1 de dezembro de 2010

O pediatra não é seu chefe!

Texto interessantíssimo que peguei do Orkut, traduzido por uma das mães do GVA. Vale a pena conferir:
Quando um assunto como a segurança do bebê na cadeirinha de carro é discutida, frequentemente se ouvirá alguém falando que seu pediatra mandou fazer o oposto do que as informações de segurança dizem. Em alguns casos as recomendações do pediatra são até ilegais e ainda assim a mãe usa a frase "Meu médico mandou fazer assim" como razão para agir desse modo.
E a mãe até se recusa a olhar para os fatos que estão sendo apresentados a ela!
Por que? Isso é algo que sempre me pergunto, muitas e muitas vezes.
Por que temos um pediatra e lhe demos autoridade de decidir praticamente tudo sobre nossa família, educação incluída?
Existe um poder mágico que dita que devemos automaticamente obedecer todos os desejos e comandos do pediatra??
Agora, deixe-me começar dizendo que a formação dos pediatras incluem estudos extensos (universidade e residência) que são incrivelmente difíceis, e que sou grata que há pessoas que se especializam em saúde infantil. Mas não acho que todos pediatras frequentaram uma aula sobre lactação ou uma aula sobre segurança da cadeirinha de carro, mas mesmo assim eles se sentem de alguma forma qualificados para dar conselhos autoritários nesses temas.
Pense nisso... seu dentista pode saber sobre dentes, mas eles te mandam para o um ortodontista para aparelhos, certo? Bem, seu pediatra pode entender o básico de nutrição, mas uma consultora de amamentação é a pessoa que realmente entende de amamentação- pois no final das contas amamentação é sobre o SEU corpo, não do seu bebê.

O fato é que seu pediatra não é um psicólogo infantil, especialista em cuidados e educação (‘parenting’), consultor de amamentação, ou técnico em cadeirinha de carro (ao menos que eles tenham especialidades múltiplas). Se você tem um problema em especial, consulte o especialista- é o que ELES estudaram.
Seu trabalho como mãe é trabalhar com seu pediatra em assuntos médicos, como seu parceiro nos cuidados com seu filho. No entanto, ainda é sua responsabilidade se educar sobre o assunto. Não, você não quer anular todos comentários do seu pediatra com o Dr. Google; entretanto é ótimo para você se informar antes de conversar com seu médico e outros especialistas sobre suas preocupações.
Você também precisa de alguém que ou concorda com você em alguns tópicos polêmicos ou que pelo menos respeite suas escolhas. Isso é ponto chave para achar seu pediatra ideal.
Pediatras não são iguais, suas formações diferem! Separe os bons dos ruins.
A tarefa de achar um pediatra para seu bebê não é tão fácil como abrir a lista de medicos do plano de saúde e escolher um que seja mais próximo a tua casa. Todos eles fizeram faculdade de medicina, mas, assim como outras especialidades, nem todos pediatras tem a mesma formação.
Para encontrar um pediatra para seu bebê a dica é marcar uma entrevista com antecedência.
Eles ganharão o trabalho de tomar conta da pessoa que lhe é mais preciosa para você pelos próximos 18 anos. Eles podem fazer um esforcinho extra para conseguir isso.

25 de novembro de 2010

Eu deveria deixar meu bebê dormir comigo?

Este artigo foi retirado do Capítulo 4 do livro de Aletha Solter, "The Aware Baby (revised edition)" - "O Bebê Atento” (edição revisada)

Os indivíduos jovens de todos os mamíferos terrestres dormem em proximidade íntima a suas mães. Durante milhões de anos nos tempos pré-históricos, as crianças humanas provavelmente dormiam com suas mães. Nas tradicionais culturas tribais de hoje a prática de dormir com as crianças ainda é totalmente comum. Porém, nas culturas tecnologicamente avançadas da América do Norte e Europa, esta prática foi amplamente abandonada em favor dos berços. Na maioria das casas, a criança nem sequer dorme no mesmo quarto que seus pais.

Quando e como a prática natural de dormir com as crianças se perdeu na Cultura Ocidental? Durante o século 13 na Europa, os padres católicos foram os primeiros a recomendar que as mães parassem de dormir junto com as crianças.(1) Apesar da razão primária para este conselho ter sido provavelmente o surgimento do patriarcado e o medo de muita influência feminina nas crianças (principalmente nos meninos), a razão alegada para a recomendação era o medo de que se pudesse sufocar as crianças, situação mais conhecida como "overlaying" (rolar por sobre o bebê). Agora já se acredita que na maioria dos casos as mortes de crianças durante a Idade Média foram causadas por doença ou infanticídio. Quando um sufocamento acidental ocorria, era provavelmente porque um dos pais estava sob influência do álcool.

Leia mais em: http://solucoes.multiply.com/journal/item/8
Este texto pode ser lido, original em inglês, em http://www.awareparenting.com/sleep.htm
Traducao: Andreia Mortensen

23 de novembro de 2010

Supernanny? Só se for para os pais!


Me desculpem, mas até hoje não vi UMA família que tenha chamado a ajuda da supernanny (a brasileira ou a britânica) em que os culpados da desordem sejam as crianças, realmente.
O que eu vejo são pais ausentes, que largam tudo na mão das esposas, crianças deprimidas ou revoltadas com o pouco caso dos pais, e casais que não dão conta de criar nem mesmo um, quanto mais um monte de filhos.
Daí vem uma desconhecida, que tem que pôr ordem na casa e dizer: "Hello, vocês têm que agir como pais!" - algo óbvio mas de que os incompetentes não tinham se tocado ainda.
Daí ela vira uma herína, salvadora da pátria com um monte de regras e sistemas de recompensas.
Posso ser mãe de primeira viagem, mas se tem uma coisa em que acredito muito, é de que os pais dão exemplo. Sejam bons ou ruins.
Como você vai exigir do seu filho uma conduta que você mesmo não tem?
Vi episódios em que ela incentivou o desmame abrupto de uma criança com pouco mais de 1 ano (sendo que o Ministério da Saúde recomenda o aleitamento materno até 2 anos ou mais), mandou mães deixarem seus filhos chorando no quarto, sozinhos...
Como é que uma criança de dois anos vai ficar no tal cantinho da disciplina pensando no que fez?
Como é que uma mãe consegue deixar o filho chorando, até chegar na exaustão e cair de sono no berço?
Não suporto a idéia de uma desconhecida me dizer como devo criar meu filho. E se esses pais solicitam o apoio dela, é porque eles mesmo estão precisando de terapia pra perceber e assumir a responsa.
Preste atenção: o problema nunca é a criança. São as "crianças" brincando de criar outras crianças.
Quem tem que ficar no tal cantinho e repensar sua conduta, são os pais, que já têm condições suficientes para isso.

20 de novembro de 2010

Amamentação versus Pediatras


Por incrível que pareça, a maioria dos pediatras desencoraja a amamentação de uma forma inexplicável.
Fomos à vários deles, e cheguei a conclusão de que não adianta. Pediatra só é bom pra tratar alguma doença, mesmo. Não adianta querer ouvir conselhos de como criar seu filho porque só os pais sabem o que é melhor, mesmo que por instinto.
O que vale é a lei da natureza, a intuição e o amor que a gente sente. Coisa que anos de faculdade não vale tanto.


1º Aniversário - 01/09/2010



 Demorei para colocar algo aqui sobre o aniversário do Pepê, primeiro por causa da correria do trabalho. E segundo, porque diga-se de passagem, não nos divertimos o tanto que esperávamos nos dias que se seguiram...
Fizemos a festinha bem simples, com o tema do Cocoricó, mas só convidamos os parentes mais próximos porque músico e professora não ganham $ bem, sabe como é.
E além disso tivemos uma grande ajuda da minha tia Cris. Ela deu muita coisa de presente, e ajudou a gente a arrumar, porque pais de primeira viagem sem dom pra artesanato... ixi! rs.
Foi simples, poucas pessoas, mas gostoso. O problema é que o próprio aniversariante estava doentinho!
O Pietro estava com rotavírus, só que como ele tinha tomado a vacina, teve em um grau um pouco mais leve. Porém teve febre, dor de barriga e vomitou na noite da festinha e até alguns dias depois.
Em seguida foi o Antonio, meu marido, que ficou um pouco pior.
Depois dele, fui eu. E achei que ia dessa pra melhor (ou pior, sabe-se lá rsrs).
Portanto, valeu pela comemoração de um ano do nosso filho maravilhoso, mas saúde é sempre o melhor presente.

19 de novembro de 2010

Ter um filho... O SEU filho.

"Um dia me disseram que ter um filho e abrir mão de tudo ia ser difícil.
Me falaram das dores do parto, do corpo diferente depois, das noites mal dormidas e da juventude perdida. Mas nunca me contaram que o difícil mesmo era tentar ganhar o mundo e não poder ficar com esse pedacinho de mim 24hs por dia.
Que cada sorriso que eu ganho vale mais que uma balada, que dinheiro, carreira...
Não me contaram que esse cheirinho de bebê empreguina na alma e que ficar sem ele, nem que seja só para comprar alguma coisa para comer fosse doer mais que a própria fome. E que ficαr sem ele, nem que sejam por algumas horas dói mais do que o próprio parto.
Agora eu sei porque nunca gostei de ouvir...

As pessoas falam demais, criticam demais, reclamam demais.
A vida é feita de momentos marcantes em meio a uma rotina diária, e esses momentos podem ser bons ou ruins. Por isso temos sempre duas opções: reclamar ou simplesmente ser feliz. Eu escolhi ser feliz... Sempre!!!" (Ingrid Rocha)

9 de junho de 2010

Dentição - Ainda bem que a gente não se lembra!

Ainda bem que, depois de crescidos não lembramos mais qual era a sensação de ter os primeiros dentinhos rasgando nossa gengiva, porque só de ver meu filho desesperado pra coçar, babando que nem um doido e chorando de irritação, sinto pena!
A dentição é um processo através do qual os primeiros dentes temporários (de leite) do bebê irrompem a gengiva. Normalmente, a dentição começa entre o sexto e oitavo meses de vida. Depois que o primeiro dente do bebê aparece, um dente novo aparecerá mais ou menos a cada mês. Embora a velocidade e ordem de nascimento dos dentes varie de criança para criança, os dois dentes do meio na arcada inferior tendem a irromper primeiro, seguidos pelos dentes inferiores circunvizinhos e depois os outros dois dentes do meio superiores. Os molares são os últimos a aparecer. A erupção continua até o conjunto completo de vinte dentes de leite tenha aparecido, geralmente em torno do trigésimo mês de vida.
Os dentes permanentes começam a aparecer em torno dos seis ou sete anos de idade. Com o nascimento do dente permanente, o dente de leite substituído cai. Felizmente, os dentes permanentes emergentes não provocam a mesma irritação e desconforto que a primeira dentição (com a exceção do último conjunto de molares, também conhecidos como dentes do siso, que geralmente irrompem no final da adolescência ou nos primeiros anos da vida adulta).
Os sinais da dentição compreendem gengivas doloridas e inflamadas, febre baixa, baba, vontade de morder objetos duros, irritabilidade, dificuldade em dormir e, muitas vezes, perda de apetite. A dentição também é, às vezes, acompanhada de uma tendência à congestão nasal, que pode levar a resfriados ou infecções de ouvido. Dor, desconforto e gengivas inflamadas experimentados pela criança em dentição resultam da pressão exercida contra o tecido das gengivas à medida que a coroa do dente rompe as membranas. As bochechas do bebê podem ficar vermelhas e rachadas como conseqüência da baba. Seu bebê pode mastigar ou chupar os dedos ou procurar um objeto para morder e mastigar. O bebê em dentição fica facilmente irritado e mais inquieto do que o normal, às vezes acordando de hora em hora durante a noite.

O Pietro já tem os 2 primeiros dentinhos da frente na parte de baixo, e agora está nascendo um dos caninos... O coitado só não teve febre, porque irritação e dificuldade pra dormir sim. Demora pra pegar no sono e depois acorda toda hora, com o dedinho na boca coçando a gengiva... Haja paciência, tadinho!

Fonte: saudeinformacoes.com.br/bebe_denticao

3 de junho de 2010

Ver TV sem chorar fica difícil :(

Hoje em dia, é ligar a televisão e pronto! Lá vem desgraça.
E de um tempo pra cá (não sei se sempre foi assim), só vejo coisa ruim acontecendo com criança!
Pedofilia, sequestro, assassinato, negligência dos pais, espancamento, agressão e mais agressão.
Fico me perguntando se há razão pra tudo isso... E espero um dia ter capacidade pra entender tal coisa. Enquanto isso, aqui em casa, mudamos de canal.

31 de maio de 2010

A importância do Pai


Que a mãe é o abrigo e o alimento de todo bebê, já se sabe. Mas a presença do pai na vida de uma criança é tão importante quanto. Não só para o bebê, mas também para a mãe.
Não consigo me imaginar fazendo tudo sozinha. Desde a gravidez meu marido tem ajudado e muito!
Isso porque com aquele barrigão, dores nas costas, etc. fica bem difícil limpar a casa, arrumar as coisas...
Nunca me esquecerei das vezes em que tive enjôo e meu marido ficou do meu lado pra ver se eu precisaria de alguma coisa.
Também nunca esquecerei de tudo que ele tem feito pra me ajudar, tanto nas coisas de casa quanto na criação do nosso filho.
Por isso é que admiro as mulheres que precisam criar seus filhos sozinha e ser pai e mãe ao mesmo tempo. Não sei se teria tanta força e calma pra fazer tudo sem pirar de vez!
Quantas vezes meu marido chegou em casa e me viu desesperada porque o Pietro não parava de chorar de cólica, e eu nem tinha tomado banho ainda, toda descabelada rs...
O pai precisa ajudar a mãe, porque sem ele não há equilíbrio, a mãe fica com toda a tarefa de cuidar da casa, do bebê e ainda tem que se alimentar, se cuidar.
Na amamentação, a presença e apoio do pai são imprescindíveis!
O pai precisa encorajar a mulher a continuar amamentando, a ter paciência. Acho ridículo aqueles homens que perguntam pra espôsa: "Mas você vai amamentar aqui?!" Porque amamentar não é vergonha nenhuma!
Enfim... O homem tem tanta importância quanto a mulher, no que diz respeito a formar uma família.
Afinal de contas, é nos pais (marido e mulher) em que a criança vai se espelhar pra moldar seu caráter e personalidade.
Um pai ausente hoje pode acarretar várias consequências no caráter de seu filho amanhã.
Qualquer um pode fazer um filho. Mas é preciso ser um HOMEM de verdade pra assumir o papel de PAI.

30 de maio de 2010

Mamadeiras & a Obesidade Infantil


Pesquisadores dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), descobriram após pesquisa, que bebês alimentados com mamadeira logo nos primeiros meses de vida parecem se tornar mais comilões durante a infância do que aqueles alimentados exclusivamente pela amamentação.


Acompanhando o primeiro ano de vida de 1250 crianças, os pesquisadores descobriram que aqueles que tomavam mamadeira nos primeiros seis meses de vida - mesmo que fosse de leite materno - apresentavam menos "autorregulação" do apetite mais tarde.

Segundo os autores do estudo, esse chamado "efeito mamadeira" pode ser uma das razões para a associação entre aleitamento materno e um menor risco de obesidade infantil. No estudo, a autorregulação foi medida quando os bebês tinham sete, nove, 10 e 12 meses de idade, com as mães sendo perguntadas sobre a frequência em que os bebês tomavam uma mamadeira ou um copo de leite inteiros. Os resultados indicaram que, entre os exclusivamente amamentados nos primeiros seis meses, 27% sempre terminavam sua mamadeira, comparados com 54% daqueles que tiveram alimentação mista, e 68% dos alimentados apenas com mamadeira nos primeiros meses de vida.

Os bebês que tiveram mais de dois terços de sua alimentação via mamadeira no início da vida tinham duas vezes mais chances de, mais tarde, esvaziar a mamadeira do que aqueles que tiveram menos de um terço de sua alimentação pelo recipiente. E o padrão era similar tanto para mamadeiras com fórmula láctea quanto para aquelas com leite tirado do peito.
 
 
Fonte: http://www.ururau.com.br/saude215_Beb%C3%AAs_alimentados_com_mamadeira_se_tornam_crian%C3%A7as_mais_comilonas

26 de maio de 2010

Amamentação prolongada


Encontrei essa foto na comunidade "Grupo virtual de amamentação", do Orkut.
Repare que a gata amamenta os filhotes de 11 meses, e ninguém disse a ela: "mas você AINDA amamenta?
Ela não se perguntou: "será que tenho pouco leite?"; "será que meu leite é fraco?".
Ela não afirmou: "meu filho chora depois da mamada porque está ficando com fome";ou "o veterinário disse que meu filho não está engordando e receitou complemento".
Se considerar que um gato vive cerca de 15 anos, 1 ano de amamentação de gato é o equivalente a mais de 5 anos para um humano...
Claro que a gata amamentou prolongadamente, simplesmente porque não tinha ninguém para dizer que era 'vício', que ia deixar os gatinhos muito dependentes, que era melhor dar leite de vaca (hummm, ou será leite de cachorro no caso da gata?) rsrsrs...

Esse é apenas um dos vários exemplos que a natureza nos dá, dia a dia, de que não há nada melhor e mais simples do que o amor. Somos mamíferos!!!

Fonte: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=52101&tid=5473405609337555811
e alguns comentários de mamães da comunidade :)

23 de maio de 2010

Amamentando deitada

Como o Pietro acorda inúmeras vezes durante a noite pra mamar, outra solução pra nós foi tê-lo colocado pra mamar deitado.
Hoje em dia as mães trabalham fora, acordam cedo e ficam exaustas. Eu pelo menos sou assim.
E depois de ler muito sobre isso, comecei a praticar com meu filhote.
A UNICEF e a Foundation for the Study of Infant Deaths publicaram um folheto intitulado "Partilhar a cama com o seu bebé" com o objetivo de informar acerca dos beneficios de partilhar a cama com o bebé, e das condições de segurança necessárias, para que não seja perigoso.

Cama compartilhada, sim!!!


Se meu marido e eu fôssemos contar quantas vezes já nos disseram que lugar de criança é no berço, e não na nossa cama, perderíamos a conta.

A verdade é que, nem todos os bebês dormem horas a fio. Além do mais, quando a gente trabalha fora, a coisa fica mais complicada ainda.

No 1º mês de vida do meu bebê, práticamente não dormi nada! Além das 48hs no hospital sem dormir (fiz cesariana), depois que vim pra casa não conseguia ficar 3hs seguidas dormindo. Isso porque o Pietro chorava sem parar e não dormia, além das visitas todo santo dia!rs.

Até que, depois de várias noites cochilando sentada, com o bebê no colo, quase caindo, não aguentei e resolvi colocá-lo na cama com a gente.

Deitei meio de lado, pra ele poder mamar e assim dormimos a noite toda. Que milagre! Uma noite dormida.

Desde então, fui pesquisando o assunto em várias comunidades do Orkut, com várias mães e cada vez mais me convenço de que cabe aos pais decidirem o que é melhor para seus filhos, independente do que falam as más-línguas. É lógico que depois também não adianta mudar de idéia, se desesperar e chamar a Supernanny pra tirar a criança da cama dos pais…

Acredito que isso é uma questão de escolha, em que ambos estejam de acordo (tanto o pai quanto a mãe), e que assumam esta posição e pronto.

Pra nós a cama compartilhada tem sido um santo remédio!

Fim da licença-maternidade (Nada de mamadeira!)

Pensei que seria tranquilo, mas não foi.
Tentei tirar leite do peito pra ele tomar (comprei uma bombinha tira-leite) mas nem assim o Pietro quis tomar leite sem ser "da fonte" rsrs...
Aos 4 meses, precisei voltar a dar aulas.
Fui trabalhar chorando nos primeiros dias, e o Pietro fez o maior escândalo com meu marido (era Janeiro e ele estava de férias).
Em fevereiro ele começou a ficar também com a minha mãe, ou seja, mais choradeira até acostumar.
Então o Pietro foi tomando suco de laranja lima e comendo frutinhas raspadas, como banana, maçã, pêra.
Graças a Deus nunca teve alergia de nada, porém até hoje não toma nenhum tipo de leite artificial nem gosta de mamadeiras.
As primeiras semanas foram realmente difíceis, mais pela dor da separação :-(

Os primeiros meses...

Os primeiros meses não foram nada fáceis. Sou muito ansiosa e fiquei muito sozinha com o Pepê em casa, pois meu marido tinha que trabalhar.
O Pietro chorou muito até os 4 meses, mais ou menos. Mas demorou pra eu entender que eram só as cólicas.
Pensei que ele pudesse estar com dor, alguma coisa pior.
Um pediatra chegou até a receitar dois remédios fortíssimos pra refluxo, sem examiná-lo. Meu instinto de mãe falou mais alto (e olha que eu nem sabia que tinha esse instinto rs...) e acabei não dando nenhum remédio pra ele. Só colo e peito!
Meu marido sempre me deu força, e quando chegava em casa cuidava dele pra eu descansar um pouco.
Mas como esse menininho vem crescendo!
Só no 1º mês ele cresceu cerca de 7centímetros, até nossa primeira consulta no pediatra. E continua crescendo...

Nascimento do Pietro - 01/09/2009

O dia mais tenso e ao mesmo tempo mais feliz da minha vida!
Marcamos a cesariana pro dia 01 de Setembro, pois eu estaria com 38 semanas e 2 dias de gestação, mas na verdade o Pietro nasceu com 36 semanas e 5 dias (antes de 37 semanas é considerado prematuro), pesando 3,060kg e 45cm.
Minha médica demorou tanto pra chegar!
Ele nasceu às 18:04h, mas cheguei no hospital por volta das 13:30h.
Meu marido ficou uma hora esperando para entrar na sala de cirurgia.
A anestesia funcionou rápido, não senti absolutamente nada! Só na hora em que eles fazem uma pressão pra tirar o bebê.
Assim que saí da sala de cirurgia, colocaram o Pietro do meu lado, num bercinho. Só pude amamentá-lo quando a anestesia começou a passar. Ele pegou certinho o peito e já saiu mamando.
Fiquei as 48hs no hospital sem dormir nada!!!
Depois que viemos pra casa (ufa!), achei que íamos ter sossego, mas aí começaram as visitas...
O importante é que nosso filhote nasceu lindo e saudável:)