15 de maio de 2015

Série "Call the Midwife" - viciei! (E o parto da Kate)


Estava lendo as atualizações do feed do Facebook quando me deparei com um post da página da série "Call the Midwife" (chame a parteira, em português), sobre o nascimento da princesa da Inglaterra.
O nome da série me chamou a atenção, e então a procurei no Netflix para assistir e me apaixonei logo depois do primeiro episódio.
Ela não é uma série somente sobre partos, mas conta histórias narradas pela parteira recém-formada Jenny Lee, vivenciadas na década de 50 e sim - é uma viagem no tempo muito interessante!
Fico imaginando como viviam as mulheres nessa época, que papéis exerciam na sociedade, mesmo que a série retrate outro país. Mas dá pra ter uma idéia.
Vejo feminismo acontecendo em todos os episódios, pois as mulheres protagonistas são unidas e solidárias umas às outras. Além disso, dá pra aprender sobre o histórico da Obstetrícia no mundo.
Na temporada 2, elas começam a usar gás anestésico nas gestantes para alívio da dor.
Na terceira temporada (a temporada 5 está para sair ano que vem), elas começam a aplicar técnicas mais naturais e os partos começam a ter uma "pegada" mais humanizada.
O fato é que o sistema obstétrico do Reino Unido é um dos melhores no mundo todo, sempre foi e aparentemente ainda é:

"O processo é o mais humanizado possível. Nos "birth centres" (centros de nascimento), as mães contam com a ajuda de uma "midwife" (espécie de parteira, doula), que acompanha todo o processo. Apesar de servir aos hospitais do NHS, as "midwives" não têm vínculo com o sistema e podem ser contratadas de forma independente.
Quando uma mulher entra no hospital para dar à luz, ajudamos em todas as necessidades, oferecendo tanto apoio físico quanto psicológico", diz Mervi Jokinen, doula, indicada pelo departamento de saúde do NHS para fornecer informações ao UOL Gravidez e Filhos (em tempo, o NHS é considerado a maior estrutura de saúde em todo o mundo, atendendo um milhão de pacientes a cada 36 horas)."

Link para a matéria completa: Reino Unido apoia mulheres a terem parto natural como Kate Middleton

Daí o pessoal diz: "Ah, mas lá é primeiro mundo, aqui não. Aqui as coisas são ruins e blá blá.." 
Mas eu pergunto: se a gente não se informar, não souber nem que existem meios melhores e direitos que devem nos ser assegurados, COMO poderemos exigir essas melhorias aqui no nosso país? 
Isso é se EMPODERAR.
Mulheres informadas conseguem muitas mudanças. E eu acredito nesse poder ;-)


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