Pra quem não sabe ou não leu aqui, tive meu filho Pietro na maternidade do Hospital Samaritano de Campinas, em 2009, e as impressões que ficaram sobre o lugar até hoje são boas.
Minha cesareana foi feita pela minha própria ginecologista e o marido dela que também é médico obstetra.
Não me lembro do nome do anestesista (vou procurar na papelada em casa), mas também gostei dele pois parecia ser simpático. Enquanto ele estava aplicando a anestesia na minha coluna, já comecei a sentir as pernas formigarem (ai que aflição lembrar disso agora) e não senti nadinha dali pra frente, só a emoção de ver e ouvir meu filhote chorando. Na verdade senti uma "fisgada" na hora em que uma das enfermeiras estava colocando a sonda na minha bexiga. Até hoje não sei o que foi aquilo, já que estava anestesiada e não deveria ter sentido nada...
As enfermeiras foram muito prestativas, me ensinaram a limpar o Pietro, etc. Não tive muito problema quanto à pega na hora de mamar, já que ele mamou meu colostro logo na salinha de pós-cirúrgico, assim que comecei a sentir minhas pernas.
Assim que ele nasceu, o levaram para fazer os procedimentos normais e o colocaram do meu lado, numa espécie de bercinho com rodinhas. Fiquei o tempo todo com ele do meu lado, o que é muito melhor do que se ele ficasse em um berçário.
Não senti dor nos pontos, mas precisei ficar deitada/inclinada na cama do hospital e então puxava o berço-carrinho pra perto de mim e pegava o Pietro no colo pra amamentar.
Só que muito se engana quem pensa que vai dormir na maternidade!
Fiquei 72 horas acordada! E ainda por cima tiveram as visitas (tanto nossas como as da moça que ficou comigo no quarto), então eu não dormi mesmo. Devo ter cochilado em alguns momentos que o Pietro dormiu de madrugada, mas foram poucos cochilos. No último dia eu tive uma crise de nervos e comecei a chorar desesperada quando a enfermeira veio me dar um comprimido!
Estava tão cansada, tão estressada, que qualquer coisa foi motivo para desencadear um choro incontrolável, e ainda bem que a minha mãe estava lá na hora, daí fui me acalmando.
Gostei da comida do hospital. Tinha café da manhã bem cedinho, depois almoço, café da tarde e janta.
Assim que pude, depois do parto, tomei um bom banho. Uma das enfermeiras me ajudou, até secou minhas pernas por eu não poder me abaixar. O detalhe é que ainda hoje tem gente que acha que não pode lavar a cabeça no pós-parto! E eu lavei até a alma!
A enfermeira-chefe veio no quarto e passou um monte de informações sobre higinene dos bebês, cuidados, etc.
O Pietro estava com a glicemia baixa toda vez que as enfermeiras vinham medir. Pra isso, elas dão uma picada de agulha no pézinho do bebê, e me disseram que se a glicemia dele não subisse, a gente não poderia deixar o hospital. Fiquei desesperada, e seguindo o conselho de umas das enfermeiras, só deixava medirem a glicemia dele quando ele tivesse acabado de mamar. E deu certo! A glicemia foi subindo até chegar no nível que eles acham recomendado.

Nada é melhor do que nosso lar, nosso cantinho...
E o tempo, que vai fazendo com que a gente amadureça melhor as idéias e aprenda a lidar com os desafios dessa aventura maravilhosa que é ser mãe.
Que lindo!!!!
ResponderExcluirEspero que quando eu tiver um nenê meu parto seja igual ao seu...
só que eu não quero ficar o tempo todo acordada é claro (rsrs)...