30 de dezembro de 2014

Papai Noel "velho batuta", meu aniversário e as festas de fim de ano


Nunca achei o Natal muito empolgante, apesar de ser meu aniversário. 
Também nunca fui religiosa. Tenho mais afinidades com o culto à natureza, com outros pontos de vista espiritualistas, do que com a idéia mesmo do Cristianismo.
Só que assim como não pretendo impôr nenhuma religião ao Pietro, também não crio muitas fantasias mirabolantes em torno do Papai Noel e afins.
Não o privo de viver a fantasia, mas também não crio mil expectativas em torno dessas datas.
Só acho que as pessoas deveriam exagerar menos nessas festividades e tentar viver os outros 364 dias do ano da mesma forma, distribuindo abraços e bondades. Serem mais coerentes com o que pedem e que dizem desejar aos outros.
Voltando ao assunto do papai Noel, o Pietro diz que "acredita e não acredita".
Gosto de observá-lo, tentar entender o que passa na cabecinha dele.
Ele nunca teve medo da figura do papai Noel, não. Pelo contrário.
Ele sabe que tem o papai Noel dos shoppings, e conhece a lenda do homem que vivia no pólo Norte e distribuía presentes. A partir daí, deixamos pra ele tirar as próprias conclusões :)

Outra coisa que notei no Natal é que em nenhum momento ele ficou olhando ou me pediu pra comer carne. Parece bobagem falando assim, mas em mais de 1 ano sendo Vegetariano por escolha própria, ele não me pediu carne nenhuma vez. Nem mesmo nas festas em casas de parentes, nada.
Eu faço o pratinho dele, ele senta e come. Isso quando senta, né rs.


Mas o que me preocupa de verdade é o consumismo nessas datas.
Pietro ganha vários presentes dos parentes que o querem bem, mas fica pra mim e pro meu marido a missão de explicar que aquilo não é o mais importante.
Que amor não se mede pela quantidade de presentes, e que algumas crianças não ganham nada.
Eu sei que ainda é muito difícil dele entender, claro. Mesmo assim acho importante que seja dito, já que as crianças aprendem muito através de exemplos, também.
Enfim... ter o Pietro me fez sair do tédio que eu sentia no meu aniversário.
Criá-lo e educá-lo é um privilégio e também meu maior presente. E não deixa de ser minha missão mais importante, também.
Soa clichê, mas é exatamente o que eu sinto.
Feliz Natal!

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