5 de junho de 2012

Maternidade do Hospital Samaritano de Campinas


Pra quem não sabe ou não leu aqui, tive meu filho Pietro na maternidade do Hospital Samaritano de Campinas, em 2009, e as impressões que ficaram sobre o lugar até hoje são boas.

Minha cesareana foi feita pela minha própria ginecologista e o marido dela que também é médico obstetra.
Não me lembro do nome do anestesista (vou procurar na papelada em casa), mas também gostei dele pois parecia ser simpático. Enquanto ele estava aplicando a anestesia na minha coluna, já comecei a sentir as pernas formigarem (ai que aflição lembrar disso agora) e não senti nadinha dali pra frente, só a emoção de ver e ouvir meu filhote chorando. Na verdade senti uma "fisgada" na hora em que uma das enfermeiras estava colocando a sonda na minha bexiga. Até hoje não sei o que foi aquilo, já que estava anestesiada e não deveria ter sentido nada...
As enfermeiras foram muito prestativas, me ensinaram a limpar o Pietro, etc. Não tive muito problema quanto à pega na hora de mamar, já que ele mamou meu colostro logo na salinha de pós-cirúrgico, assim que comecei a sentir minhas pernas.
Assim que ele nasceu, o levaram para fazer os procedimentos normais e o colocaram do meu lado, numa espécie de bercinho com rodinhas. Fiquei o tempo todo com ele do meu lado, o que é muito melhor do que se ele ficasse em um berçário.
Não senti dor nos pontos, mas precisei ficar deitada/inclinada na cama do hospital e então puxava o berço-carrinho pra perto de mim e pegava o Pietro no colo pra amamentar.
Só que muito se engana quem pensa que vai dormir na maternidade!
Fiquei 72 horas acordada! E ainda por cima tiveram as visitas (tanto nossas como as da moça que ficou comigo no quarto), então eu não dormi mesmo. Devo ter cochilado em alguns momentos que o Pietro dormiu de madrugada, mas foram poucos cochilos. No último dia eu tive uma crise de nervos e comecei a chorar desesperada quando a enfermeira veio me dar um comprimido!
Estava tão cansada, tão estressada, que qualquer coisa foi motivo para desencadear um choro incontrolável, e ainda bem que a minha mãe estava lá na hora, daí fui me acalmando.
Gostei da comida do hospital. Tinha café da manhã bem cedinho, depois almoço, café da tarde e janta.
Assim que pude, depois do parto, tomei um bom banho. Uma das enfermeiras me ajudou, até secou minhas pernas por eu não poder me abaixar. O detalhe é que ainda hoje tem gente que acha que não pode lavar a cabeça no pós-parto! E eu lavei até a alma!
A enfermeira-chefe veio no quarto e passou um monte de informações sobre higinene dos bebês, cuidados, etc.
O Pietro estava com a glicemia baixa toda vez que as enfermeiras vinham medir. Pra isso, elas dão uma picada de agulha no pézinho do bebê, e me disseram que se a glicemia dele não subisse, a gente não poderia deixar o hospital. Fiquei desesperada, e seguindo o conselho de umas das enfermeiras, só deixava medirem a glicemia dele quando ele tivesse acabado de mamar. E deu certo! A glicemia foi subindo até chegar no nível que eles acham recomendado.
Não me lembro certinho dos horários de visita, mas como fiquei em quarto coletivo, não pude ter nenhum acompanhante durante a noite. Ficamos o Pietro e eu, e a moça do meu lado com o bebê dela. Essas foram as 48 horas mais difíceis da minha vida, pois não podia me levantar muito da cama e estava com meu filho recém-nascido, só contando com a ajuda das enfermeiras e das visitas durante o dia.
Nada é melhor do que nosso lar, nosso cantinho...
E o tempo, que vai fazendo com que a gente amadureça melhor as idéias e aprenda a lidar com os desafios dessa aventura maravilhosa que é ser mãe.

Um comentário:

  1. Que lindo!!!!
    Espero que quando eu tiver um nenê meu parto seja igual ao seu...
    só que eu não quero ficar o tempo todo acordada é claro (rsrs)...

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