades-sobre-o-coc%C3%B4-de-beb%C3%AAs-amamentados/170990602953312
Por Carlos González, 2009. Comer, amar e mamar. Madrid: Temasdehoy p.317-319.
Tradução de Sandra CP.
O primeiro cocô do recém nascido é bastante líquido, negro e pegajoso, e se chama mecônio. Logo, durante uns dias, faz as chamadas deposições de transição, muito líquidas e de cor cinza esverdeadas. Por fim aparecem os cocôs típicos do bebê de peito, semilíquidas, de consistência molinha, de cheiro agradável (para o que pode ser um cocô, se entende) e de cor amarelo dourado, mostarda (ainda também se faz em versões marrons e esverdeadas).
Estas mudanças são reflexos das mudanças na alimentação do bebê- No útero, o bebê não come nada- ainda que engula muito líquido amniótico) e o mecônio é o resultado de digerir as células da mucosa intestinal que se vai descamando durante meses (uma dieta exclusiva de carne humana) Durante os primeiros dias depois do parto, o bebê come pouco (não por falta de leite, mas porque não precisa comer muito) e por isso suas deposições são pouco mais líquidas. Os cocôs típicos do bebê amamentados indicam que está tomando uma quantidade apreciável de leite materno e são diferentes dos cocôs dos bebês de mamadeira (normalmente mais espessos, mais escuros e que cheiram mal, às vezes duros, como bolas que não mancham a fralda).
Se por volta dos cinco dias após o nascimento o bebê todavia não fizer os cocôs típicos, amarelos, com grumos e a consistência de um purê, resta suspeitar que o bebê não está mamando o suficiente (consulte um profissional da saúde que entenda de manejo de amamentação para verificar pega correta no peito e outros parâmetros).
Quando, qualquer por motivo, o bebê -ou adulto- não come o suficiente, pode voltar a fazer esses cocôs muito líquidos, cinzas-esverdeados, chamados deposições de fome. Isto explica porque muitos bebês tem otites e diarreia, catarros e diarreia, anginas e diarreia...não é diarreia verdadeira, mas sim cocôs líquidos porque, ao estar doente, se perde o apetite. Também se explica porque se abandonou o antigo costume de colocar dieta no bebê ou adulto com diarreia. Ao não comer ou comer pouco, a diarreia se prolonga, comendo de tudo a diarreia se cura antes.
Durante as primeiras semanas, as deposições normalmente são muito frequentes. Os bebês fazem cocô a cada mamada, parece que se não cabem as duas coisas num corpinho tão pequeno, para meter algo se deve expulsar algo. Mas alguns não fazem tantos, senão “só” quatro ou cinco vezes ao dia. E outros fazem ainda mais cocô entre uma mamada e outra, inclusive, mais de vinte vezes ao dia.
Tudo isso é completamente normal, não é diarreia, e portanto, não se deve fazer nada: nem deixar de lhe dar o peito, nem lhe dar água, nem outros líquidos, nem medicamentos, nem nada. É difícil que um bebê que só tome leite materno tenha diarreia de verdade. Ainda que, com certeza, pode acontecer.
A diarreia se detecta por uma mudança repentina nas deposições muito mais líquidas e abundantes que o dia anterior, ou por presença de outros sintomas, como sangue na cocô ou febre. Sem dúvida, muitas diarreias leves em bebês de peito passam completamente desapercebidas, fica como se ele tivesse feito 6 ou 8 cocôs ao dia!
Pouco depois, entre 1 mês e meio e 6 meses (alguns pouco antes ou depois), ainda que o mais frequente seja entre 3-5 meses, os bebês amamentados exclusivamente passam por uma temporada em que quase não fazem cocô. Então, se esse bebê exclusivamente amamentado tomar um pouco de LA, já muda seu cocô.
Há algumas décadas eram muito pouco comuns os bebês espanhóis que chegavam aos 3 meses amamentados, e não digamos exclusivo. Então, muitas mães e avós, assim como muitos pediatras e enfermeiras, não sabem que isso é normal.
Mas atualmente, cada vez mais bebês são amamentados exclusivamente por 6 meses. Nesses casos, vemos que realmente é raro que o bebê faça cocô todos os dias. A maioria faz a cada 2-3 dias, muitos a cada 5 ou 7 dias. Se você frequenta um grupo de mães lactantes, não lhe será difícil conhecer algum bebê que esteve 10 ou 12 dias sem fazer cocô. Pessoalmente, já vi um bebê que esteve 24 dias sem evacuar, e o Dr. Jack Newmam, médico canadense especialista em amamentação, já relatou dois bebês (amamentados exclusivamente) que estiveram mais de 30 dias sem fazer cocô.
Então esses bebês, quando finalmente fazem cocô, é completamente normal, semilíquido ou pastoso, como costumava fazer antes. E fazem em grande quantidade. Não pense em pesar o bebê antes e depois de fazer cocô, , porque você levaria um susto de morrer. Tudo isso é perfeitamente normal, mas não é prisão de ventre. Repito, não é prisão de ventre porque não fazem bolas duras e secas.
Entretanto, você encontrará alguns pediatras que não sabem que um bebê pode passar dias sem evacuar, e tratará ao seu filho como se estivesse com prisão de ventre verdadeira. Algumas avós ou cunhadas “enchem o saco”, mas mantenha-se firme! Não se deve dar NADA ao bebê: nem água, nem suco de laranja, nem outros sucos, nem chás de ervas, nem remédios naturais, tradicionais, laxantes. Não se deve fazer-lhe lavagem, nem colocar supositórios de glicerina, nem de nenhum tipo, nem meter no bumbum do bebê um termômetro, nem raminho de salsa, nem azeite de oliva...Nada de nada!!
Algumas mães asseguram que o seu filho está incomodado e choroso, quando leva uns dias sem fazer cocô, e que quando faz, lhe passa todos os males. Mas, a maioria diz que seu filho está super bem. É pouco arriscado colocar em dúvidas o que uma mãe afirma, porque ela quase sempre tem razão, mas para mim é bastante difícil crer que esse cocô mole, às vezes, líquido, possa causar dores ou incômodos sérios nos bebês.
Na verdadeira prisão de ventre sem dúvida, o bebê sente dores: evacuar essa bola dura deve doer e é possível que comece a doer antes, antes que saia, a medida que vai passando pelo intestino. Mas, um cocô mole? Me parece que ao não fazer cocô ocorre o mesmo com os dentes: coloca culpa em algo que é pura coincidência...
Se o seu filho não passa por esta fase, se segue fazendo vários cocôs ao dia durante toda a amamentação, não há problema algum, isso também é normal.
Se ao contrário, durante o primeiro mês ou um mês e meio, não faz vários cocôs ao dia, também pode ser normal, mas comprove o peso. A essa idade, alguns bebês fazem pouco cocô porque não mamam o suficiente. Se o peso vai aumentando o suficiente, então não há problemas.
Se desde o mesmíssimo dia do nascimento, seu filho faz cocô uma vez cada vários dias, se não passou nenhuma temporada- curta ou longa- de fazer várias vezes ao dia, consulte o seu pediatra. Poderia ser normal, mas também poderia ter um problema digestivo. Preste atenção, se ao menos, o bebê solta um peidinho, é um bom sinal.
Observação- no GVA costumamos chamar essa ‘constipação’ do bebê amamentado exclusivamente, de acordo com a literatura em língua portuguesa, de ‘pseudo-constipação do lactente’.
13 de outubro de 2015
Ultrassom de Translucência nucal, 12 semanas [aí vem uma menina!]
Hoje o dia começou com várias emoções rs.
Acordei toda ansiosa porque finalmente chegou o dia do ultrassom de Translucência Nucal:
Translucência nucal é uma medida tirada no ultrassom morfológico do primeiro trimestre, um exame de rotina. Seu principal objetivo é ajudar a detectar o risco de síndrome de Down e outras anomalias cromossômicas, além de problemas cardíacos.
Ainda será cedo para detectar com certeza o sexo do bebê só pela imagem, embora ultrassonografistas experientes arrisquem dar um palpite, com precisão máxima de 80%.
Veja mais: http://brasil.babycenter.com/a25008303/transluc%25C3%25AAncia-nucal#ixzz3oUTyQcFW
E então, o telefone toca e a moça do laboratório me diz que a máquina do ultrassom estava que-bra-da!
Ou seja, ela estava cancelando meu exame.
Comecei a ligar em vários lugares, mas não estava conseguindo encontrar nenhum em que pudesse fazer o exame ainda nessa semana. Esse ultrassom precisa ser feito entre 12 e 13 semanas, e como estou com uma diferença de alguns dias da data da última menstruação x ultrassom, fiquei desesperada. Xô, urucubaca!
Foi então que me ligaram novamente da clínica, avisando que a máquina tinha sido consertada e que eu poderia fazer o exame - ufa!!! Haja adrenalina, viu...
Gostei muito do atendimento lá na clínica, e a médica que fez meu ultrassom era a mesma que me atendeu no PS da maternidade, daquela última vez em que estava com dor. Super simpática, viu todos os detalhes do bebê e foi me explicando direitinho (eu pergunto tudo, sou chata mesmo).
Fiquei super feliz e aliviada em saber que está tudo bem com o bebê, e que provavelmente (segundo a médica, com 70% de chance) de ser umA meninA!
Chorei de alegria, eu queria MUITO uma menina mesmo!
Não pra viver uma espécie de "sonho cor-de-rosa", criá-la como uma princesa bobona e indefesa (graças aos desenhos mais modernos essa imagem de princesa bobóca está aos poucos se modificando), mas criar uma mulher é uma responsabilidade tão grande como criar um homem pra que ele não seja machista. E eu estou muito feliz, pois terei uma companheira :-)
É difícil explicar agora tudo o que passa pela minha cabeça, mas eu estou realmente feliz.
A vida tem valido a pena, desde que me curei da depressão e resolvi vivê-la de verdade.
É isso. Esse amor não tem explicação, ele transcende qualquer coisa.
Acordei toda ansiosa porque finalmente chegou o dia do ultrassom de Translucência Nucal:
Translucência nucal é uma medida tirada no ultrassom morfológico do primeiro trimestre, um exame de rotina. Seu principal objetivo é ajudar a detectar o risco de síndrome de Down e outras anomalias cromossômicas, além de problemas cardíacos.
Ainda será cedo para detectar com certeza o sexo do bebê só pela imagem, embora ultrassonografistas experientes arrisquem dar um palpite, com precisão máxima de 80%.
Veja mais: http://brasil.babycenter.com/a25008303/transluc%25C3%25AAncia-nucal#ixzz3oUTyQcFW
E então, o telefone toca e a moça do laboratório me diz que a máquina do ultrassom estava que-bra-da!
Ou seja, ela estava cancelando meu exame.
Comecei a ligar em vários lugares, mas não estava conseguindo encontrar nenhum em que pudesse fazer o exame ainda nessa semana. Esse ultrassom precisa ser feito entre 12 e 13 semanas, e como estou com uma diferença de alguns dias da data da última menstruação x ultrassom, fiquei desesperada. Xô, urucubaca!
Foi então que me ligaram novamente da clínica, avisando que a máquina tinha sido consertada e que eu poderia fazer o exame - ufa!!! Haja adrenalina, viu...
Gostei muito do atendimento lá na clínica, e a médica que fez meu ultrassom era a mesma que me atendeu no PS da maternidade, daquela última vez em que estava com dor. Super simpática, viu todos os detalhes do bebê e foi me explicando direitinho (eu pergunto tudo, sou chata mesmo).
Fiquei super feliz e aliviada em saber que está tudo bem com o bebê, e que provavelmente (segundo a médica, com 70% de chance) de ser umA meninA!
Chorei de alegria, eu queria MUITO uma menina mesmo!
Não pra viver uma espécie de "sonho cor-de-rosa", criá-la como uma princesa bobona e indefesa (graças aos desenhos mais modernos essa imagem de princesa bobóca está aos poucos se modificando), mas criar uma mulher é uma responsabilidade tão grande como criar um homem pra que ele não seja machista. E eu estou muito feliz, pois terei uma companheira :-)
É difícil explicar agora tudo o que passa pela minha cabeça, mas eu estou realmente feliz.
A vida tem valido a pena, desde que me curei da depressão e resolvi vivê-la de verdade.
É isso. Esse amor não tem explicação, ele transcende qualquer coisa.
Dia das Crianças sem presente, mas com presença
Esse ano resolvemos que faríamos algo diferente dos anos anteriores, no Dia das Crianças.
Geralmente nós passeamos com o Pietro, mas dessa vez conversei bastante com ele sobre o fato dele já ter muitos brinquedos e não precisar de mais um.
O Pietro é uma criança muito bacana, gosta de compartilhar as coisas, os brinquedos... Mas ainda tem dificuldades em doar brinquedos que não usa mais.
E por mais que me digam para conversar com ele, explicar que existem crianças que não têm brinquedos e ficariam muito felizes em ganhar algum dele, eu já faço isso há alguns anos! SEMPRE converso, explico a importância de doar... Mas acho que ele só vai entender mesmo com o tempo.
Então, combinamos que passearíamos todos os dias no fim de semana e feriado, e assim foi.
Tomamos sorvete, brincamos na areia, nos divertimos bastante!
Foi muito bom brincarmos juntos, e o melhor foi que ele entendeu bem a idéia - e a aceitou super bem, também.
E apesar de não termos comprado brinquedos pro Pietro, ele acabou ganhando presentes das minhas tias.
Eu realmente espero que logo ele entenda o quanto é gratificante partilhar o que temos com as pessoas. Estou fazendo minha parte para incentivar isso da parte dele.
8 de outubro de 2015
"Precisamos cuidar umas das outras..."
Texto publicado originalmente na página do Facebook:
"Hoje tive duas situações que envolvem esse assunto - Amamentação:
uma negativa, de uma pessoa da família que se ofendeu com as postagens, descurtiu a página e resolveu esquecer todo o apoio, o ombro amigo que pude oferecer pra incentiva-la a continuar amamentando quando precisou;
e outra super positiva, em que uma amiga querida relatou que conseguiu deixar o complemento de lado e está super feliz amamentando seu bebê.
Falar em amamentação e em alguns tipos de assuntos acerca da maternidade é muito delicado, como comentei no vídeo. Fico triste quando vejo mulheres se fechando para a troca de idéias, de experiências, e só enxergando julgamentos.
[Se eu tivesse me fechado assim por ter passado por uma cesariana eletiva, por exemplo, não estaria aprendendo tantas coisas importantes sobre o parto normal].
Mas tenho consciência de que pelo menos aqui no Mãe aos 24 há sempre o comprometimento com o respeito, acima de tudo.
Essa é uma página de um blog pessoal criado por uma mulher, mãe, com a crença em um mundo melhor.
Quero muito concluir esse curso de aleitamento materno pra complementar o que ainda me falta para poder ajudar voluntariamente outras mães com dificuldades. E acredito que, independente de uma mãe ter amamentado ou não, ela pode ser sim uma disseminadora de informações, ajudando outras mulheres a conseguirem.
Um abraço bem especial à todas que acompanham essa página (e esse blog), e que de certa forma fazem parte da minha vida também.
Tamo juntas <3 p="">
3>
"Hoje tive duas situações que envolvem esse assunto - Amamentação:
uma negativa, de uma pessoa da família que se ofendeu com as postagens, descurtiu a página e resolveu esquecer todo o apoio, o ombro amigo que pude oferecer pra incentiva-la a continuar amamentando quando precisou;
e outra super positiva, em que uma amiga querida relatou que conseguiu deixar o complemento de lado e está super feliz amamentando seu bebê.
Falar em amamentação e em alguns tipos de assuntos acerca da maternidade é muito delicado, como comentei no vídeo. Fico triste quando vejo mulheres se fechando para a troca de idéias, de experiências, e só enxergando julgamentos.
[Se eu tivesse me fechado assim por ter passado por uma cesariana eletiva, por exemplo, não estaria aprendendo tantas coisas importantes sobre o parto normal].
Mas tenho consciência de que pelo menos aqui no Mãe aos 24 há sempre o comprometimento com o respeito, acima de tudo.
Essa é uma página de um blog pessoal criado por uma mulher, mãe, com a crença em um mundo melhor.
Quero muito concluir esse curso de aleitamento materno pra complementar o que ainda me falta para poder ajudar voluntariamente outras mães com dificuldades. E acredito que, independente de uma mãe ter amamentado ou não, ela pode ser sim uma disseminadora de informações, ajudando outras mulheres a conseguirem.
Um abraço bem especial à todas que acompanham essa página (e esse blog), e que de certa forma fazem parte da minha vida também.
Tamo juntas <3 p="">
3>
6 de outubro de 2015
Amamentação e a "não-amamentacao": contos de fadas, polêmicas e onde encontrar apoio.
Nesses últimos dias tem acontecido uma certa movimentação nas redes sociais devido uma figura pública da TV ter postado um "desabafo" sobre o insucesso dela com a amamentação.
Como figuras públicas também são formadoras de opinião, elas têm um poder muito grande de convencimento e/ ou desmotivação nas pessoas.
Como mãe que conseguiu amamentar por 2 anos e meio, ativista pelo aleitamento materno e sobretudo - como mulher - me preocupo com esse tipo de postagem.
Me preocupo, porque sei que nos dias de hoje amamentar é quase raro. E existem vários fatores que acabam sendo decisivos quando a amamentação não acontece.
Mas ao invés de escrever um texto sobre isso, resolvi FALAR sobre o assunto, e o resultado é esse vídeo aí:
Também gostaria de deixar o link para esse texto da Kalu Brum, que até o momento é um dos mais completos e mais ricos em informações que li recentemente:
Como figuras públicas também são formadoras de opinião, elas têm um poder muito grande de convencimento e/ ou desmotivação nas pessoas.
Como mãe que conseguiu amamentar por 2 anos e meio, ativista pelo aleitamento materno e sobretudo - como mulher - me preocupo com esse tipo de postagem.
Me preocupo, porque sei que nos dias de hoje amamentar é quase raro. E existem vários fatores que acabam sendo decisivos quando a amamentação não acontece.
Mas ao invés de escrever um texto sobre isso, resolvi FALAR sobre o assunto, e o resultado é esse vídeo aí:
Também gostaria de deixar o link para esse texto da Kalu Brum, que até o momento é um dos mais completos e mais ricos em informações que li recentemente:
Sobre a celebridade que não conseguiu amamentar
Leia aqui
2 de outubro de 2015
Primeira consulta de pré-natal
Nessa gravidez estou tendo vários "sintomas" que não tive na gravidez do Pietro. E apesar de um médico grosseiro ter dito que é porque estou velha (se 30 anos é velha, já não sei de mais nada), o fato é que SIM, cada gestação é diferente, mesmo que seja da mesma mãe com o mesmo pai.
Estou grávida de 10 semanas e alguns dias, de acordo com o ultrassom que deu diferença com a data da última menstruação (mas isso é bem comum) e já vomitei bem mais vezes do que na gravidez inteira do Pietro rs.
Desde o último final de semana estava sentindo umas dores muito fortes no baixo-ventre, principalmente do lado direito. E como não senti nada parecido na primeira gravidez, comecei a ficar encanada.
Ignorei o fato de ter ficado horas a fio sentada, trabalhando e estudando para a prova de certificação do trabalho (que por sinal passei lindamente com um 9!) e só conseguia pensar que alguma coisa de ruim estava acontecendo. Afinal de contas, basta consultar o Dr. Google para achar que está morrendo!
Além disso, sempre tem uma galera que curte te deixar ainda mais preocupada sem nem ter o trabalho de entender o que realmente está acontecendo.
Corri para o pronto-socorro, fiz um ultrassom e estava tudo certo - o bebê está bem, ufa!
Mas já vi que isso vai ser uma constante nessa gestação (os palpites trevosos), ainda mais quando souberem que planejo um parto natural.
Quero muito passar pela experiência de um VBAC (Vaginal Birth After c-section / Parto vaginal após cesária) e eu sei que é possível. Para isso estou procurando me informar o máximo que puder lendo livros, participando de grupos online... Até já tenho uma doula (que além disso é minha amiga querida).
Tenho alguns meses ainda pela frente para me preparar física e mentalmente para isso, então é o que vou fazer. Além de desenvolver uma cara de alface nível master para os pitacos alheios né.
Ontem fui à primeira consulta de pré-natal com uma obstetra indicada pela minha doula, que é bem conhecida no campo da humanização da assistência ao parto, e gostei muito!
Ela me explicou sobre as dores, que estão relacionadas ao aumento de tamanho do meu útero e que é algo completamente normal.
Não estou me sentindo "abandonada" como estava antes. A médica que eu estava me consultando não tinha me passado o número de celular para eventuais emergências, e só tinha conseguido consulta mais de um mês depois. Assim não dava.
Agora vou fazendo o acompanhamento médico, me concentrando em informação de qualidade e no apoio das pessoas que realmente se preocupam comigo.
Mas acredite: quando te disserem que cada gestação é diferente uma da outra, é verdade ;-)
Estou grávida de 10 semanas e alguns dias, de acordo com o ultrassom que deu diferença com a data da última menstruação (mas isso é bem comum) e já vomitei bem mais vezes do que na gravidez inteira do Pietro rs.
Desde o último final de semana estava sentindo umas dores muito fortes no baixo-ventre, principalmente do lado direito. E como não senti nada parecido na primeira gravidez, comecei a ficar encanada.
Ignorei o fato de ter ficado horas a fio sentada, trabalhando e estudando para a prova de certificação do trabalho (que por sinal passei lindamente com um 9!) e só conseguia pensar que alguma coisa de ruim estava acontecendo. Afinal de contas, basta consultar o Dr. Google para achar que está morrendo!
Além disso, sempre tem uma galera que curte te deixar ainda mais preocupada sem nem ter o trabalho de entender o que realmente está acontecendo.
Corri para o pronto-socorro, fiz um ultrassom e estava tudo certo - o bebê está bem, ufa!
Mas já vi que isso vai ser uma constante nessa gestação (os palpites trevosos), ainda mais quando souberem que planejo um parto natural.
Quero muito passar pela experiência de um VBAC (Vaginal Birth After c-section / Parto vaginal após cesária) e eu sei que é possível. Para isso estou procurando me informar o máximo que puder lendo livros, participando de grupos online... Até já tenho uma doula (que além disso é minha amiga querida).
Tenho alguns meses ainda pela frente para me preparar física e mentalmente para isso, então é o que vou fazer. Além de desenvolver uma cara de alface nível master para os pitacos alheios né.
Ontem fui à primeira consulta de pré-natal com uma obstetra indicada pela minha doula, que é bem conhecida no campo da humanização da assistência ao parto, e gostei muito!
Ela me explicou sobre as dores, que estão relacionadas ao aumento de tamanho do meu útero e que é algo completamente normal.
Não estou me sentindo "abandonada" como estava antes. A médica que eu estava me consultando não tinha me passado o número de celular para eventuais emergências, e só tinha conseguido consulta mais de um mês depois. Assim não dava.
Agora vou fazendo o acompanhamento médico, me concentrando em informação de qualidade e no apoio das pessoas que realmente se preocupam comigo.
Mas acredite: quando te disserem que cada gestação é diferente uma da outra, é verdade ;-)
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