13 de outubro de 2015

Ultrassom de Translucência nucal, 12 semanas [aí vem uma menina!]

Hoje o dia começou com várias emoções rs.
Acordei toda ansiosa porque finalmente chegou o dia do ultrassom de Translucência Nucal:
Translucência nucal é uma medida tirada no ultrassom morfológico do primeiro trimestre, um exame de rotina. Seu principal objetivo é ajudar a detectar o risco de síndrome de Down e outras anomalias cromossômicas, além de problemas cardíacos.

Ainda será cedo para detectar com certeza o sexo do bebê só pela imagem, embora ultrassonografistas experientes arrisquem dar um palpite, com precisão máxima de 80%. 

Veja mais: http://brasil.babycenter.com/a25008303/transluc%25C3%25AAncia-nucal#ixzz3oUTyQcFW
E então, o telefone toca e a moça do laboratório me diz que a máquina do ultrassom estava que-bra-da! 
Ou seja, ela estava cancelando meu exame.
Comecei a ligar em vários lugares, mas não estava conseguindo encontrar nenhum em que pudesse fazer o exame ainda nessa semana. Esse ultrassom precisa ser feito entre 12 e 13 semanas, e como estou com uma diferença de alguns dias da data da última menstruação x ultrassom, fiquei desesperada. Xô, urucubaca!
Foi então que me ligaram novamente da clínica, avisando que a máquina tinha sido consertada e que eu poderia fazer o exame - ufa!!! Haja adrenalina, viu...
Gostei muito do atendimento lá na clínica, e a médica que fez meu ultrassom era a mesma que me atendeu no PS da maternidade, daquela última vez em que estava com dor. Super simpática, viu todos os detalhes do bebê e foi me explicando direitinho (eu pergunto tudo, sou chata mesmo).
Fiquei super feliz e aliviada em saber que está tudo bem com o bebê, e que provavelmente (segundo a médica, com 70% de chance) de ser umA meninA!

Chorei de alegria, eu queria MUITO uma menina mesmo!
Não pra viver uma espécie de "sonho cor-de-rosa", criá-la como uma princesa bobona e indefesa (graças aos desenhos mais modernos essa imagem de princesa bobóca está aos poucos se modificando), mas criar uma mulher é uma responsabilidade tão grande como criar um homem pra que ele não seja machista. E eu estou muito feliz, pois terei uma companheira :-)
É difícil explicar agora tudo o que passa pela minha cabeça, mas eu estou realmente feliz.
A vida tem valido a pena, desde que me curei da depressão e resolvi vivê-la de verdade.
É isso. Esse amor não tem explicação, ele transcende qualquer coisa.

Dia das Crianças sem presente, mas com presença


Esse ano resolvemos que faríamos algo diferente dos anos anteriores, no Dia das Crianças.
Geralmente nós passeamos com o Pietro, mas dessa vez conversei bastante com ele sobre o fato dele já ter muitos brinquedos e não precisar de mais um.
O Pietro é uma criança muito bacana, gosta de compartilhar as coisas, os brinquedos... Mas ainda tem dificuldades em doar brinquedos que não usa mais.
E por mais que me digam para conversar com ele, explicar que existem crianças que não têm brinquedos e ficariam muito felizes em ganhar algum dele, eu já faço isso há alguns anos! SEMPRE converso, explico a importância de doar... Mas acho que ele só vai entender mesmo com o tempo.
Então, combinamos que passearíamos todos os dias no fim de semana e feriado, e assim foi.
Tomamos sorvete, brincamos na areia, nos divertimos bastante!
Foi muito bom brincarmos juntos, e o melhor foi que ele entendeu bem a idéia - e a aceitou super bem, também.
E apesar de não termos comprado brinquedos pro Pietro, ele acabou ganhando presentes das minhas tias.
Eu realmente espero que logo ele entenda o quanto é gratificante partilhar o que temos com as pessoas. Estou fazendo minha parte para incentivar isso da parte dele.



8 de outubro de 2015

"Precisamos cuidar umas das outras..."

Texto publicado originalmente na página do Facebook:

"Hoje tive duas situações que envolvem esse assunto - Amamentação:
uma negativa, de uma pessoa da família que se ofendeu com as postagens, descurtiu a página e resolveu esquecer todo o apoio, o ombro amigo que pude oferecer pra incentiva-la a continuar amamentando quando precisou;
e outra super positiva, em que uma amiga querida relatou que conseguiu deixar o complemento de lado e está super feliz amamentando seu bebê.
Falar em amamentação e em alguns tipos de assuntos acerca da maternidade é muito delicado, como comentei no vídeo. Fico triste quando vejo mulheres se fechando para a troca de idéias, de experiências, e só enxergando julgamentos.
[Se eu tivesse me fechado assim por ter passado por uma cesariana eletiva, por exemplo, não estaria aprendendo tantas coisas importantes sobre o parto normal].
Mas tenho consciência de que pelo menos aqui no Mãe aos 24 há sempre o comprometimento com o respeito, acima de tudo.
Essa é uma página de um blog pessoal criado por uma mulher, mãe, com a crença em um mundo melhor.
Quero muito concluir esse curso de aleitamento materno pra complementar o que ainda me falta para poder ajudar voluntariamente outras mães com dificuldades. E acredito que, independente de uma mãe ter amamentado ou não, ela pode ser sim uma disseminadora de informações, ajudando outras mulheres a conseguirem.
Um abraço bem especial à todas que acompanham essa página (e esse blog), e que de certa forma fazem parte da minha vida também.
Tamo juntas <3 p="">

6 de outubro de 2015

Amamentação e a "não-amamentacao": contos de fadas, polêmicas e onde encontrar apoio.

Nesses últimos dias tem acontecido uma certa movimentação nas redes sociais devido uma figura pública da TV ter postado um "desabafo" sobre o insucesso dela com a amamentação.
Como figuras públicas também são formadoras de opinião, elas têm um poder muito grande de convencimento e/ ou desmotivação nas pessoas.
Como mãe que conseguiu amamentar por 2 anos e meio, ativista pelo aleitamento materno e sobretudo - como mulher - me preocupo com esse tipo de postagem.
Me preocupo, porque sei que nos dias de hoje amamentar é quase raro. E existem vários fatores que acabam sendo decisivos quando a amamentação não acontece.
Mas ao invés de escrever um texto sobre isso, resolvi FALAR sobre o assunto, e o resultado é esse vídeo aí:


Também gostaria de deixar o link para esse texto da Kalu Brum, que até o momento é um dos mais completos e mais ricos em informações que li recentemente:

Sobre a celebridade que não conseguiu amamentar

Leia aqui

2 de outubro de 2015

Primeira consulta de pré-natal

Nessa gravidez estou tendo vários "sintomas" que não tive na gravidez do Pietro. E apesar de um médico grosseiro ter dito que é porque estou velha (se 30 anos é velha, já não sei de mais nada), o fato é que SIM, cada gestação é diferente, mesmo que seja da mesma mãe com o mesmo pai.
Estou grávida de 10 semanas e alguns dias, de acordo com o ultrassom que deu diferença com a data da última menstruação (mas isso é bem comum) e já vomitei bem mais vezes do que na gravidez inteira do Pietro rs.
Desde o último final de semana estava sentindo umas dores muito fortes no baixo-ventre, principalmente do lado direito. E como não senti nada parecido na primeira gravidez, comecei a ficar encanada.
Ignorei o fato de ter ficado horas a fio sentada, trabalhando e estudando para a prova de certificação do trabalho (que por sinal passei lindamente com um 9!) e só conseguia pensar que alguma coisa de ruim estava acontecendo. Afinal de contas, basta consultar o Dr. Google para achar que está morrendo!
Além disso, sempre tem uma galera que curte te deixar ainda mais preocupada sem nem ter o trabalho de entender o que realmente está acontecendo.
Corri para o pronto-socorro, fiz um ultrassom e estava tudo certo - o bebê está bem, ufa!
Mas já vi que isso vai ser uma constante nessa gestação (os palpites trevosos), ainda mais quando souberem que planejo um parto natural.
Quero muito passar pela experiência de um VBAC (Vaginal Birth After c-section / Parto vaginal após cesária) e eu sei que é possível. Para isso estou procurando me informar o máximo que puder lendo livros, participando de grupos online... Até já tenho uma doula (que além disso é minha amiga querida).
Tenho alguns meses ainda pela frente para me preparar física e mentalmente para isso, então é o que vou fazer. Além de desenvolver uma cara de alface nível master para os pitacos alheios né.
Ontem fui à primeira consulta de pré-natal com uma obstetra indicada pela minha doula, que é bem conhecida no campo da humanização da assistência ao parto, e gostei muito!
Ela me explicou sobre as dores, que estão relacionadas ao aumento de tamanho do meu útero e que é algo completamente normal.
Não estou me sentindo "abandonada" como estava antes. A médica que eu estava me consultando não tinha me passado o número de celular para eventuais emergências, e só tinha conseguido consulta mais de um mês depois. Assim não dava.
Agora vou fazendo o acompanhamento médico, me concentrando em informação de qualidade e no apoio das pessoas que realmente se preocupam comigo.
Mas acredite: quando te disserem que cada gestação é diferente uma da outra, é verdade ;-)