Ao longo desses 3 anos, até mesmo antes do Pietro nascer, tenho ouvido inúmeros conselhos e sugestões de como cuidar do meu filho. Inclusive na hora de escolher o(a) pediatra.
Uma coisa é fato: você que vai ser mãe pela primeira vez, vai ouvir MUITA coisa.
Na maioria das vezes são sugestões e conselhos de pessoas com boas intenções e vontade de ajudar. Mas também tem aqueles que amam palpitar sobre a vida alheia. Assistem Supernanny ou lêem algum livro do Içami Tiba e pronto: já se acham altamente qualificados para educar crianças - no caso, os filhos dos outros.
A verdade é que a gente precisa saber "filtrar" essas informações mesmo que venham de pessoas muito bem intencionadas. Veja bem, não estou dizendo que não se deve ouvir conselho nenhum. Ao contrário, a gente precisa de uma "luz" afinal sentimos a responsabilidade de pôr um ser humano no mundo e ficamos sem saber o que fazer, como agir, o que é certo ou errado, faz mal, etc.
Filtrar as informações é pesquisar a respeito e agir de acordo com o que seu instinto de mãe diz. Sim, essa coisa do instinto é real. Ás vezes estamos à beira de fazer alguma coisa levada por uma idéia de outra pessoa, aí vem aquela "vozinha" lá no fundo que diz: "é melhor não!" e a gente muda de idéia. Essa tal voz é o instinto, sexto sentido de mãe ou seja lá como for classificado, mas existe.
Portanto, na hora de escolher um pediatra ou de ouvir conselhos sobre a criação de seu filho, aprendi que temos que analisar.
Muitas pessoas dizem: "Ah, mas tal pediatra é super experiente!" ou então: "se ele falou, quem sou eu pra discordar?!"
Ora, você é a mãe!
Tirando a parte mais técnica que envolve o diagnóstico e tratamento de doenças, por exemplo (afinal anos de estudos em Medicina também não são à toa e respeito muito todos os profissionais), cada criança é de um jeito e nas questões comportamentais podem até existir padrões pré-estabelecidos por estudiosos mas somos todos passíveis de variações.
Li uma reportagem na revista Veja, em Outubro de 2009, sobre o lançamento do Manual da Sociedade Brasileira de Pediatria e novas constatações dos médicos. Para se ter uma idéia, há anos atrás os estudos tinham sido baseados por meio da observação pura e simples do comportamento infantil. Só então quando foi possível flagrar o cérebro dos bebês em atividade e acompanhar seu desenvolvimento, é que os rumos da pediatria mudaram drasticamente.
O que eu quero dizer é: confie no profissional de sua escolha, mas também é bom se informar, abrir a mente para as informações e principalmente, seguir o instinto materno.
P.S.: Muitos pais também desenvolvem esse instinto ;)
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