Às vezes tenho a impressão de que estou escrevendo pra mim mesma e que ninguém lê, mas não é verdade.
Criei esse blog em Janeiro de 2009, assim que soube que estava grávida, pra contar sobre a minha gestação, sobre minha nova vida de mãe e também pra compartilhar informações envolvendo a maternagem.
Não é nada fácil nem tranquilo ser responsável pela vida de um novo ser humano. E até pouco tempo atrás a troca de informações era feita no boca a boca, nos conselhos das pessoas mais velhas, numa pediatria mais baseada em teorias.
E então me vi com um recém-nascido no colo, ouvindo todo tipo de conselho, e a "recomendação" que mais me marcou foi a do primeiro pediatra em que levei meu filho: a de deixar meu filho chorando no berço e só pegá-lo no colo de 3 em 3 horas(!)
A partir daí comecei a literalmente entrar em parafuso, porque isso não era uma atitude, um comportamento que eu faria naturalmente. E esse pediatra é muito conhecido, tem muitos pacientes e é profissional há anos!
Comecei a trocar idéias com outras mães na internet, a procurar evidências, a questionar. E conheci outras mães que pensam como eu, e profissionais da área de saúde, pediatras também. E tenho descoberto tantas coisas, que fizeram com que minha visão sobre ser mãe se tornasse algo mais ativo do que simplesmente repetir costumes.
Uma maternidade mais consciente.
Se engana quem acha que ser mãe é estagnar, é parar. Ao contrário, é um novo estilo de vida começando. Mãe e filh@ descobrindo o mundo.Tenho aqui no blog, links para alguns dos grupos que me ajudaram - e ainda ajudam - MUITO quando tenho dúvidas. E olha que não são poucas!
Grupos do Orkut que migraram para o Facebook, como: Soluções para noites sem choro, Grupo Virtual de Amamentação, Pediatria Radical (tenho o livro que é uma compilação do próprio grupo no Orkut) e recentemente me tornei fã do blog Cientista que virou mãe e outras páginas no Facebook que procuro sempre postar os links aqui.
Quando falo de maternagem ativa, consciente, me refiro a ouvir e sentir o que meu filho precisa, seguir meus instintos e procurar estar consciente do que estou fazendo. Para que nada do que eu faça por ele se torne mera repetição sem sentido.
P.S.: Sobre a "recomendação" do tal pediatra: não deixo nem meus bichinhos chorando, muito menos minha própria cria ;)