25 de novembro de 2010

Eu deveria deixar meu bebê dormir comigo?

Este artigo foi retirado do Capítulo 4 do livro de Aletha Solter, "The Aware Baby (revised edition)" - "O Bebê Atento” (edição revisada)

Os indivíduos jovens de todos os mamíferos terrestres dormem em proximidade íntima a suas mães. Durante milhões de anos nos tempos pré-históricos, as crianças humanas provavelmente dormiam com suas mães. Nas tradicionais culturas tribais de hoje a prática de dormir com as crianças ainda é totalmente comum. Porém, nas culturas tecnologicamente avançadas da América do Norte e Europa, esta prática foi amplamente abandonada em favor dos berços. Na maioria das casas, a criança nem sequer dorme no mesmo quarto que seus pais.

Quando e como a prática natural de dormir com as crianças se perdeu na Cultura Ocidental? Durante o século 13 na Europa, os padres católicos foram os primeiros a recomendar que as mães parassem de dormir junto com as crianças.(1) Apesar da razão primária para este conselho ter sido provavelmente o surgimento do patriarcado e o medo de muita influência feminina nas crianças (principalmente nos meninos), a razão alegada para a recomendação era o medo de que se pudesse sufocar as crianças, situação mais conhecida como "overlaying" (rolar por sobre o bebê). Agora já se acredita que na maioria dos casos as mortes de crianças durante a Idade Média foram causadas por doença ou infanticídio. Quando um sufocamento acidental ocorria, era provavelmente porque um dos pais estava sob influência do álcool.

Leia mais em: http://solucoes.multiply.com/journal/item/8
Este texto pode ser lido, original em inglês, em http://www.awareparenting.com/sleep.htm
Traducao: Andreia Mortensen

23 de novembro de 2010

Supernanny? Só se for para os pais!


Me desculpem, mas até hoje não vi UMA família que tenha chamado a ajuda da supernanny (a brasileira ou a britânica) em que os culpados da desordem sejam as crianças, realmente.
O que eu vejo são pais ausentes, que largam tudo na mão das esposas, crianças deprimidas ou revoltadas com o pouco caso dos pais, e casais que não dão conta de criar nem mesmo um, quanto mais um monte de filhos.
Daí vem uma desconhecida, que tem que pôr ordem na casa e dizer: "Hello, vocês têm que agir como pais!" - algo óbvio mas de que os incompetentes não tinham se tocado ainda.
Daí ela vira uma herína, salvadora da pátria com um monte de regras e sistemas de recompensas.
Posso ser mãe de primeira viagem, mas se tem uma coisa em que acredito muito, é de que os pais dão exemplo. Sejam bons ou ruins.
Como você vai exigir do seu filho uma conduta que você mesmo não tem?
Vi episódios em que ela incentivou o desmame abrupto de uma criança com pouco mais de 1 ano (sendo que o Ministério da Saúde recomenda o aleitamento materno até 2 anos ou mais), mandou mães deixarem seus filhos chorando no quarto, sozinhos...
Como é que uma criança de dois anos vai ficar no tal cantinho da disciplina pensando no que fez?
Como é que uma mãe consegue deixar o filho chorando, até chegar na exaustão e cair de sono no berço?
Não suporto a idéia de uma desconhecida me dizer como devo criar meu filho. E se esses pais solicitam o apoio dela, é porque eles mesmo estão precisando de terapia pra perceber e assumir a responsa.
Preste atenção: o problema nunca é a criança. São as "crianças" brincando de criar outras crianças.
Quem tem que ficar no tal cantinho e repensar sua conduta, são os pais, que já têm condições suficientes para isso.

20 de novembro de 2010

Amamentação versus Pediatras


Por incrível que pareça, a maioria dos pediatras desencoraja a amamentação de uma forma inexplicável.
Fomos à vários deles, e cheguei a conclusão de que não adianta. Pediatra só é bom pra tratar alguma doença, mesmo. Não adianta querer ouvir conselhos de como criar seu filho porque só os pais sabem o que é melhor, mesmo que por instinto.
O que vale é a lei da natureza, a intuição e o amor que a gente sente. Coisa que anos de faculdade não vale tanto.


1º Aniversário - 01/09/2010



 Demorei para colocar algo aqui sobre o aniversário do Pepê, primeiro por causa da correria do trabalho. E segundo, porque diga-se de passagem, não nos divertimos o tanto que esperávamos nos dias que se seguiram...
Fizemos a festinha bem simples, com o tema do Cocoricó, mas só convidamos os parentes mais próximos porque músico e professora não ganham $ bem, sabe como é.
E além disso tivemos uma grande ajuda da minha tia Cris. Ela deu muita coisa de presente, e ajudou a gente a arrumar, porque pais de primeira viagem sem dom pra artesanato... ixi! rs.
Foi simples, poucas pessoas, mas gostoso. O problema é que o próprio aniversariante estava doentinho!
O Pietro estava com rotavírus, só que como ele tinha tomado a vacina, teve em um grau um pouco mais leve. Porém teve febre, dor de barriga e vomitou na noite da festinha e até alguns dias depois.
Em seguida foi o Antonio, meu marido, que ficou um pouco pior.
Depois dele, fui eu. E achei que ia dessa pra melhor (ou pior, sabe-se lá rsrs).
Portanto, valeu pela comemoração de um ano do nosso filho maravilhoso, mas saúde é sempre o melhor presente.

19 de novembro de 2010

Ter um filho... O SEU filho.

"Um dia me disseram que ter um filho e abrir mão de tudo ia ser difícil.
Me falaram das dores do parto, do corpo diferente depois, das noites mal dormidas e da juventude perdida. Mas nunca me contaram que o difícil mesmo era tentar ganhar o mundo e não poder ficar com esse pedacinho de mim 24hs por dia.
Que cada sorriso que eu ganho vale mais que uma balada, que dinheiro, carreira...
Não me contaram que esse cheirinho de bebê empreguina na alma e que ficar sem ele, nem que seja só para comprar alguma coisa para comer fosse doer mais que a própria fome. E que ficαr sem ele, nem que sejam por algumas horas dói mais do que o próprio parto.
Agora eu sei porque nunca gostei de ouvir...

As pessoas falam demais, criticam demais, reclamam demais.
A vida é feita de momentos marcantes em meio a uma rotina diária, e esses momentos podem ser bons ou ruins. Por isso temos sempre duas opções: reclamar ou simplesmente ser feliz. Eu escolhi ser feliz... Sempre!!!" (Ingrid Rocha)